O valor do feminino…
Hoje vamos falar do valor do feminino (#valordofeminino). Peguei emprestado esse hashtag, vocês vão ver de onde, mais abaixo.
Quantos de vocês já viveram aquele momento quando somos expostos a algo ou um conceito novo que nunca havíamos visto (ou notado) e de repente o vemos por todos os lados? Igualdade entre homens e mulheres certamente não é um conceito novo para mim, lógico. Além de simplesmente existir como uma mulher, fui a uma universidade nos EUA ultra liberal (Brown University). Foi lá que vi pela primeira vez um casal de lésbicas conviver na maior naturalidade. Foi lá que fui a um workshop por uma professora que nos ensinava a masturbar (com vídeo, biscoitos e chá depois). Foi lá que me diverti horrores num fim de semana LGSA (que hoje na escola ainda mais liberal de minha filha foi corrigido a LGBTQA) onde artistas gays se apresentavam e jovens de várias universidades próximas vieram participar. Eu sempre me considerei uma pessoa de mente aberta.
Mas daí nasceu a internet. E o meu mundo caiu! AINDA BEM! Meus valores e conceitos puderam ser questionados por um maior número de mentes pensantes e eu pude escolher. Acredito que um dos serviços mais importantes da nossa vida cotidiana é a “curadoria” ou “edição”. O fato que você passe por esse blog com uma certa regularidade indica que você deve acreditar na minha curadoria de informação e imagens. O jornal ou portal que você escolhe, o museu, a rádio, o restaurante, os guias são todos edições do tanto que tem por aí. Então a busca de uma boa curadoria é um dos meus objetivos no dia a dia. Por enquanto, os meus favoritos são o International New York Times, o site Business of Fashion, o portal da BBC e a série de vídeos do TED Talks.
(Parêntese, se você não conhece o TED, por favor o faça já! Ele mudou a minha vida mais que uma vez! É uma conferência anual na California. Cada ano tem um tema diferente. Os orador tem 20 minutos. Ele pode falar, dançar, tocar, cantar o que quiser por 3 a 20 minutos mas não mais. Isto porque a nossa concentração não passa muito disto. Participar da platéia é caro e muito limitado. Mas como eles mesmos professam “Ideas worth spreading”, compartilham estas idéias colocando vídeos de todos os “Talks” no site. Hoje em dia já existem mini-TED’s pelo mundo afora, inclusive no Brasil. Vale a pena procurar no Youtube AQUI ou no site os vídeos em geral, inclusive os com legendas em Português ou na nossa língua.)
Estas curadorias de informação são necessárias porque sozinhos não temos mais tempo para folhear tudo e escolher o que ingerir. Ou às vezes não confiamos no nosso gosto. Tem uma ótima razão para isso. Foi o que acabei de aprender com o último vídeo que assisti no TED pelo professor Christopher Bell, especializado no estudo da cultura popular, com foco nas maneiras em que raça, classe e gênero se cruzam em diferentes formas de mídia, ele fala de um conceito que é estudado, public pedagogy (pedagogia pública). É como as sociedades ensinam ideologias e basicamente como aprendemos sobre outras pessoas e o mundo e como as mídias tem influência nisto. Ele fala como de 50 companhias que controlavam a mídias em 1985, hoje são só 6! E o mais importante, como elas não “vendem” o conceito de igualdade de gêneros. Usa como exemplo a inexistência de super heróis femininos. Eu não vou explicar direito, então peço que vejam o vídeo ou leiam o texto abaixo.
Mas falando de coincidências… A seguir assisti a outro vídeo no TED pela brasileira Julia Bacha. Ela fala sobre como mulheres travam conflitos sem violência! Expõe como sociedades que respeitam o papel da mulher tem tido conflitos menos violentos! Coloco o vídeo dela abaixo também.
Mas de onde vieram todas estas coincidências? Originaram nos primeiros minutos do meu dia quando antes mesmo de sair da cama dou uma olhada no meu celular. Recebi uma mensagem da amiga Paula Trabulsi, produtora e diretora de todos os vídeos Costanza e Marilú (se você ainda não viu, te convido a vê-los AQUI). Ela acaba de lançar uma série de vídeos para a Molico, HUMANIDADE [EM MIM], onde apresenta histórias de homens e mulheres que revelam os valores femininos que habitam em todos nós. #OValorDoFeminino !! Alas!!
E foi através de tudo isto, hoje de manhã, que quase aos prantos vim escrever este post para vocês. Entendi melhor o valor que nos é passado na sociedade e na mídia quanto ao ser feminino, ser mulher, tanto para homens quanto para mulheres! Este post é um desabafo. E como a curadoria é minha (um quanto déspota) dei essa surra que espero toque seus corações, como fez a mim! Bom dia a todos!
Abaixo os vídeos. Infelizmente naqueles em inglês não tem legendas em Português e nem o texto traduzido. Mas fiz uma rápida tradução no Google. Não é perfeita, mas quebra um galho.
Se não abrir o vídeo, clique AQUI
Se não abrir o vídeo, clique AQUI
Esse vídeo abaixo da série Humanidade [EM MIM] mostra várias histórias pessoais que revelam conceitos femininos como Ponderar, Compreender, Acreditar, Escutar, Inspirar, Humanizar entre outros lindos… mas não só em mulheres! Me impressionei pois vários falam justamente de lições de vida indoutrinadas pela “pedagogia publica” que falamos acima. E o momento da realização e da escolha do que fazer com a tua vida, é emocionante!
Este é o vídeo completo mas também existem os individuais no canal Molico no YouTube AQUI. Todos tem legendas em inglês e português.
Se não abrir o vídeo, clique AQUI
Sei que é institucional a grana que pagou o vídeo da Molico, mas não é melhor que seja gasta assim?… Não é uma pequena forma de desmontar o monopólio da informação do qual fala o Professor Bell?
Abaixo a tradução do Google do texto do Dr. Christopher Bell
00:11
Passo a maior parte do meu tempo pensando sobre as meninas, o que é um tipo de coisa estranha para um homem crescido em nossa sociedade a dizer. Mas eu sim. Passo a maior parte do meu tempo pensando sobre as meninas, e eu acho que é principalmente porque eu tenho um. Essa é a minha, e eu acho que você realmente gosta dela. Ela é inteligente e engraçado e gentil com as pessoas e um bom amigo. Mas quando eu falo sobre a minha filha, a palavra que eu encontro-me mais a dizer é “atleta.” O meu filho de atlético. Ela é forte e rápido e tem grande equilíbrio e bom controle do corpo. Ela é uma três vezes, back-to-back-to-back campeão estadual em Shaolin Kempo. Aos nove anos de idade, ela já é meio caminho para uma faixa preta. Minha filha é atlético.
01:03
Agora, quando um homem que é de seis pés dois e 265 libras está na frente de você e diz que sua filha é atlético, você pode pensar que é um reflexo do que ele. Não é.
01:13
(Riso)
01:14
Minha esposa na escola foi um jogador de futebol todo-estado por duas vezes e foi duas vezes o jogador de voleibol todo-estado, e eu joguei “Dungeons and Dragons”. E é por isso que, embora a minha filha é um atleta, ela também é uma grande nerd, que eu amo. Ela anda em torno de nossa casa em um manto de chamas que ela fez a si mesma. Ela se senta no Trono de Ferro –
01:36
(Riso)
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mesmo que ela nunca viu “Game of Thrones”, principalmente porque não somos os piores pais que já viveram. Mas ela sabe que há alguém chamado a Mãe de Dragões, e ela mesma chama que e ela adora. Ela é uma grande fã de quadrinhos. Agora, seu personagem favorito é Groot. Ela adora Groot. Ela adora The Incredible Hulk. Mas a minha filha realmente no coração, a sua coisa é Star Wars. O meu filho é um Jedi. Apesar de alguns dias ela também é uma Sith, que é uma escolha que eu posso respeitar.
02:09
(Riso)
02:10
Mas aqui é a pergunta que eu tenho que perguntar. Por que é que quando minha filha se veste, se é Groot ou The Incredible Hulk, quer se trate de Obi-Wan Kenobi e Darth Maul, porque é que todos os personagens que ela se veste como um menino? E onde estão todos os super-heróis do sexo feminino? E isso não é realmente a questão, porque há uma abundância de super-heróis do sexo feminino. A minha pergunta é realmente, onde está todo o material super-heroína? Onde estão os trajes? Onde estão os brinquedos? Porque todos os dias quando a minha filha toca quando ela se veste, ela está aprendendo coisas através de um processo que, na minha própria linha de trabalho, como um professor de estudos de mídia, nos referimos como pedagogia pública. Ou seja, é como as sociedades são ideologias ensinado. É como você aprendeu o que significava ser um homem ou uma mulher, o que significava se comportar em público, o que significava ser um patriota e ter boas maneiras. É todas as relações sociais constituintes que nos compõem, como um povo. É, em suma, como nós aprendemos o que sabemos sobre outras pessoas e sobre o mundo. Mas vivemos em uma sociedade saturada de mídia de 100 por cento. O que isto significa é que cada aspecto de sua existência humana fora de suas funções corporais básicas é, de alguma forma tocados pela mídia. A partir do carro que você dirige para o alimento que você come para as roupas que você veste à maneira como você construir suas relações com a própria linguagem que você usa para formular pensamento – tudo isso é de alguma forma mediada. Portanto, a resposta em nossa sociedade a forma como aprendemos o que sabemos sobre outras pessoas e sobre o mundo é, em grande parte através da mídia.
03:49
Bem, há uma ruga na medida em que, na medida em que a nossa sociedade, a mídia não simplesmente existir como tecnologias e dispositivos de distribuição de informações. Eles também existir como entidades empresariais. E quando a distribuição de informação está ligada ao ganho financeiro, há um problema. Como grande de um problema? Bem, pense sobre isso: em 1983, 90 por cento dos meios de comunicação americanos foram detidas por 50 empresas. Em qualquer mercado, 50 empresas que fazem alguma coisa é um monte de empresas. É um monte de diferentes visões de mundo. Em 2015, esse número foi reduzido para seis, seis empresas. Eles são NBCUniversal Comcast, AOL Time Warner, a Walt Disney Company, News Corp, Viacom ea CBS Corporation. Estas seis empresas produzem nove em cada 10 filmes que você assiste, nove em cada 10 programas de televisão, nove em cada 10 canções, nove em cada 10 livros. Então, minha pergunta para você é, se seis empresas controlam 90 por cento da mídia norte-americana, quanta influência você acha que eles têm sobre o que você está autorizado a ver todos os dias?
05:02
Porque em estudos de mídia, nós gastamos muito tempo dizendo que a mídia não pode nos dizer o que pensar, e eles não podem; eles são terrível nisso. Mas isso não é o seu trabalho. Mídia não nos dizem o que pensar. Mídia nos dizer o que pensar. Eles controlar a conversa, e no controle da conversa, eles não tem que fazer você pensar que eles querem que você pense. Eles só você pensar sobre as coisas que eles querem que você pense, e mais importante, não pensar sobre as coisas que você não para pensar. Eles controlam a conversa.
05:32
Como isso funciona na prática? Vamos apenas dar uma dessas empresas. Nós vamos fazer um caminho fácil. Vamos falar sobre o Walt Disney Company por um segundo. A razão pela qual eu sempre escolher a Walt Disney Company é este. Existe uma única pessoa nesta sala que nunca viu um filme da Disney? Olhar em volta. Exatamente. Eu escolhi a Disney porque eles têm o que chamamos de 100 por cento de penetração na nossa sociedade. Cada pessoa foi exposta à Disney, por isso é fácil para mim usar. Desde 1937, a Disney fez a maior parte de seus dinheiro vendendo princesas para as meninas. É feito um enorme pedaço de seu dinheiro. A menos, claro, a princesa sua filha está interessado, como a minha filha é, é um presente.
06:10
Veja-se, em 2012, a Disney comprou a LucasFilm para a soma de quatro mil milhões de dólares, e imediatamente eles inundaram as lojas Disney com Han Solo e Obi-Wan Kenobi, com Darth Vader e Luke Skywalker e Yoda e não a Princesa Leia. Por quê? Porque esta princesa mexe-se a pedagogia pública para estas princesas. Assim, a Disney não colocou mercadoria Princesa Leia na loja, e quando as pessoas iam para a Disney e disse: “Ei, onde está todo o material Princesa Leia?” Disney disse: “Não temos a intenção de colocar a mercadoria Princesa Leia na loja.” E os fãs estavam irritados e eles levou para o Twitter com a hashtag #WeWantLeia. E Disney disse: “Espere, isso não é o que quis dizer. O que quis dizer foi, não temos qualquer mercadoria Princesa Leia ainda, mas nós o faremos.” E isso foi em 2012, e é 2015, e se você ir para a Disney Store, como recentemente tem, e olhar para a mercadoria Princesa Leia, você sabe quantas Princesa Leia itens existem na Disney Store? Zero, porque a Disney não tem a intenção de colocar a Princesa Leia na loja.
07:10
E nós não devemos nos surpreender, porque descobrimos que foi sua política, quando comprou a Marvel em 2009, no valor de 4,5 bilhões de dólares. Porque quando você faz um monte de dinheiro vendendo princesas para as meninas, é também uma espécie de querer ganhar dinheiro com os rapazes. E então o que melhor vender os rapazes do que super-heróis? Então agora a Disney teve acesso a Capitão América e Thor, O Incrível Hulk, e eles tinham acesso até mesmo para um grupo de super-heróis ninguém nunca tinha sequer ouvido falar. Isso é o quão bom Marvel foi na venda super-heróis.
07:42
No ano passado, eles lançaram um filme chamado “Guardiões da Galáxia.” É um filme que absolutamente não deve funcionar. Ninguém sabia quem eles eram, exceto para nerds de quadrinhos como eu. Um dos personagens é uma árvore de falar. Um dos personagens é um guaxinim antropomórfica. Não deve funcionar. E eles fizeram uma matança off de “Guardians of the Galaxy”.
08:02
Este personagem aqui no meio, o nome dela é Gamora. Ela é interpretada por Zoe Saldana, e ela é forte e inteligente e rápido e luta como um ninja, e ela é interpretada por uma bela mulher negra, e minha filha se apaixonou por ela. Assim como qualquer bom pai nerd, eu fui comprar minha filha Gamora coisas, e quando cheguei à loja, eu aprendi uma coisa muito interessante. Se eu quisesse comprar-lhe uma mochila Gamora, bem, Gamora não é sobre ele. Eles provavelmente deveriam ter comercializado este como “alguns” dos Guardiões da Galáxia.
08:31
(Riso)
08:33
E se eu queria comprar-lhe uma lancheira, ela não estava sobre ele, e se eu queria comprar-lhe um t-shirt, ela não estava nele. E, como uma questão de fato, se eu fui à loja, como eu fiz, e olhou para a tela, você encontrará uma pequena imagem de Gamora aqui, mas se você olhar para qualquer da mercadoria real nessa prateleira, Gamora não é em nada disso.
08:54
Agora, eu poderia ter tomado para o Twitter com a hashtag #WheresGamora, como milhões de fãs fizeram em todo o mundo, mas a verdade era que eu não era mesmo realmente surpreso, porque eu estava lá quando a Disney tinha lançado “The Avengers”. E só este ano, temos um novo filme dos Vingadores, o “Age of Ultron,” e nós estávamos muito animado, porque não havia um, mas dois super-heróis do sexo feminino, Feiticeira Escarlate e Viúva Negra. E nós estávamos muito animado. Mas aqui é a coisa real sobre isso. Apesar de Scarlett Johansson, que é uma das atrizes mais populares na América, joga Black Widow, e Black Widow é a estrela não um, não dois, mas cinco filmes da Marvel diferentes, não há uma única peça de Black Widow mercadorias disponíveis . Nenhum. E se você ir para a loja da Disney e olhar para um traje Black Widow, o que você vai encontrar, é que você vai encontrar Capitão América e O Incrível Hulk. Você vai encontrar Homem de Ferro e Thor. Você ainda vai encontrar War Machine, que não é nem mesmo no filme tanto tempo. Que você não vai encontrar é Black Widow. E eu poderia ter ido para o Twitter com a hashtag, como muitas pessoas fizeram, # WheresNatasha. Mas estou cansado de fazer isso. Estou cansado de ter que fazer isso.
10:04
Em todo o país agora, há miúdos que jogam com o conjunto de jogo Ciclo Explosão Quinjet, onde o Capitão América monta uma motocicleta para fora de um avião em movimento e é realmente incrível. Você sabe o quão incrível é? Tão impressionante que quando isso aconteceu no filme, era Black Widow que fez isso. Não só ela tem sido apagado, mas ela foi substituída por uma figura masculina.
10:30
E então o que é isso nos ensina? Quer dizer, ao longo dos próximos cinco anos, Disney e Warner Bros. e um monte de estúdios de cinema vão lançar mais de 30 longas-metragens com personagens de quadrinhos, e desses 30 filmes de longa-metragem, exatamente dois deles terão leads solo feminina. Dois. Agora, haverá fêmeas no resto desses filmes, mas eles serão companheiros, eles serão interesses amorosos, eles serão membros das equipes. Eles não será o personagem principal. E se o que aprendemos, o que sabemos sobre outras pessoas e sobre o mundo que aprendemos através da mídia, em seguida, essas empresas estão ensinando minha filha que, mesmo se ela é forte e inteligente e rápido e lutas como um ninja, todos os quatro dos quais são verdadeiras dela, não importa. Ela quer ser ignorado como Gamora ou apagado e substituído por um garoto como Black Widow. E não é justo. Não é justo para ela e não é justo para os seus filhos e filhas também.
11:31
Mas aqui é a coisa: Eu estou levantando uma menina, e ela tem um pouco tomboy nela, que por sinal é uma coisa terrível para chamar uma menina. O que basicamente está dizendo é, aqueles traços que definem você, eles não são realmente o seu, eles são apenas emprestado a você para um pouco de meninos. Mas você sabe quanta dor ela vai tomar em sua vida para ter um pouco tomboy nela? Zero. Nenhum. As pessoas vão pensar que é bonito. Eles vão chamá-la resoluto, porque em nossa sociedade, acrescentando chamados traços masculinos para meninas é visto como uma atualização, visto como um bônus. Eu não estou levantando um menino, como Mike.
00:07
Mike é um menino na Flórida. Ele é 11 anos de idade, e a coisa que ele mais ama no mundo é um show chamado “My Little Pony: A amizade é mágica”, como milhões de outras crianças em toda a América. Agora, o show é comercializado para meninas com idades entre cinco a nove, mas existem milhões de meninos e homens adultos que gostam de “My Little Pony:. A amizade é Magic” Eles têm um clube. Chamam-se Bronies, bros pônei, caras que gostam pôneis. Acontece que eu sou um deles. E quais são Mike e eu e milhões de outros meninos e homens de aprendizagem neste mundo feminino, sissified de “My Little Pony?” Bem, eles estão aprendendo a estudar muito e trabalhar duro e para a festa dura e de boa aparência e se sentir bem e fazer o bem, eo céu nos livre de ensinar esses conceitos wussified aos meninos.
00:59
Então, as outras crianças em sua vizinhança pegar em Mike e eles espancaram-no e fazem o divertimento dele, e aos 11 anos, Mike vai para casa, encontra um cinto, envolve em torno de seu pescoço, e se enforca do beliche superior de sua cama. Porque temos desenvolvido uma sociedade em que você preferiria estar morto como um menino do que o pensamento de coisas como gosto de meninas. E isso não é culpa do Mike. Essa é a nossa culpa. Temos falhado ele. Temos falhado nossos filhos. E nós temos que fazer melhor para eles. Temos que parar de fazer isso para que os únicos super-heróis do sexo feminino aparecem em camisas que são rosa e corte para as meninas. Temos que parar.
13:39
E quando eu estava colocando isso junto, as pessoas me disse: “Bem, isso nunca vai acontecer.” E eu disse: “Ah, é mesmo?” Porque só este ano, Target anunciou que eles iam parar gendering seus corredores de brinquedo. Eles estavam indo para misturar-se. Agora, antes de quebrar os nossos ombros batendo alvo nas costas, só esta semana, eles lançaram uma camisa em que uma das cenas mais emblemáticas “Star Wars: Uma Nova Esperança”, onde a Princesa Leia fica até o Lorde Negro dos Sith, foi lançado em uma t-shirt em que ela está misteriosamente substituído por Lucas. Então, vamos não nos dar tapinhas nas costas demais. Ainda esta semana, também, a Disney anunciou que já não vai género seus trajes de Halloween, o que eu digo, foi “Obrigado, Disney, exceto os únicos trajes que você faz são de super-heróis do sexo masculino, de modo que importa quem você usá-las?” Ainda esta semana, a Mattel, que faz Barbie, anunciou que vai lançar uma linha de super-heróis DC meninas. E o engraçado é que eles se reuniram com meninas e perguntou-lhes o que eles queriam ver em bonecas, e você pode ver, eles têm pernas e cotovelos que se dobram para que eles possam fazer coisas super-herói. E, por favor comprá-los. E não basta comprá-los para suas filhas, comprá-los para seus filhos. Porque é importante que os meninos jogar com e super-heróis como femininos, assim como minha filha joga com e super-heróis como do sexo masculino.
14:54
Por uma questão de fato, o que eu gostaria é um mundo em que cada pessoa que vai para a loja vai com um pouco de fluxograma em sua cabeça sobre se eles devem ou não comprar este brinquedo para um menino ou uma menina, e é uma verdadeira fluxograma simples porque só tem uma pergunta sobre ele. Ele diz: “É este brinquedo operado com você genitais?”
15:11
(Riso)
15:13
Se a resposta for sim, então que não é um brinquedo para crianças.
15:18
(Riso)
15:21
E se a resposta for não, então é para meninos e meninas. É realmente simples. Porque hoje é sobre o futuro do futuro, e no meu futuro, meninos e meninas são igualmente respeitados, igualmente valorizados, e mais importante, igualmente representados.
15:41
Obrigado.
- August 31, 2016
- 14
Gloria Jane Melo
31 de August de 2016Acabo de ver este post!
Claro nao vou ter tempo de ler tudo agora, mas já sei de antemão que é fundamental!!! Já sei que mais tarde vou ler tim-tim por tim-tim, tentar ouvir os videos.
O que faz rir, chorar ou ter medo é o que emociona, e toca os coracoes.
Bjus
consueloblog
31 de August de 2016Viva! Vou aguardar o teu comentário! bjs c
Gloria Jane Melo
1 de September de 2016Assistir o empodeiramento das mulheres é fantástico, principalmente quando vejo um homem ir à tribuna lutar por isto. Vivi a época da transição, o momento do lançamento das pílulas anticocepcionais que mudaram radicalmente a vida das mulheres. Esta transição foi também em todas as áreas do comportamento a exemplo da música quando trocamos os velhos bolerões pelos quatro jovens cabeludos de Livepool, para espanto e preocupaçao de nossos pais. Era apenas o início da transiçao. Mas este post também lembrou-me de tempos mais atrás quando uma ou outra mulher para realizar algum feito, (ou mal feito, hahah) vestia-se de homem! Hoje já vou poder comprar para as minhas netinhas que estao chegando uma espada de luz para que elas possam salvar o mundo, e crescerem sabendo que podem sim, estar onde quizerem. Coletivamente ainda há muito a ser feito em relaçao a salários, empregos, mas acredito que esta nova geraçao de meninas que está chegando encontrará uma sociedade que está aprendendo a olhar a mulher como um ser humano com as mesmas possibilidades de qualquer outro ser humano.
Ps: você tem sido uma excelente curadora de imagens e informações sempre zelosa e de certa forma up to date, com o conteúdo do CB
consueloblog
1 de September de 2016Adorei!! Obrigada por ter tirado o tempo de ler e comentar! bj c
Gloria Jane Melo
1 de September de 2016Consu
Este tempo não foi "tirado", foi "ganho"
Flávia Lucia de Medeiros Dantas
31 de August de 2016Li este post é não posso deixar de registrar que conhecer o TED, realmente muda muito a nossa cabeça. Conheci através de um professor de Inglês , que sempre colocava para assistirmos e em seguida debatermos o assunto.
consueloblog
31 de August de 2016Concordo ao 10000%! bjs c
Andrea - Curitiba
31 de August de 2016Grande texto, sabia amiga Cons! Me tocou, sim e tocara a todos que o lerem! Obrigada por tanto nos dar e nos fazer sentirmos parte de um todo! Bjs.....
consueloblog
31 de August de 2016Q lindo Andy!!! Mil obrigadas! bjs c
Teresa
31 de August de 2016Importantíssimo, num momento em que alguns dos nossos legisladores e governantes, em diversos lugares do Brasil, insistem em abolir discussões de gênero nas escolas ... Viva a princesa Lea, viva o prof. Bell! Muito bem postado, Consuelo! bjos.
consueloblog
31 de August de 2016Obrigada Teresa! bjs c
Katia Holanda
31 de August de 2016Obrigada Consuelo 💞
consueloblog
31 de August de 2016awn querida! bjs c
Anna
31 de August de 2016Fantástico emocionante.
Uma tomada de consciência
Precisamos ler mais coisas assim!
Um beijo
consueloblog
31 de August de 2016Me ajudam muito!! bjs c
Karoline Fernandes Lino da Silva
31 de August de 2016Eu adorei!!! Me senti mais Eu sabe... Estou precisando... Obrigada mesmoooo Consuelo!!! Você além de ser especial tocou meu coração... Ô que amor 💓
consueloblog
31 de August de 2016Queria, vc é muito sensível.
bjs
c
Ana Placido
31 de August de 2016Oi Consuelo! Queria registrar aqui uma experiéncia minha que talvez sirva como dica aos leitores: conheço há algum tempo o TED e o utilizo como ferramenta para treinar o listening no inglês. O app TED Talks tem todos os recursos pra isso: o vídeo com a palestra onde vc escolhe a legenda que quiser ou a elimina, a transcrição do texto em inglês, em português ou frase a frase (inglês/português). Incrível! Os temas são pra lá de inspiradores e tenho ampliado muito o meu conhecimento em geral e a proficiência no inglês. Estabeleci uma rotina diária para esse exercício que se revelou muito prazeroso. Recomendo! Ótimo post, valeu! Bjs
consueloblog
1 de September de 2016Que máximo essa idéia! Vou sugerir a outros! Dois em um! bjs c
Gloria Jane Melo
1 de September de 2016Excelente sugestão Ana. Eu também já conhecia o TED, mas muito superficialmente (meu filho me apresentou). Agora vou olhar com mais interesse!
Bjus
Glória
Francisca Takabatake
31 de August de 2016Fiquei muito emocionada!!
Obrigada pelo belo post. Bjs
consueloblog
1 de September de 2016obrigada! bjs c
Paola
1 de September de 2016Querida Consuelo, você já viu a série Black Mirror, que está no Netflix? São vários mindfucks sobre os rumos que a sociedade vem tomando. O TED do Christopher Bell quando menciona o monopólio midiático e sua curadoria compulsória me lembrou muito o episódio 02 da temporada 01 de Black Mirror. Se não conhece, veja! beijos
consueloblog
1 de September de 2016abrindo o Netflix em 3-2-1... fui!
obrigada!
bjs
c
Carol
4 de September de 2016Essa série Black Mirror é perturbadora, porém muitíssimo interessante! Assisti no You Tube, depois vi que tem na Netflix. O episódio em que as pessoas ficam na esteira somando pontos foi o que mais gostei.
Ana
1 de September de 2016Li tudinho. ...Como diz o maranhense. ...Muito bom
Vou começar a acompanhar o app Ted
Bjs
Sílvia Amodio
1 de September de 2016Adorei os vídeos!! Cade um deles consegue nos fazer repensar vários conceitos sobre nosso papel na vida das pessoas a nosso volta e no mundo! bjs
Bernadete Marques de Paula
1 de September de 2016Já acompanho o TED há um tempo. Gosto muito. Mudou alguns pensamentos meus, pq adquiri alguns conhecimentos que não possuia.
Posso não ter entendido o texto, as idéias, ou nada do que foi exposto, mas penso que devemos aprender e ensinar a respeitar e/ou amar as pessoas. Apenas isso! Pq se estamos emponderando a mulher, quer dizer que existe gênero. Não entendo o conceito de igualdade de gênero. O que significaria exatamente? Que não tem problemas homens gostarem de homens e mulheres gostarem de mulheres? Pra mim continuam sendo homens e mulheres. Que devemos respeitar os homosexuais? A própria palavra "homossexual" já dá a entender que existe gênero. Só procurar a etimologia. Que devemos respeitar as pessoas? Mas as pessoas ou são homens ou mulheres, mesmo que não gostem e/ou aceitem essa condição "imposta"(?) pela Natureza. É algo que deve ser divulgado para que se respeite as mulheres? Aí cai na pergunta anterior. Pra que as mulheres saibam que podem alcançar o lugar que quiserem? Sempre puderam com diferentes dificuldades em diferentes épocas. Diferentemente de Simone de Beauvoir, cada um nasce homem ou mulher e torna-se o que quiser e/ou for induzido a ser. Como diz a última frase do texto "igualmente valorizados e igualmente respeitados". Coisa muito difícil no mundo, pq sempre existiram, e acredito que existirão, países e culturas que absolutamente não respeitem nada disso e onde nem há a possibilidade de questionamento. Mas, se porventura um dia, a humanidade conseguir esse respeito, tudo fluirá como deve ser: "naturalmente".
consueloblog
1 de September de 2016Ao meu ver quer dizer no contexto social, não sexual. Que as mesmas chances sejam dadas a homens q a mulheres e não condicionadas por "forças" comerciais e imposições culturais.
bjs
c
Paola
3 de September de 2016Bernadete, talvez eu tenha entendido errado seu comentário. Mas se (raças, classes, gêneros...) oprimidos deixassem as coisas "fluírem naturalmente", conforme falas, pelo mero fato de terem a consciência de que o ideal seria não ter de fazer esforço para serem respeitados/aceitos, muito pouco teria sido conquistado em relação a equidade. Isto seria ignorar que preconceitos existem na esperança que eles acabem por conta própria, o que não vai acontecer. Se estamos recorrendo a alguns extremos para conquistar espaço, deve ser porque eles são realmente necessários nesse momento. O que não quer dizer que uma normalização não vá ser atingida. Só certamente não será enquanto estivermos na inércia.
LÚCIA BRASIL
1 de September de 2016Bem pior no passado e bem melhor no presente. Empoderamento das mulheres é forte.
Algo precisa ser feito, o mundo masculino já percebeu a importância dos dois gêneros e há quem escolha passar para o feminino. Particularmente, penso que uma sociedade justa, independe de preferências sexuais.Mas, do respeito mútuo.O que vc me diz Consuelo?
Cassiano
2 de September de 2016Texto incrível e super dica do TED! Arrasou! A mulher é a governante do mundo and period! Bjocas.
Maria Vilma
2 de September de 2016Nossa...! Que fantástico!!! Acabei de ler tudinho com muita atenção!!! Confesso não ter conhecimento aprofundado sobre os chamados Talks, sobretudo, os editados em inglês (?!?)... Por isso, adorei a sua abordagem afiadíssima pelas ferramentas do pensamento crítico e ao mesmo tempo delicado e generoso.
Acho que todos os conteúdos que você expõe por aqui recebem de você uma curadoria impecável! Fascinante! Sempre trazendo excelentes exposições, para nos cutucar... Temas, como o deste post, que não se esgotam no simples entendimento do que parece estar claro, simples... mas que nos faz refletir sobre o que está mais escondido... que de tão arraigado enganam a nossa percepção...
Gostei muito da palavra do Dr. Christopher Bell, sobre o sentido daquilo que vemos nos jornais e na TV, na mídia de um modo geral, do quanto tudo pode ser ilusório, manipulado e/ou fabricado.
Nós sabemos disso...?! A grande maioria sim. Mas passamos batidos... Cabe sempre os alertas, as cutucadas! Do mesmo modo, nunca é de mais lembrar que homens e mulheres podem se tornar melhores do que têm sido e caminharem na direção de um "humano" afinado pelas relações de troca.
Muito, muito... obrigada, querida!!!
Bjs! MaVi
Carmen Nogueira
2 de September de 2016Vi os videos . Excelente idéia a sua nos apresentar os videos para pensarmos na questão do feminino chegando a tocar a alma com tantas emoções declaradas.
Vou recomendar este post também.
Obrigada
Marina Di Lullo
3 de September de 2016Consu, ótimas reflexões!! A série Humanidades (em mim) é muito tocante, depoimentos verdadeiros e que dão esperança! Num deles, a frase "nós estamos aqui, levando uns aos outros pra casa", é tão significativa!! Obrigada, pela curadoria! Beijos, Marina