Ciúmes…

Você é ciumento?  Eu sim!!…

Me pediram para falar sobre ciúmes na semana passada e levei um pequeno susto me deparando no fato que apesar de ser muito ciumenta (daquelas que joga vinho ou dá um tapa no cara), faz tempo que não vivo este sentimento tão “atrapalhante”!  Sim, pois ele mais atrapalha do que ajuda…

Olhando para trás, vejo que todas as vezes que sofri de ciúmes era quando o companheiro não me dava segurança, e consequentemente, eu não me sentia bem comigo mesma.  Acredito que ciúmes venha de uma insegurança própria, e que nenhum analista ou mãe possa nos convencer do contrário.  A única pessoa que pode resolver isso, adivinha quem é?  Você!

A maturidade ajuda.  Aprendemos quem somos e começamos a ver o que temos de bom e de ruim.  E aceitar os dois.  Na minha humildíssima opinião, AMAR A SI MESMO é a solução a tantos problemas pessoais, inclusive o ciúmes.  Mas, pelo menos no meu caso, é uma batalha diária!

Mas voltando ao ciúmes, o que digo à minha filha quanto a relacionamentos é: “Respeite a si mesma!”   Fácil dizer, eu sei!  Mas às vezes ajuda mesmo se nos lembramos disto racionalmente.  A intensão é que se você respeita a si mesma, a pessoa ao teu lado também o fará, e isso leva a um relacionamento melhor.  Se o companheiro/a não o faz, e você sim, não aceitará o comportamento dele/a por muito tempo…  Ao meu ver, é, como se diz em inglês, a win-win situation!

Vou contar uma historinha que aconteceu no início do meu relacionamento com o Roberto.  Logo nos primeiros meses fomos a um jantarzinho bacana na casa de um amigo aqui em Florença.  Comecei a reparar que uma “perua-profissional” (sorry, não sou de ferro) ficou dando em cima do Roberto o tempo todo.  E ele que adora um lisonjeio, ficou jogando charme.  Fiquei P da vida!!  Mas ao invés de ir logo me intrometer, não me respeitei, e fiquei olhando de longe esperando que ele notasse e viesse a mim.  Ele olhava para mim e piscava.  Perguntava se eu queria mais vinho, mas nada de largar da moça.  No final fui até ele e baixinho comecei a bronca.  Ele me surpreendeu rindo.  Fiquei transtornada.  Esperava um confronto.  E perguntei por que ele estava rindo.  Ele me disse porque desta forma eu mostrava que ligava para ele.  A o que eu expliquei que o que ele fez me machucava (já uma atitude mais construtiva, pois neste instante mostrava que eu me respeitava e exigia o mesmo dele).  E daí ele respondeu uma das frases mais lindas da minha vida: “Então nunca mais o farei, pois se é algo que te fere, não é o que eu quero.”  E ele nunca mais o fez.  É lógico que isto parece um conto de fadas… e olhem que o Roberto é bem macho, mas tem a sensibilidade de querer um bom relacionamento e… me respeita.

Cada história tem a sua dinâmica.  Mas é nossa a responsabilidade de nos respeitar para não sentirmos aquela sensação que corre, o ciúmes…

Peço a ajuda nos comentários de analistas psicólogos, psiquiatras e amigos!!… Pois falo só da minha experiência e de forma ultra leiga!!… Também vou adorar ler nos comentários experiências pessoais!

E só para rirmos um pouco…

bjs,

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