Berlim-Neues Museum

O Neues Museum à esquerda.

The Neues Museum always housed the Egyptian collection in Berlin.  During the second world war, it was heavily bombarded by the Royal Air Force.  Left in ruins, it was only in 1986 that Sir David Allan Chipperfield, ironically, an english architect, took over the responsibility of the restoration.  It was his choice to leave the outside of the building with its war scars.  Inside, the old and the new merge, but never obliterate, the importance of one and the other, creating a beautiful, original and unique space to admire this amazing collection.

Needless to say, Nefertiti is the main attraction (and so was it mine!) but the whole experience of traveling within each and every room, is beautifully touching.

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No post de uma conferência que assisti com o grande arquiteto Rem Koolhaas (AQUI), uma coisa ficou muito clara, se rugas e cicatrizes são troféus do tempo, então porque apagá-las?  Como indica o último post, Berlim carrega com responsabilidade as suas cicatrizes.  Neste post, vamos ver como o Neues Museum também segue esta filosofia.

Ao chegar na cidade, uma das minhas metas absolutas era o busto de Nefertiti, esposa do faraó Amenhotep IV em 1350 A.C.,  dona de uma beleza que supera qualquer época.  A minha curiosidade e vontade tem raizes em uma estória muito inocente.  Quando era garota, na escola sempre me colocavam em papéis como o guarda ou a mãe que só haviam uma fala…uma única vez, porém, fui Nefertiti, a linda!  Sinto uma ligação profunda com ela!! 😉

Todas as vezes que fiquei emocionada em ver uma grande obra de arte, foi por não saber ou conhecer, como no caso da primeira vez que vi a Mona Lisa de Da Vinci ou a Pietá de Michelangelo, quando ainda era bem jovem.  Já no caso do Davide, achei lindo mas não me emocionei por já ter visto tantas imagens… Nefertiti quebrou esta regra… me emocionei apesar de ter visto tantas imagens anteriormente.  Sua beleza, a escultura e proeza do artista, Thutmose,  e a colocação no Neues Museum, emocionam!

Além de Nefertiti, o que mais me chamou a atenção, foi o restauro do Neues Museum.  Obra de 1800 que sempre hospedou a importante coleção egípcia do complexo de museus de Berlim.  Terminado apenas em 2009, este prédio foi bombardeado pela aeronáutica inglêsa e permaneceu em ruínas até 1986.  Ironicamente, seu restauro ficou nas mãos de um arquiteto inglês, Sir David Allan Chipperfield,  que optou em deixar as cicatrizes externas visíveis.

A reconstrução deste prédio em ruinas, é maravilhosa unindo o passado e o presente, sem esconder sua história e cicatrizes.

Nesta foto de uma das colunas do Neues Museum em primeiro plano, se vêm bem as marcas do bombardeamento.

Mais imagens da fachada do prédio com suas cicatrizes.

A escadaria principal.  A porta de madeira moderna está inserida em uma moldura egípcia antiga.  A estética lembra aquela da pirâmides.

A vista do lado oposto do saguão.

O lindo teto de madeira.

As salas com sua vitrínes…

Vidros antigos egípcios, ainda tão contemporâneos!

Espaço para instrospecção…mesmo em companhia!

A única sala que não pode ser fotografada é onde está Nefertiti.  Tem 3 guardas controlando.  Portanto tirei só esta foto de longe.  Mas aqui estão imagens da internet:

Ela está só na sala, exceto pelo busto do archeólogo que a trouxe à Alemanha.  As suas cores combinam com as da sala e tem um efeito divino.  Este perfil é o meu favorito.

A iluminação é interessante, do alto dando ênfase aos perfís e às maçãs do rosto.

Nefertiti e seu marido, faraó Amenhotep IV, se amavam muito!

Nefertiti, egípcia, era chamada a rainha do sol, por ela, com o marido, terem instaurado a adoração de um deus só, o do sol, Aten.  Ela da sua colocação no museu, admira o deus do sol grego, Helios.

Detalhe do chão.

Helios, 138-161 A.D.

…que está em ótima companhia.

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Gostaria de agradecer a todos pela paciência com os problemas técnicos do Consueloblog.  Ainda estamos mancando um pouco, mas logo, logo, tudo funcionará bem!

Um grande abraço!