Empowered, a nova mulher.
O que significa empowered? Significa “fortalecida” e define a mulher contemporânea. O artigo da Elle das cinquentonas e o artigo na Bazaar onde discutimos a campanha que faço para a Valisere seus críticos e apoiantes, me fizeram pensar muito no que é esta mulher atual.
Passamos pelo women’s lib e, Valisere cubra os olhos, a queima do sutiã. A seguir, sentimos a necessidade de se reapropriar da nossa feminilidade, e nisto o Brasil é líder. O voto, a pílula e o trabalho nos deram emancipação. Mas hoje queremos o empowerment. Ou seja, sentir-se no direito de fazer de cabeça nossa o que acreditamos seja certo para nós mesmas. Uma independência ou “autonomia existencial“, frase cunhada por Valéria Brandini, da qual falamos no artigo da Elle. É algo de gigantesco e chegamos lá passo a passo.
Mas por que estou falando disto hoje? No domingo saiu uma entrevista da Mônica Bergamo à Costanza Pascolato (minha mãe). Deu o maior auê! Liguei para a Mamisa que está em Paris, e perguntei: “por que você acha que o artigo está causando este frisson?” Bom, depois de muito debate, chegamos à conclusão que é por via desta “autonomia existencial” que está embutido nas suas palavras. Bacana, não?
Você pode ler a entrevista na íntegra AQUI. Eu aconselho!
Mas não acaba aí. Recebi no sábado a revista “T” que chega junto com o meu jornal, International New York Times. E olhem só qual foi o tema, The woman who knows what women want (a mulher que sabe o que mulheres querem).
Fala da Phoebe Philo, diretora criativa da Céline, e como ela cria uma moda que as mulheres querem usar! Dentro da revista a carta do editor por Deborah Needleman e o artigo Slave no More (Chega de Escravidão) da crítica de moda, Cathy Horyn são GENIAIS e falam como é moderno ser realista e prática no modo de se vestir. Agora me diga, Salotto, quanto já falamos disto por aqui?…
Tirei algumas das melhores frases destes artigos para colocar aqui a vocês!
Deborah Needleman:
– “O clima que os desfiles inspiram está muito longe do que tantas mulheres sentem pela manhã, quando se vestem, e uma série de realidades vem à tona e decisões tem que ser tomadas.
– Ao invés, o problema de-pé-na-frente-do-armário com-nada-a-vestir surge porque quando olhamos as lindas prateleiras de roupas em uma loja, raramente consideramos aqueles dias em que estaremos atrasadas, nos sentindo gordas, cansadas ou simplesmente querendo nos sentir confortáveis. Na loja, nós encaramos o melhor de nós. No espelho de manhã, nos deparamos com os nossos eus reais.
– A conexão entre a passarela e o nosso armário é sutil, pois eles mudam o nosso pensamento e a maneira como nos vestimos.”
Cathy Horyn
– “Com o papel das mulheres evoluindo durante os anos 80 e 90, era fácil, talvez necessário, dar significado à roupa. Elas eram poderosos, ousadas, etc. Mas, digamos a verdade, muita da linguagem em torno às roupas hoje soa forçada. Fiquei comovida quando, ao mostrar sua linha masculina em janeiro em Milão, Miuccia Prada falou sobre sua alfaiataria simples, que incluía alguns looks femininos, dizendo: “Eu queria torná-lo real. Eu gosto disso agora. ”
– O desejo de estar confortável para a mulher hoje, é profundo, moldando atitudes e mercados.
– Uma mulher de idade indeterminada que sabe o que ela gosta e ignora aquilo para o qual ela não tem mais nenhuma utilidade.
– Pois, ao que parece, existe uma surpreendente harmonia nas escolhas mais normais da vida.”
Gostaram? Acho fundamental para entender o que está acontecendo na moda hoje…
E, só para finalizar, olhem só alguns dos looks ao redor da passarela que o blog Sartorialist e o Tommy Ton para a Style.com têm fotografado estes últimos 10 dias nas semanas de moda em Londres e Nova Iorque.
E por último uma imagem de um dos desfiles mais importantes de Nova Iorque, o de Michael Kors.
Certamente não é um estilo que seduz a brasileira, mas é o zeitgeist da moda atual.
Com os desfiles de Milão e Paris prestes a começar, inclusive a cobertura aqui no Consueloblog, não resisti falar sobre este assunto hoje. Vamos ver quanto desta mulher moderna encontraremos nas passarelas!!
Eliane
18 de February de 2014Impossivel não amar esta nova mulher poderosa ! Amo o estilo da Phoebe ! Eu que vivi fora do Brasil por quase 30 anos (27 na Holanda e os ultimos anos na Itália), estou agora há 2 meses no Brasil e me desagrada tanto este estilo "periguete", esta necessidade de se mostrar sexy constantemente da brasileira.
A Constanza nos passa esta força da mulher poderosa com seu estilo de vida "avant garde" e elegante, sem jamais cair no vulgar.
No inicio, morando na Holanda, nāo conseguia entender o estilo "empowered" da mulher holandesa, nada sexy, debaixo da constanre chuva, em suas bicicletas, carregando compras, filhos, etc... Com o passar dos anos comecei a dar valor à praticidade do modo de viver e se vestir delas, de acordo com o clima e o meio de transporte que utilizavam diariamente. Na Itália, óbvio, e tudo diferente, o oposto da Holanda, mas as novas as gerações de italianas já estâo bem diferentes, com um gosto mais apurado, sem tantos adereços e roupas formais, mais Prada !
Parabéns pra Constanza por ser corajosa de viver a própria vida ! Amei a reportagem !
E à você por ser pra nós um modelo desta nova mulher, com erros, tropeções e acertos e que me inspira muito no modo de vestir, um pouco italiano, um pouco internacional, mas nunca vulgar, mesmo posando com lingerie.
Abraços
Eluane
consueloblog
18 de February de 2014Oi Eliane, muito obrigada pelo comentário inteligente e certeiro! Cada um deve ser fiel ao estilo que lhe faz estar bem. Precisa de coragem, mesmo, às vezes, para ser periguete! ;-) bjs c
Quiteria Franco- Visual (in) desejado
18 de February de 2014Bem vinda ao Salotto, Eliana!
Gostei muito dos teus comentários!
Bjos.
Denise Luna
18 de February de 2014Eu também gostei! E ainda quero acrescentar: Eliane, sou carioca da gema (morei nos EUA como estudante de intercambio e depois de mtos anos, novamente fazendo um mestrado mas a maior parte do tempo, no Rio) e também DETESTO esse estilo "periguete" de ser das brasileiras, i.e. essa necessidade de parecer sexy o tempo todo usando o vestuário. Acho brega e apelativo. Mas como, a própria Costanza disse, o "estilo Anita" vende e é uma realidade :(
Cassiano Lopes
19 de February de 2014Não poderia ficar de fora meninas!!! Concordo com tudo o que vocês comentaram. Entretanto, vale a pena dizer que esse estilo "periguete" não é a maioria, Thanks God! É um grupo de meninas/mulheres mais jovens que tem como estilo de vida a veneração ao corpo malhado, siliconado, bombado e demais "ados" que possam ser "anexados" à esse grupo peculiar. Eu não gosto... Eliane! Que delícia ter morado na Holanda! É meu lugar dos sonhos. Concordo com você que a mulher holandesa é mara e eu, particularmente, as acho muito cosmopolitas na forma de se vestir. Beijocas.
vera
18 de February de 2014Olá, Consuelo
Adorei a entrevista da Costanza na Folha. Tão pé no chão...
Quanto à mulher brasileira, chega a ser vulgar esse hábito de querer estar sempre sexy, como lembrou a Eliane. Isso surpreende os estrangeiros. Uma francesa me disse que o que mais a surpreendia no Brasil era o jeito de ser das mulheres: "são tão coquettes...". Meu professor de inglês (from London) disse que o que mais o surpreende no Brasil é o fato de a mulher brasileira ter religiosamente as unhas feitas. Vá entender, né? Acho a mulher europeia, em geral, mais "relax".
consueloblog
18 de February de 2014É verdade, na Europa tem que se ser mais relax. Temos menos ajuda e portanto menos tempo. Cama, louça cozinhar quase sempre é feito por alguém na casa, e poucas unhas aguentam...rssss!
A sensualidade brasileira, hoje me parece estar mais sexy. Surpreende quando exagerado, mas não deixa de ser um estilo.
Quero dizer, que apesar que nunca seria periguete, e não sei se é um estilo que gosto muito, não deixa de ser um estilo e merece o respeito.
bjs
c
Cassiano Lopes
19 de February de 2014Concordo com você Consu! Eu também não gosto desse estilo "piri", conforme escrevi no comentátrio da Eliane acima. Mas faz parte da nossa cultura, principalmente nos locais onde o calor é absurdo! E não podemos generalizar também. Creio que devemos ser flexíveis e democratas. Right? Bjocas.
Quiteria Franco- Visual (in) desejado
18 de February de 2014O " empoderamento" feminino é uma realidade em teu blog, tanto no texto como nas imagens- daí teu sucesso também- teu Salotto é afiado!
Há quanto tempo falas em simplicidade e conforto! Nunca te vi usando algo "empenhativo" como dizia um amigo italiano.
Lembrei do teu vestido maravilhoso dos fifties!
Sabes, tenho me percebido buscando roupas largas e confortáveis. É como se fizesse um carinho para mim mesmo.É o teu zeitgeist, não achas?
Bjos!
consueloblog
18 de February de 2014Sem dúvida nenhuma!!... L'air du temps... uma vontade inexplicável q aparece pelas ruas, blogosfera e desfiles... bjs c
Antonia
18 de February de 2014Bom dia Consuelo,
ótimo o post de hoje e concordo plenamente com as observações do salotto que li até agora.
Lembra-se do que comentei contigo na ocasião da festa de seu aniversário ? No tocante ao comparativo dos trajes usados pelas mulheres italianas e o que se usa aqui no Brasil para festas ?
Pois é exatamente isso que eu pensava naquele dia quando comparei com nossas mulheres aqui do Brasil .... sempre com vestidos colantes,estilo Herve Lege, do original ao fake, em todas elas, e ainda por cima acreditam que estão abafando !
Penso que o problema seja uma falta de visão cosmopolita ,de olhar e aprender como o resto do mundo vive e se veste. Daí porque a importância e o valor de seu blog que diariamente nos traz essa visão do mundo.
Eu pessoalmente sou filha de argentino, falecido, e me recordo com saudades quando meu pai judeu estrangeiro olhava para nossos sapatos e perguntava, mas isso é cômodo ? Na hora de sair para as festas as três mulheres da casa, minha mãe, minha irmã e eu estávamos sempre apertadas tentando nos equilibrar nos saltos...Veja agora as fotos que você postou...Sapatos baixos e cômodos. No Brasil ninguém sabe o que significa comodidade ... E os casacos de inverno, nas fotos ? Estão super cômodos ! Como meu pai por ser internacional já entendia das coisas... Moda é muito de cultura e de cabeça.
Nesse sentido, corrobora com o texto da Costanza e com o que você escreveu hoje !
Acredito que a mulher possa ser feminina, possa também querer seduzir mas por favor, não há necessidade de vulgarização !!!
consueloblog
18 de February de 2014Lembro quando vc escreveu, sim!
Concordo com o que vc diz, mas também digo que tem espaço para tudo. Os mais modernos irão para este lado.
bjs
c
Isa Bsb
19 de February de 2014Consuelo, sua linda! Esse seu blog é tudo de bom! Quanto aos comentários do post me preocupa uma coisa que venho constatando: o preconceito que nós brasileiros temos com a nossa própria raça, gostos, estilos. As pessoas acabam se sentindo superiores por conhecer mais profundamente outras culturas e estilos. Acho que a Europeia é mais relax porque está preocupada com a propria vida, com seu modo de viver... não esta tão preocupada com o que as pessoas em volta estão vestindo ou fazendo. Por isso consegue esse estilo de vida (e não apenas de se vestir) diferenciado. Acho que deveria entrar mais na moda aquela antiga frase: "Seja a mudança que você quer ver no mundo"!
Katiasp
18 de February de 2014Bom dia Consu!!
Ah... o poder!! Enquanto escrevia esta palavra até parei para pensar....palavrinha mágica essa... de tanta força mas que muiats vezes cai na banalidade.
Bom.. minha opinião sobre isso - o poder que a mulher incorporou, assumiu e não descarta mais talvez seja um pouco simplista demais... mas aí vai...
O maior poder que a mulher conquistou é o poder da escolha!! E isso é tão amplo!!! Poder escolher envolve conhecimento!!! Não é apenas a atitude de abrir o armário de manhã e escolher uma combinação de peças que cumpram sua função no dia....mas a atitude de ter escolhido aquelas peças para VC , para o seu corpo e sua consciencia sobre o que é adequado para o seu tipo e estilo.
Muitas vezes, quando vou comprar uma roupa, noto que as vendedoras se surpreendem ao me oferecerem - " está roupa é a última moda!!" e eu não dar a mínima atenção !!! Aquelas peças "não são a minha cara!" ou eu sei que elas não atendem ao meu biofísico ou mesmo ao meu estilo!!! Eu sei e já vi que ficam ótimas na atriz de novela, na modelo magérrima ou nas menininhas ... mas eu já me conheço!!!
Não adianta comprar uma saia curta linda!!!!.... ela vai ficar no armário!!!rsrsrsrr
(chegar a essa conclusão me custou umas boas peças!!!)
Outro lado do Poder, ( mas ainda dentro do aspecto Moda) é o poder da informação desfragmentada...vou tentar me explicar. Quando comecei a dar meus "palpites" aqui no Salotto, um dos posts era sobre um desfile de uma grande marca francesa..... e todos davam sua opinião e eu disse o que gostava ou não do desfile, mas que deviamos lembrar que eram peças de desfile... fora da nossa realidade e qual não foi minha surpresa... recebi uma aula sobre como "Ler" um desfile!!! Que apesar de ser um mundo totalmente diferente.. muitos detalhes poderiam " atualizar" meu visual e poderiam ser contextualizados para o meu estilo de vida! Nossa que salto!!! Abri o meu leque de informação em um único desfile!!! :-)
Deste mesmo modo, passei a prestar atençaõ em outras informações !!
Não sou adepta do gênero " perigueti".... mas não posso negar o seu valor!! Cabe a mim o poder de escolher se quero isso ( já sei que não quero!) Hoje, vemos o uso do tênis com roupas mais "chiques"... bem eu escolhi que isso não é para mim....mas que posso substitui-los por um mocassim legal!
Bem... esse tema é muuiito amplo... e eu já escrevi demais sobre apenas um dos aspectos deste Poder de Escolha!! :-)
Agora vou ler a apinião de vcs e me enriquecer mais!!
Bjs
consueloblog
18 de February de 2014Katia querida!! É ISTO MESMO!!!! Chegamos neste poder da escolha agora, e o estilo que escolhemos cabe a nós! bjs e obrigada!! c
Rosa Virginia
18 de February de 2014Touché Kátia !!
Quiteria Franco- Visual (in) desejado
19 de February de 2014Perfeito Katia!
Bjos.
Marjorie Carvalho
19 de February de 2014Ai que delícia de raciocínio!!! Perfeito!
Denya
18 de February de 2014Oi consu, bom demais esse tema que vc abordou. Percebo uma diferença muito grande entre as mulheres aqui na Itália e as brasileiras, que estão sempre exageradamente impecáveis e não admitem uma produção sem um salto altíssimo (mesmo quando não conseguem equilíbrio e caminham sem o mínimo de elegância... ). Respeito muito a maneira de cada um se vestir mas em minha opinião isso acontece por uma certa insegurança e porque os nossos valores são um pouco diferentes (espero que ninguém se ofenda). De forma geral acho as mulheres aqui na Italia mais bem resolvidas e se vestem de forma mais realista, condizente com o cotidiano e estilo de vida que exige tanto da gente (trabalhamos fora, somos mães, esposas, vamos ao supermercado, emendamos uma coisa na outra....) . Elas primam antes de mais nada pela praticidade (justamente pq aqui contamos com pouca ajuda e cabe à nos mesmas muitas tarefas do dia-a-dia).
Esses dias eu estava reparando o quão sobrecarregadas as turistas brasileiras se vestem.... Às dez da manhã eu vi duas amigas brasileiras (fácil reconhecer nossas compatriotas) numa produção hollywoodiana com botas de salto altíssimo pelas ruas do centro histórico -com chão de pedras. Ah, uma se escorando na outra.... imagine às 10 da noite a canseira depois de um dia inteiro de passeio.
Resumindo: adoro ver produções confortáveis para pessoas reais.
Lindíssimo esse post.
Um beijo e um queijo pra vc! D
consueloblog
18 de February de 2014Rssss!! Já vi algumas pessoas assim, sim!! E não só em Florença...mas é tudo aprendizado. Certamente o dia seguinte elas usaram outros calçados...
Obrigada querida e bjs c
Ana Laura Rabelo
18 de February de 2014"- Pois, ao que parece, existe uma surpreendente harmonia nas escolhas mais normais da vida.”
Acredito que o que leva a essa tomada de consciência é o encontro e o respeito ao que somos de verdade e tem muito a ver com a "musculação espiritual" mencionada por sua mãe em sua última colaboração aqui. Ao longo da vida, se m que percebamos vamos assimilando as exigências externas, e nos moldamos a elas. Em certa altura é necessário um rompimento pra que possamos nos reencontrar, redescobrir. A gente vai aprendendo a filtrar o que importa, o que nos mantém sãs, inteiras. As imposições sejam elas de onde vierem, se tornam ruídos mais distantes. Abandonamos certos ditames, certas crenças, dogmas que absorvemos sem perceber nem pensar.
A liberdade é viver para si e para quem amamos,e não para os outros. E isso não tem nada a ver com egoísmo, pelo contrário, pois nos encontraremos mais inteiras e prontas para nos entregarmos para os filhos, maridos.
Ser fiel a si é a chave. Mas, é necessário descobrir-se, respeitar-se,isso é exercício diário.
Tem me deixado muito feliz ver que pessoas como CP, que são experientes num sentido tão amplo,atestam isso com propriedade. O processo pode ser doloroso, pois demanda abandono de muitos conceitos que tomamos por básicos, mas que ao longo do caminho descobrimos ser apenas ilusórios. Bj,AL
consueloblog
18 de February de 2014AL lindo isto e como o escreves!! Por isso acredito que é necessário maturidade para chegar aqui...Sorte a nossa! ;-) bjs c
Ana Laura Rabelo
18 de February de 2014;)
E eu cada vez com mais vontade de tênis com calça de alfaiataria, camisa e coisas do gênero. bj,
Maria Vilma
18 de February de 2014Oi, Ana Laura...
Desculpe-me, pela intromissão... É só para dizer que eu concordo totalmente com vc.
Não cristalizar "verdades"...Ter a mente sempre aberta.
Obrigada,
MaVi
Ana Laura Rabelo
18 de February de 2014Imagine MaVi, é um prazer. bj, AL
Marjorie Carvalho
19 de February de 2014Quando o raciocínio além de inteligente vem com poesia, que sorte a nossa poder ler tal coisa!
Alexandra
18 de February de 2014Queridíssima,
Esse é um assunto que merece refelxão.
Minha cabeça está a mil....então vou ali colocar as idéias em ordem e volto mais tarde para deixar minha opinião.
Beijos a todo Salotto.
consueloblog
18 de February de 2014bj
Jovita Agra
18 de February de 2014Bom dia, Salotto! Dia desses li no blog de Gloria Kalil um artigo em que ela fala da dificuldade de encontrar lojas com roupas que não seja para 'periguete'. E é uma verdade, já que fabricantes e lojistas só estão interessados em vendas, e o que vende aqui no Brasil é esta nova 'tendencia': transparencia, decote vertiginoso, saia de um palmo de altura e parecendo que foi costurada no corpo de tão justo, aliados a saltos altíssimos.
E concordo com você, é uma questão cultural. Geralmente quem tem oportunidade de morar fora do país volta refinado, nem que seja um tiquinho assim. Bjos.
consueloblog
18 de February de 2014A Glória é bacana, né?... bjs c
rita medeiros
18 de February de 2014Li o artigo da Costanza no Folha. Ela é uma mulher atemporal e tem a coragem de falar o que ninguém diz, principalmente no Brasil. Refleti sobre seu artigo e comparei com as minhas experiências diárias. Busco sempre o meu conforto e estar dentro da roupa que me sinto bem. Não vou negar que as vezes até eu fico na dúvida se estou bem vestida. Mas, pelos olhares que recebo de muitas mulheres, percebo que estou imprimindo um estilo próprio e real. Não nego que como boa brasileira, tenho as minhas pitadas de sensualidade, no que visto. Mas creio, que bem medidas, fazem o marido manter o olhar atento sobre você.( rssss)
consueloblog
18 de February de 2014Oi Rita!!! E qual mulher não quer ser sensual?!?!?!... Isto que vc descreve se chama estilo próprio! Parabéns!
bjs
c
Jana_M
18 de February de 2014Adorei, adorei! Voltei para o Brasil - e para o Rio!- faz meio ano mais ou menos e acho que as coisas estão mudando. Já não vejo tanta hegemonia (embora haja maioria) nessa forma periguete de se vestir. Há espaço para formas amplas aqui no Rio também, é o que eu sinto! Saio com minhas camisas e calças masculinas compradas na H&M, ou roubadas do meu marido, e minhas amigas gostam, perguntam onde comprei, como dobro a manga, reparam na gola e nos detalhes. Tem de tudo aqui. A diversidade demora, mas chega.
Um beijo dos mais otimistas!
Jana.
consueloblog
18 de February de 2014Bacana! bj!! c
Denise Luna
18 de February de 2014Jana, bem vinda ao Rio! Sim, eu também uso e abuso do meu estilo de ser, das roupas confortáveis sem serem sacos de pano...kkk Uma amiga me disse, outro dia, que tenho um estilo BoHo ou hippie chic. Ótimo, pois me visto um pouco diferente mas gosto do que gosto e não vou usar roupas reveladoras pq são vulgares. Roupas reveladoras devem ser usadas na intimidade, no meu ponto de vista.
Consuelo, amei a entrevista da sua mãe. Tão verdadeira, lúcida, mulher de verdade. E que mulher sábia..... saiu de um relacionamento na hora em que percebeu que tinha que sair apesar dos pesares. Mulher de aço! Quero ser igualzinha a ela quando crescer!
Bjs
consueloblog
18 de February de 2014Eu também!! bjs c
Selma
18 de February de 2014Acompanho o blog há mais ou menos um ano, e acho que só comentei aqui uma vez, mas hoje não resisti, porque me vi em muito do que vocês estão conversando, Vera, Katiasp, Antonia...
Sou fã de carteirinha da Costanza há muito tempo, e ela disse uma frase na entrevista para a Monica Bergamo sobre a qualidade e preço dos produtos do Brasil que tem ficado cada vez mais evidente. Na semana passada, por exemplo, vi meu filho chegar de uma temporada de 1 ano na Holanda, em meio a uma onda de calor infernal, percorrer 2 shoppings em Campinas para comprar uma bermuda e desistir porque achou os preços abusivos e a qualidade abaixo do que ele esperava... Ele vai demorar um pouco para se acostumar novamente...
Bom... e já andei de salto Anabela nas calçadas de Ouro Preto (para mim salto Anabela era o máximo de conforto...rs)... Já tentei encarar trabalho doméstico (sem a menor experiência...) de salto alto e esmalte vermelho nas unhas... Hoje consegui me adaptar à nova realidade, já que o Brasil também está mudando na questão de ajuda no serviços domésticos. Quando entendi a que a mudança veio para ficar, comecei a tentar entender o universo das mulheres americanas e europeias ( eu sabia que tinha que ser possível sobreviver sem “embarangar”).
E o Consueloblog me ajudou muito nessa jornada. Eu entendi que dá para continuar se sentindo bonita usando sapatilha, e sem esmalte nas unhas. Aprendi a olhar com outros olhos o meu guarda roupa. Percebi que os jantares e festas não precisam ter aquela variedade toda de comida que são tradicionais por aqui, e que é mais legal e menos trabalhoso escolher alguns poucos pratos e investir na apresentação.
Acho que estou no caminho certo, porque outro dia um dos meus filhos estava almoçando aqui e comentou... É, mãe... você conseguiu superar com estilo... E eu tinha feito um salmão assado acompanhado de cuscuz marroquino e salada de folhas (tudo vapt-vupt, graças à Rita Lobo, que é a minha inspiração culinária)
Beijo a todas, e que vocês continuem a construir esse espaço delicioso!!
consueloblog
18 de February de 2014Lindo o teu relato! obrigada! bjs c
DULCE
18 de February de 2014Consuelo, belo apanhado! Adorei tuuuudo! Estou mais saltitante por ver a esperança do realizar mais próximo: A mulher está verdadeiramente amadurecendo! Saber que mulheres em um futuro próximo, sofreram menos ou não sofreram com a ditatura do igual, me deixa mais alegre... E o melhor: O MUNDO FICARÁ MAIS LEGAL, COM A DIVERSIDADE AO NOSSO REDOR! Estamos mais perto do que eu imaginava para iniciarmos o nosso caminho rumo ao TORNARMOS HUMANOS, que só é possível quando exercemos nosso ser que é tão ESPECIAL, ÚNICO E DIFERENTE DE TODOS! Carinho, cheinho de Axé, Dulce
DULCE
18 de February de 2014Faltou dizer que você Consuelo, contribui muito para esta mudança. Mais carinho cheio de Axé!
consueloblog
18 de February de 2014Oh querida, obrigada! bj s c
Maria Vilma
18 de February de 2014Poder... liberdade...! Bom, não é?...
Consu, eu sou tão “simplinha” para falar mais profundamente sobre moda, porque
em se tratando de conforto... eu levo tão a sério isso, que sou capaz de usar uma
roupa até que ela fique cheia de borbotos e perca a cor... ahahaha!
Quanto à forma como as brasileiras se vestem, por exemplo, eu prefiro recorrer a quem entende: “Acho que aqui no Brasil as mulheres têm mais intimidade com o
calor. Usam decotes que uma estrangeira ficaria toda atrapalhada para se mexer,
e fazem isso com muita naturalidade! É provocante porque é bonito, não é vulgar.
Eu acho que as brasileiras conseguem vestir coisas que em outras mulheres do
mundo seriam vulgares, não pela roupa em si, mas pela atitude. E hoje a história da atitude não pode ser desligada da roupa de jeito nenhum.” (Costanza Pascolato).
Pessoalmente... vou me virando... ahaha... Nem como a brasileira descrita pela Costanza, porque não tenho idade, porte físico e atitudes pertinentes... ahaha...
nem como as italianas (lindas), porque é outra cultura, outro clima, etc.
Vou aprendendo sempre...!
Bjs, MaVi
consueloblog
18 de February de 2014MaVi, tens muita razão! A brasileira sabe usar a sensualidade!! Bem dito!! Bjs c
Elza
18 de February de 2014Ei Consuelo,
Te admiro muito, acho você e sua Mamisa de uma elegância sem comentários!!! E acredito seguem bem o tema...
Adoro este espaço e os temas são sempre muito atrativos e interessantes...Já lhe acompanho há algum tempo,mas não havia comentado...mas hoje achei o assunto muito oportuno...nasci e moro no Brasil...minha família veio do interior para Capital, minha Mãe foi costureira anos...fazia roupa sob encomenda, com medida e tudo mais...veio para Belo Horizonte e foi trabalhar em uma Boutique de alta costura que fazia vestidos para desfile e festas...com isto adoro moda desde criança!
Hoje aos 41 anos três filhos ainda pequenos( 6 anos, 5 anos e 2 anos) preso pelo conforto no dia a dia, e acho demais a moda se aproximar mais desta realidade...E espero Eu que a moda aqui no Brasil caminhe para isto,pois o que vejo nas vitrines contribui muito para o que vemos nas ruas...
Grande abraço,
consueloblog
18 de February de 2014Fiquei feliz que vc se manifestou. Espero te ver mais vezes!! Bjs c
fatima
18 de February de 2014Querida Consuelo,
li e re-li e re-li e re-li a entrevista da sua mãe e a palavra que não sai da minha cabeça: CONSTÂNCIA!!! a vida muda, nós mudamos... o mundo muda sempre, hj tenho 53 anos, sou diferente dos 20 claro... mas existe um fio condutor, "a tal da" constância que a sua mãe fala no artigo. Devemo ser costantes, com nós mesmas , com o mundo e com o guarda roupa (kkkk). Obrigada por mais este artigo inteligente e instigante!!!
bjs
Fátima
Denise Luna
18 de February de 2014Fátima, não posso deixar de comentar: Que insight bárbaro, esse seu!
bjs
consueloblog
18 de February de 2014Agradeço a vc pela ótima conclusão! Bjs c
fatima
18 de February de 2014Obrigada Denise! que bom que te "tocou"....
lili
18 de February de 2014Graças aos céus a moda é dinâmica. A diferença é que agora ela está se adaptando às novas mulheres e não o contrário. Quem quiser vender roupas só para bonequinhas de luxo, vai se dar mal.
Constanza, sempre lúcida e realista dá uma lição de vida nessa entrevista.
Alexandra
18 de February de 2014Olha eu de volta......
Li a entrevista da Mamisa no final de semana e achei simplesmente fantástica. Porque tem que ser muito segura e poderosa pra fazer e dizer tudo aquilo. Achei o máximo ela assumir a questão de não acompanhar mais fisicamente o marido ainda tão querido e abrir mão do relacionamento em prol DELA mesma! E a questão moda brasileira, custo e qualidade....quanta clareza, realismo e verdade! Não a toa posso dizer que sou cada dia mais admiradora dela. Ela me ajuda tanto, vc nem pode imaginar......
Fiquei pensando no post e fazendo uma ligação com algumas coisas que andei lendo nos últimos tempos e essa questão do simples, confortável, normal é uma tendência, no meu ponto de vista, pois tem saído bastante coisa a respeito....mas acho muito bom e válido tratar do assunto nos mais diversos meios porque é assim que as pessoas vão pensando a respeito e tomando consciência.
Respeito muito qualquer estilo e o meu eu tenho bem definido a algum tempo. Na verdade, pensando bem, ele está definido a muuuuito tempo e venho fazendo ajustes agora, lapidando e deixando um tiquinho mais refinado, como eu gosto.
Num país como o Brasil é realmente difícil imprimir um estilo diferente do "padrão". Falo com propriedade....com esse meu cabelinho, como você acha que as mães (maioria com longas madeixas aloiradas - nada contra, peloamordeDeus) me olham?....kkkkkk
Eu concordo muito com as meninas aí em cima, e como disse a sábia e doce Ana Laura "ser fiel a si é a chave" e quando estamos bem conosco, conseguimos deixar quem está ao nosso redor bem também. Difícil é, mas não é impossível ficar fora dos padrões (se isso te fizer bem)....e com o amadurecimento (que pra mim não tem nada a ver com idade e sim com conhecimento de si mesma) vai ficando mais prazeroso o processo.
Fato é que... pra nada nessa vida existe certo e errado. E viva o prazer, o conforto e a felicidade, que é o que interessa!
Beijo imeeeenso.
Ana Laura Rabelo
18 de February de 2014bj, AL
Ana Abate
19 de February de 2014Ale, poucas mulheres tem tanto estilo como vc para ter esse cabelo curtinho e ficar tāo linda! Bj
Quiteria Franco- Visual (in) desejado
19 de February de 2014Perfeito Katia!
Bjos.
Katiasp
19 de February de 2014Bjs querida!
Quiteria Franco- Visual (in) desejado
19 de February de 2014Curto teu estilo- parecido com o da minha filha. É perfeito para teu cérebro privilegiado e bem humorado.
Bjos. :-)
Alexandra
19 de February de 2014Queridas Ana e Quitéria, muito, muito obrigada pelos elogios. Vindo de vocês eles são preciosos....
Sabe que eu só usei o exemplo do cabelo porque é o que mais sinto o impacto nas pessoas, mas não pensem que não gosto ou acho que quem tenha cabelão tem menos atitude, não! Longe de mim! Até porque eu tive cabelos muuuuito longos (acreditem!) até uns 10 anos atrás, mas realmente acho que encontrei a minha essência com este corte. Mas sinto olhares de estranhamento quando coloco minha calça boyfriend ou quando saio a noite sem um saltão....essas coisas de "quebrar o padrão".....
Na verdade mesmo eu acho que o que mais caracteriza uma mulher poderosa, independente do estilo dela, é ela "segurar" esse estilo. Temos a liberdade de escolha, mas essa liberdade tem um peso que devemos estar dispostas a carregar. Eu carrego o meu relativamente bem....rsrsrs.
Um beijão pra vocês, que são exemplos de estilo, beleza e poder.
Viviane
18 de February de 2014Consuelo, parabéns a sua "Mamisa", como vc costuma postar, sempre muito clara, como ela mesma diz, muito constante. Adorei este post, e todas as discussões, e com relação a estilo, optei por uma frase de sua mãe, do livro Confidencial (um dos meus de cabeceira), "Estilo é o que dá forma ao pensamento e mostra quem você é de verdade. Estilo distingue quem espelha de quem irradia. Estilo é conquista individual, plena de autonomia. Ele nos dá sentido de competência, prazer e segurança. Transcende tempo e gênero.". Particularmente também não me atrai o estilo periguete, mas não deixa de ser o estilo de quem o escolheu para mostrar quem é e a que veio, só acho que as mulheres com esse estilo não podem confundir vulgaridade com sensualidade. Abç!!!!
consueloblog
18 de February de 2014Ótimo comentário. Vc está certíssima!
Bjs c
lúcia brasil
18 de February de 2014A escolha de se vestir é interior. Quando mais jovem e com potencial juvenil, pode-se vestir uma mini saia sem problemas, que cai bem. Agora, uma mulher de cinquenta com um short curtinho, não cabe. Fica a critério de cada um, o que fica melhor, basta usar o bom senso. Meu estilo é muito parecido com o da Consuelo.Aliás me inspiro em vc em muitas de minhas escolhas(sou pulseríssima tb).O que não vale é a escravidão que nos impõe qualquer modismo. Ser vc mesmo, sempre! fazer o que gosta e usar o que lhe fica mais adequado e confortável. O resto ? não interessa.
consueloblog
18 de February de 2014Viva o pulseirismo!!!! Bjs c
Denise Luna
19 de February de 2014Viva! E o "anelismo" também! kkkkkk
bjs
Natália Andressa Baffatto
18 de February de 2014Querida Consu,
Não havia visto a matéria da Elle e nem seu artigo na Harper´s Bazaar.
Que orgulho da primeira e admirada com seu artigo na segunda. O que acontece é que, bem lá no fundo, felicidade incomoda. Falso moralismo é tão last season, não?
Também acabei de ler o artigo da Constanza. Que divertida e sincera!
Eu, com meus 25 anos, sempre usando salto, por pura paixão, agora morando na Europa, só andando de salto baixo, bota sem salto e sapatos confortáveis. Hoje mesmo estava na Clark´s procurando uma botinha cano médio...sem salto. Será que a europeia é mais moderna, num sentido de dar espaço para o conforto, do que a brasileira?
Para mim, esse lance de "lançar uma coleção comercial, que venda", palavras essas da própria Miuccia Prada há algum tempo, mostra como o surreal das passarelas tem perdido espaço. A moda tem seguido os novos passos das (novas) mulheres, que têm tomado a decisão de não fazer um pacto com qualquer coisa que a deixe infeliz, seja com 20, 30, 40, 50, 60, 70, 80, 90 e por aí vai.
O resumo da ópera, na minha opinião, é que a "coleção comercial, que venda" é a coleção que resolve o eterno problema feminino do "de-pé-na-frente-do-armário com-nada-a-vestir", que vai do simples ao básico, que passa no glamour e desfecha na felicidade de sentir-se bem, a mais pura elegância!
Só pra finalizar: achei que estaria no LFW!!!
Baci baci!
xx
consueloblog
18 de February de 2014Oi Nat, vem colocado. Vc trabalha com moda? Bj c
Natália Andressa Baffatto
19 de February de 2014Oi, Consu. Não, trabalho com RP nas áreas de gastronomia e colaboro eventualmente para a Viagem e Turismo, da Editora Abril. Mas sempre tive um pé na moda, e devo fazer um curso com foco em PR pra moda aqui em Londres e aí na Itália.
p.s.: não se esqueça daquela proposta que fiz pra você aquela vez, ein? agora estou mais pertinho :)
Maria Araci
18 de February de 2014Credo!!!! Minha cabeça está a mil com tantos comentários pertinentes e lúcidos!!!! Tudo que eu tinha a dizer está aí acima!!!! Mas acrescento: como é bom a gente se sentir bem dentro da nossa pele e dentro do que a cobre!!! Estar comoda, adequada e ao mesmo tempo se sentindo atraente (pelo menos para nós mesmas!!) Acho que a maturidade( não só a trazida com a idade!) nos faz ver que se estamos nos sentindo originais e não uma cópia reproduzida N vezes, se deixamos transparecer no vestir o que somos e sentimos, então estamos bem!!!!! É o encontro com o estilo próprio!!!! mas......aí..... as periguetes vão dizer que encontraram, também, seu estilo próprio apesar das mil cópias desmentirem isto!!!!!! Isto é assunto para muita conversa !!!!!!!! Adorei este post e adorei a entrevista com a Mamisa!!!! e beijos pra ti Consu!!!!!
consueloblog
18 de February de 2014Realmente, é uma conversa loooonga! Mas a felicidade de estar bem na pele é um luxo!! Obrigada pelo teu depoimento! Bjs querida! C
Alexandra
18 de February de 2014Maria Araci querida, interessante você falar das reproduções e cópias. Hoje mesmo li uma matéria na Elle deste mês, com a Sienna Miller em que ela diz que foi alçada ao posto de it girls sem ao menos desejar isso (até porque, por um bom tempo, o que ela vestia fazia mais sucesso do que sua interpretação) e que viu seu estilo tão copiado que enjoou dele. Diz que hoje só consegue usar jeans e camiseta, por assim dizer. E é bem isso né? Tudo em escala, igualzinho, é cansativo, tedioso.
Acho tão bacana esse movimento em que estamos ressucitando o frescor da adolescência (pelo menos no meu tempo) onde não queríamos de jeito nenhum ser parecidos....
Um beijão.
Maria Araci
18 de February de 2014Ale: sabe que me aflige muito esta padronização em massa do vestir!!! Todo mundo tem que ter a mesma bolsa de grife, o mesmo relógio, usar o vestido que só pela estampa se sabe a marca, o mesmo super cabelo, recheado muitas vezes, de apliques!!!!!!!!! Ai meu Deus!!!!!!! Quero ser original!!!!! Quero ser EU!!!!!!!! Bjs e adoro teu cabelinho curto que só fica bem em quem tem um rosto bonito e saber levar como tu!!!!
Alexandra
19 de February de 2014Obrigada, minha querida.
Ser nós mesmas nos torna mais bonitas, fortes e fortalecidas.
Um super beijo.
consueloblog
19 de February de 2014Vive la différence! Bisou
Denise Luna
19 de February de 2014Maria Araci,
Concordo com você 100%. Como eu era insegura nos meus 20´s e aos 30, tentando seduzir o máximo que podia (sem ser periguete), finalmente, agora aos 50, sinto que cheguei lá, estou em paz, me encontrei e aos que não gostam do meu estilo: I am sorry, that´s ME.
Viva a maturidade!
bjs
Isabella
18 de February de 2014Como é bom dar uma parada no meu trabalho chato de dissertação do Esclarecimento de Kant pra encontrar um post desses! Nao tinha lido a entrevista da Costanza, e na verdade, nem sabia que tinha saído uma. Fiquei muito impressionada e terminei de ler de boca aberta. Primeiro porque jamais imaginaria a Costanza falando o que ela falou... mas aí eu me pergunto: por que não, hein? Se existe alguém nesse mundo que pode falar absolutamente qualquer coisa que seja e que vai conseguir fazê-lo do melhor jeito, esse alguém é ela, afinal. E foi o que ela fez - falou do jeito mais claro, mais prático, mas nem por isso menos emocionante, e tudo no tom ideal. Sem restrições, mas sem exposições, surpreendente mas na medida. Se encontrar a Costanza de novo em breve, é certo que essa entrevista eu vou elogiar... Digo sem nem precisar pensar muito antes que essa foi uma das melhores dela que eu já li. AMEI!
bjs
Maria Araci
18 de February de 2014Isabella: (nome da minha neta!!!!) que maravilha chegar ao estágio de amadurecimento que a Costanza chegou!!!! Lembrar tudo que fez na juventude, sem amargura porque não faz mais, mas encarando como bagagem de vida, de conhecimento e de enriquecimento!!!! Ser tranquila na fase em que se vive é o segredo de viver bem!!!!!bjs e boa dissertação!!! Lembranças ao Kant!!!!!!!!!!!!!!
consueloblog
19 de February de 2014Isa, vc explicou exatamente o q eu queria entender! Obrigada! Bjs c
PS rsssss MA!! beijo ao Kant!!
Isabella
19 de February de 2014É disso, MA!! Concordo muito com tudo...
Obrigada a vc e à Consu!
e Kant manda um bj de volta pras duas! Já estamos quase terminados, hehe
bjs
Sonia ferrari scacalossi
18 de February de 2014Oi Consuelo. Hoje entrei tarde no Salotto. Porem li tudo. Não tenho nada a acrescentar Todos escreveram com mt sabedoria Que bom vc nos representa P. Woman......bjs. Sonia
consueloblog
19 de February de 2014Q honra!! Bj c
Ana Abate
19 de February de 2014Consu, isto nāo é um post e sim uma super "reportagem"!
As matérias e entrevistas, vc dissertando sb posar de lingerie aos 50 e vc pode messsmo, mais uma aula de vida de sua māe, o conforto em detrimento do sexy (!?)... Tudo isso me caiu como uma luva em tempos em que estou proibida de usar saltos e só consigo usar tênis... Para tentar me reinventar, comprei uns pares de all star de plataforma -prata, ouro, branco, preto- e virou quase uniforme com calças flare e vestidos. O q fazer?
Adoro como as europeas se vestem, especialmente as francesas com um ar meio "nāo estou nem ai" mas com um estilo cool e sofisticado ao mesmo tempo.
Essas fotos sāo pura inspiraçāo e mostram que estilo nāo tem nada a ver com moda.
Bjsssssss
consueloblog
19 de February de 2014Adorei o teu "new look"" bjs c
DULCE
19 de February de 2014Consuelo, vc notou como as meninas escreveram texto loooooongos sobre este assunto? Além de longos, a mulherada soltou o coração... Pensou, comparou e falou...
Vc mexeu na cabecinha da galera! Foi muito bom e muito proveitoso para nossa vida ver e nutrir por este movimento. Axé, e mais um parabéns...
Denise Luna
19 de February de 2014Dulce, também concordo com você (gente, hoje todo mundo está dizendo tudo aquilo que eu queria dizer!) esses assuntos que oprimiam tanto a mulher na época de nossas avós e mães também, dão pano para manga.... A mulher lutou tanto, teve que arregaçar as mangas, trabalhar, criar filhos sozinha e dizer NÃO e BASTA à tantas ditaduras, inclusive a da moda.
Podemos ser lindas sem esmalte, sem chapinha, sem muita maquiagem, sem grifes. Realmente, podemos tudo isso, é só uma questão de ATITUDE!
Bjs
Marina Gomig
19 de February de 2014Brilhante texto Consuelo! Como eu gosto desse espaço!!!
Finalmente! Finalmente a mulher se dá o direito de ser o que quiser!
Sem clichês, rótulos e principalmente sem a obrigação de ser igual à capa de revista... Afinal se na vida real nem as modelos e atrizes se parecem com elas nas capas porque devemos percorrer esse ideal impossível?
Estar bem consigo mesma, saudavel e realizada é o mais importante para mim e é minha luta diária me desfazer dos padrões impostos pela mídia e até pela cultura do meu país e quanto mais me desfaço dessas amarras mais me sinto mulher, an empowered woman!!!
Obrigada, beijo!
consueloblog
19 de February de 2014Lindo Marina!! Bjs c
Alexandra
19 de February de 2014Marina querida, sabe que você escreveu uma grande verdade!
É até engraçado, mas realmente quanto mais rompemos com as amarras, mais femininas e sensuais (porque não?) nos tornamos. Eu acho que é porque nos sentimos seguras....e vamos combinar que segurança é super sexy.....
Um grande beijo.
Denise Luna
19 de February de 2014Marina, pena que as meninas e muitas mulheres ainda se enganam com as imagens retocadas com photoshop e ainda morrem fazendo lipoaspiração sem segurança ou regimes loucos, fora sempre estarem com uma auto estima baixa por não ter aquela barriga negativa, não é mesmo?
O caminho para estar bem em sua própria pele é longo e sinceramente? Acho que ele só chega com a maturidade.... que pena, não é mesmo? Tanto tempo perdido...
Cassiano Lopes
19 de February de 2014Post Mara Consu! Nada a acrescentar, pois tudo já foi muito bem compartilhado acima. Apenas enaltecer a todas vocês que são verdadeiras MULHERES MARAVILHA! Um beijo do tamanho do universo para todas vocês! Cassi.
Alexandra
19 de February de 2014Beijo imeeeeenso, mi amore.
Cassiano Lopes
19 de February de 2014Bjocas Ale amada!!!!!!!!!
fatima
19 de February de 2014Que delícia! enfim um blog inteligente e com leitoras idem!!! um bj a todas!!!
Cassiano Lopes
19 de February de 2014E leitores também Fatima!!! ;-)
aline
19 de February de 2014Concordo com tudo que foi dito, porém fico preocupada quando o ideal de conforto se resume a anular completamente o corpo feminino, com roupas que tendem a neutralizar a mulher ....onde curvas e volumes são absolutamente deletados, fazendo-nos parecer...homens!! e fazendo os homens esquecerem que somos MULHERES, e sim! temos curvas, detalhes, feminilidade, e eles tem o dever de aprender a lidar com isso. E isso não tem nada a ver com periguetagem, que é outra coisa, falo somente de roupas que na busca pelo conforto, parecem anular o diferencial que o corpo feminino tem do corpo masculino.
consueloblog
19 de February de 2014Sabe Aline q hoje mesmo estava pensando nisto. Reparei q fui muito específica no street style escolhido. Foi para mostrar um estilo novo q está chegando. Certamente ainda tem as opções femininas dentro desta filosofia. Não é militante... Obrigada por trazer isto a tona. Bj c
aline
20 de February de 2014Ai Consuelo, vc respondeu...nossa... estou nas nuvens...rsrsrs bj.
Denise Luna
19 de February de 2014Nesse ponto, você tem toda a razão, Aline pq não gosto de roupa larga demais, pois me sinto desleixada e um pouco menos feminina. Gosto de peças largonas mas que sejam pontuais, pois as curvas são lindas e devem ser valorizadas.
Bjs
Cássia
19 de February de 2014Uma aula tantas opiniões!
Viva Consuelo por nos dar esse espaço!
Bj
Tânia Sciacco
19 de February de 2014Eu gostei muito desta entrevista da Costanza e do post.
A liberdade de escolha, eu acho, é uma das coisas mais maravilhosas e mais difíceis da vida. Em qualquer campo, seja amoroso, profissional e na moda também. Escolher/descobrir aquilo, em todos os sentidos, que nos cai bem, que nos faz feliz e tomar atitudes nesta direção só pode nos deixar cada vez mais fortalecidas!! Preciso confessar algo aqui, meu estilo não é periguete, está bem longe disto, mas em algumas mulheres eu acho bonito, acho que cai bem, que combina com elas. PRE-PA-RA que agora é a vez das poderosas! Hahahahah beijos pra todos!
Maria Vilma
19 de February de 2014Que comentário poderoso, Tânia... Genial!!!
Bjs, MaVi
Alexandra
19 de February de 2014Tânia querida, é isso mesmo. Se ela consegue segurar o look periguete....fica bonito de ver. Atitude!!!
Beijos.
Maria
16 de December de 2015Hoje, no final de 2015, lendo os comentários, me assusto com as ideias compartilhadas aqui.
O Empoderamento feminino, ou como foi colocado como "autonomia existecial" se trata sim de "setir-se no direito de fazer o que acreditamos que seja certo para nós." Isso quer dizer que, se eu quiser me vestir como "Piriguete", eu tenho todo o direito de o fazer e isso não exclui automaticamente o meu direito de ser respeitada.
Ser vulgar não se trata de usar roupa curta, ou roupa colada, ou seja lá o que vocês julgam "estilo piriguete". Ser vulgar é uma atitude. Uma atitude banal, ordinária e grosseira. E essa atitude pode ser tomada até mesmo por quem adota o estilo de vida "avant garde."
A mulher brasileira é naturalmente sensual. Trata-se do seu biotipo. Raça. Querer destacar o corpo é uma escolha. E não é uma escolha equivocada, assim como a atitude de esconder, pois estas baseiam-se em todo um aparato cultural, religioso, social que muitos não levam em conta quando escrevem comentários desse tipo.
Isso se trata do legítimo preconceito. Infelizmente, ainda hoje, existem julgamentos baseados na aparência e isso é absurdo.
Este não é um grupo "peculiar", é um "estilo" tão digno desta denominação quanto o "estilo" clássico, de vanguarda, andrógeno, ou seja lá qual for.
O mundo deve mudar sim. Mas deve começar por extinguir ideias retrógradas, como as citadas aqui e compartilhadas por muitos, e não por extinguir um estilo, uma personalidade, uma ideia, por esta não agradar aos olhos de determinado grupo que não se sente confortável com a realidade de outros seres humanos.
Ser "refinado" é ser autêntico.
consueloblog
16 de December de 2015Uma importante opinião a tua.
bjs
c