Mônica Waldvogel e suas crônicas… hoje é a vez de “Escrúpulos”


MONICA-WD-223Mais um presente de Mônica para o Salotto!  Obrigada querida!

               ESCRÚPULOS

Num sábado de manhã quando eu tinha uns catorze anos meus pais me chamaram para acompanhá-los ao centro. À cidade, como se falava naquela época. Um convite que não fazia o menor sentido. A troco de quê tomar ônibus e metrô com meus pais para visitar meia dúzia de lojas sem o menor interesse? Nem pensar! Mas eles me obrigaram a ir.

Eu fui uma adolescente bem chatinha. Sendo a  mais velha de cinco filhos, cabia a mim enfrentar a linha-dura lá de casa. Como não havia muito espaço para grandes transgressões, usava todas as oportunidades para deixar bem claro aos meus pais que eu não era como eles, não pensava como eles nem teria a vida deles. Uma típica rebelde de classe média.

Naqueles dias meu comportamento variava das pequenas hostilidades às grandes contestações verbais cuidadosamente anotadas num diário mal escondido para que, se encontrado, minha mãe pudesse ler e se magoar à vontade. Coisa que aconteceu, claro, e fez rolar muitas lágrimas.   

Voltando àquele sábado. Eu estava num desses estados insuportáveis que, entre mil e uma razões, diziam respeito à sanha com que tentava domar meu cabelo farto, grosso e ondulado. Como então só se admitia o liso absoluto, eu  acalentava um sonho: o secador de cabelos Arno que todas, todas as minhas amigas tinham.

Era um trambolhão de baixa potência. Fazia um barulho danado e vinha com um capuz de plástico munido de um tubo que se adaptava ao bocal do aparelho. Esquentava como o diabo. Levava umas três horas para o cabelo ficar seco sob a touca – se a orelha suportasse o calor – mas, com uma pilha de fotonovelas ao lado e a promessa do liso maravilhoso, quem se importava? 

Meu pai não era um homem sensível para  futilidades e feminilidades, tinha lá seus princípios pétreos. Ele equilibrava o orçamento familiar fazendo infindáveis horas-extras com que pagava mensalidades de cinco bons colégios, material escolar de primeira, aulas de línguas e de música para as meninas. Vestido novo para festinha de aniversário e mesada para o cabeleireiro estavam fora de qualquer cogitação.

O fato é que até hoje não entendi a insistência de meus pais naquele passeio de sábado. Tenho certeza de que não havia uma surpresa programada porque perdi a conta de quantas vezes interroguei minha mãe. Ela sempre negou. O que sei mesmo é que fiquei num terrível emburramento, de cara feia, para deixar bem claro que nunca mais eles deveriam ter ideias ridículas. 

Chegando ao centro, flanamos pra lá e pra cá  procurando vitaminas para as crianças, um long-play de ópera, livros para os meninos. Eu estava morrendo de tédio. Perto da Praça da República, meus pais pararam para tomar um café. Enquanto aguardavam no balcão, saí andando pela calçada atraída pela vitrine de uma loja de eletrodomésticos e lá fiquei admirando o estojo cor-de-rosa em que se abrigava meu objeto de desejo.

“Por que você não compra o secador para ela?”, ouvi minha mãe atrás de mim.

 “Vamos ver quanto custa”,respondeu meu pai.

Olhei incrédula para a imagem dos dois refletida no vidro. Poucos minutos mais tarde saíamos da loja com um pacote desajeitado em direção ao ponto de ônibus.

Desemburrei, claro. Mas, em vez de eufórica e agradecida, estava constrangida. Consternada é uma palavra melhor. “Que foi?”, perguntou meu pai,”não ficou contente?” Devo ter encolhido os ombros procurando o que dizer. Decidi ser sincera.

“Por que ganhei esse presente afinal? Eu estava chata, aborrecida, desagradável, não merecia. Fiz de tudo para estragar o passeio e, no final, ganhei o secador que eu tanto queria!”

Meu pai sorriu. “Sabe o que quer dizer a palavra ‘escrúpulo’? “. Era uma das manias que ele tinha que eu mais detestava: para toda palavra, uma origem histórica e um significado ancestral. Por que não ir diretamente ao ponto? 

“Vem do latim. Quer dizer ‘pedrinha’. Escrúpulos são pedregulhos que a gente leva no sapato, no bolso, no coração e que atrapalham a caminhada e deixam a vida mais pesada. Jogue fora esses escrúpulos, não servem para nada. Se sua mãe achou que você deveria ganhar o secador, alguma razão ela tem.”

Entendi.

Cheguei em casa e joguei o último escrúpulo que eu tinha no lixo. Junto com meu diário.

————–

As palavras de Mônica são tão importantes hoje como sempre!!  E ditas de forma tão direta e inocente!  Adorei.  E honestamente não sabia a origem da palavra escrúpulo, foi bom saber.

Mas nossa!!! Lembro tãaaaaao bem deste secador e da toca!!! Quantas horas perdi naquilo!!  E sim, existia só em rosa!! rsssss!  Encontrei a publicidade da época (para quem é muito jovem e não sabe a que torturas nos sucumbíamos…)!!

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54 Comments

Mia Athayde
Reply 4 de September de 2013

BOM DIA !!!!!
Nesses tempos de embates, intolerâncias e falsos escrúpulos, esta crônica deliciosa é um presente e tanto!
Acho que muitos de nós se lembram, além dos secadores (que eu não usava porque os cabelos eram bem lambidos), das elocubrações mentais e atitudes bélicas para "ferir" e deixar bem claro aos pais que nós é que sabíamos das coisas.
Mas parece que algumas mudanças rolaram nos últimos anos .... tive 3 adolescentes mulheres e, como mãe, não percebi tantas contestações como aquelas quase cruéis que eu fazia ....
O mais bacana é que a gente cresce e, se temos a alegria de lembrar e repensar o que ficou lá atrás, podemos rir e aprender !
Parabéns pelo texto tão bacana e impecavelmente escrito, Mônica!
Thanks pelo presente, Consuelo!

Ceres Leda
Reply 4 de September de 2013

Consuelo e Mônica,
Claro que me lembro deste secador!
Também tive um, comprado por minha mãe , com sacrifício.
Era o sonho de consumo de toda garota que tinha cabelos crespos.
Foi bom lembrar disto!
Ceres

    maria valéria de moraes
    Reply 4 de September de 2013

    Me lembro muito bem deste secador, era bem caro na época, e fazia um barulhão danado. O texto da Mônica é sincero, e de alguma maneira nós na adolescência, passamos por momentos assim. Também não sabia o significado da palavra escrúpulos, o pai deu uma lição de vida pra ela. Gostei muito, e me identifiquei com a história!

Quiteria Franco- Visual (in) desejado
Reply 4 de September de 2013

Mônica e Consuelo, duas queridas! Sem dúvida , o pai da Mônica e, a mãe também ,sabiam como lidar com a arrogância da adolescência. Belo texto!
Podem crer, a vida não é justa : tive o tal secador , que eu usava com rolos para encaracolar os cabelos. :-)
Adorei saber o significado exato de escrúpulo. Agora não vou mais carregar pedrinhas ou culpas nos bolsos.
Bjos.

Maria Andrade
Reply 4 de September de 2013

Maravilhoso!!! Como todas as histórias que ela contava no SAIA JUSTA...ahhhhhhhhhh que saudade do comando dela no programa :(

Eliane Bello Foglia
Reply 4 de September de 2013

Monica sempre maravilhosa !!!
Amei este texto !
Sabe que meu marido é assim como o pai da Mônica? Ele nos dá sempre a descrição em latim de certas palavras !!! Os filhos adoram , pois sempre estudaram em inglês, apesar de falarem e escreverem também português, italiano,holandês a origem desconhecida é sempre interessante.
E as birras de adolescentes ? Quem não se lembra ???

Quando estive no Brasil alguns anos atrás assisti a um programa da Mônica que adorava. Era com Maitê Proença, Betty Lago (?) e uma psicologa que não me lembro do nome.
Mônica ainda tem aquele programa ??

Bjs
Eliane

    Cleo
    Reply 4 de September de 2013

    O programa é o "Saia Justa". O programa ainda existe, mas quem está no comando agora é a Astrid Fontenelle.

      Eliane Bello Foglia
      Reply 4 de September de 2013

      Obrigada Cleo !

Maria Silvia P Orlovas
Reply 4 de September de 2013

Consuelo, Monica,

Que presente ler esse texto tão delicado agora pela manhã.
Confesso que não imaginava essa veia tão suave da Monica Waldvogel. Conhecia esta pessoa famosa da tv, mas não esperava que ela escrevesse de forma tão fluida que pudesse tocar a alma.
Obrigada pelo carinho.
Pensar na família, rever a adolescencia, lembrar dos fatos com olhos gentis nos faz muito bem.

Um grande beijo para as duas,

MS

Ana Laura Rabelo
Reply 4 de September de 2013

Bom dia! Esse texto me colocou para pensar. O li muito cedo, antes de levar a minha filha para a escola,e voltei aqui ainda pensando. Com uma pré- adolescente em casa, me peguei voltando os anos e me lembrando de como foi para mim. Acredito que tudo que queremos nesse período é que nossa voz que seja ouvida, mesmo que nem tudo seja concedido.
Melhor que o secador, foi o fim dado ao diário, assim, de uma maneira tão natural e doce.
O amor dos filhos é o que queremos de verdade.

bj, AL

Daisy Ferreira
Reply 4 de September de 2013

Adorei essa crônica, me fez até chorar, nem sei bem o motivo, mas deve ser algum escrúpulo , quem em algum momento da minha vida me fez mal e que só serve para sermos infelizes , também não conhecia bem a palavra.
beijos
Daisy

Maria Araci
Reply 4 de September de 2013

Que belo texto!!!! O calor do secador não afetou a inteligencia da Monica!!!! E , sim, eu também tive este secador e acho que também não fui afetada!!!!!!

Ana Coeli Vergolino
Reply 4 de September de 2013

Eu também tive um desses. E, engraçado, me sentia as vezes da mesma maneira que a Mônica, uma "chata de galocha" rss. As aborrecestes de então, eram mais bobinhas, assim nosso mal humor não causava danos na família e nem na sociedade. Já hoje ... !

Magda
Reply 4 de September de 2013

Lindo o texto. Eu tenho até hoje este secador, na sua malinha, com a mangueira e a touca. Não sei porque guardo, mas está lá no quartinho da garagem. Devo ter alguma razão sentimental para não ter me desfeito dele nesta longa jornada.....

    Jovita Agra
    Reply 6 de September de 2013

    Olá Magda,
    Entendo bem este seu apego a esta 'maravilha'. Até uns anos atrás tinha o meu Arno guardado tb, mas a carencia de espaço me fez tomar a triste decisao de me desfazer dele; caso isso nao seja problema para vc, aconselho conservá-lo pois é uma relíquia. Ah, e mais uma coisa: imagine como deveria consumir energia!!!!!!!

lili
Reply 4 de September de 2013

Quem nunca?

lu
Reply 4 de September de 2013

Depois de ter me tornado mãe, me arrependo de cada patada que dei nos meus pais. Agora sei como são doloridas.

Maria Vilma
Reply 4 de September de 2013

Emocionante!... Comigo não foi o “secador”, mas foram outras coisas... Este texto de Mônica me tocou profundamente... Durante muito tempo carreguei uma culpa muito grande por ter sido uma adolescente, como ela bem disse, “chatinha” e não ter tido tempo de jogar os meus “escrúpulos” fora (minha mãe morreu quando eu tinha dezesseis anos). Contudo, esta culpa me fez crescer... Sem ela jamais teria dado passos importantes para minha evolução como pessoa. Não teria perdoado a tantos... Principalmente, perdoado a mim mesma. Não teria entendido, pois hoje sou mãe de uma adolescente, que o amor de uma mãe por seu filho(a), não está condicionado a nada, muito menos a perfeição.
Bjs! MV

Monica Waldvogel
Reply 4 de September de 2013

Querida Consuelo e amigas do blog,

Fiquei emocionada ao reler minha historinha e os comentários de vocês. Quantos fatos, eventos, acontecimentos tocantes se escondem pelo caminho da formação para a personalidade com que seguimos vida a fora, não é mesmo?

Adorei rever o querido e ineficiente secador. Quantos sonhos embalei debaixo daquela touca, meu Deus!

Beijos a todas e ótima quarta-feira!

Mônica

    Maria Consuelo Apocalypse Gioia
    Reply 4 de September de 2013

    Nossas crônicas diárias são sempre uma impressão que toca a nossa alma e nos faz andar com o coração.

    Obrigada às duas!

    Andrea - Curitiba
    Reply 4 de September de 2013

    Obrigada MONICA, por esse belo texto que tocou a todas nos profundamente! Bjs......

    consueloblog
    Reply 4 de September de 2013

    Adoro e adoramos ter vc por aqui!! bjs c

Vera Lambiasi
Reply 4 de September de 2013

Metrô ?! rs
Muito bom texto, congrats !

Aurora Maria de Magalhães Lopes
Reply 4 de September de 2013

Amei! Acredita que eu ainda tenho o meu? Não uso mais, até porque há muito tempo assumi meus cachos, mas não consegui jogá-lo fora!!!

Maria Consuelo Apocalypse Gioia
Reply 4 de September de 2013

As divinas crônicas, histórias simples do cotidiano, são sempre um bálsamo à nossa alma. São elas que fazem os corações caminharem pelas impressões sutis das histórias que merecem ser contadas.

Por isso a sensação de bem estar.

Obrigada meninas!

Daniela - São Paulo
Reply 4 de September de 2013

Simplesmente Adoooorei a crônica da Mônica!!
Excelente escritora-jornalista, que poderia brindar suas fãs com o lançamento de um livro de sua autoria...
bjos
Dany

Alexandra
Reply 4 de September de 2013

Mônica sempre perfeita, direta, humilde (no melhor sentido da palavra) e generosa. Eu a adoro, e adoro tudo que ela escreve/diz.....sempre muito coerente e profunda.
Realmente nossos escrúpulos podem colocar a perder grandes oportunidades, então o melhor a fazer é nos livrarmos deles, mas essa clareza só vem com a maturidade, eu creio.
Já vi um secador desses ao vivo e confesso que fiquei imaginando o "perrengue" que era usá-lo, mas como tudo na vida, devia ter um lado bom.....como por exemplo, aquela farra as amigas disputando o dito cujo para se arrumarem para algum baile ou coisa parecida.
Um beijo grande pra você, outro para a Mônica, e vários para o salotto amado.

Andrea - Curitiba
Reply 4 de September de 2013

Querida Cons, obrigada por sempre nos brindar com cronicas e textos de amigas inteligentes como a Monica. Altruismo de ambas as partes! Bjs.....

Ana Frost
Reply 4 de September de 2013

Monica Waldvogel , adoravel na telinha e adoravel post blog!!! Enriquece ler post assim no mundo virtual. Thanks lot xxx

Solange Lopes
Reply 4 de September de 2013

Aproveitei o texto, joguei algumas "pedrinhas" fora e vim aqui dizer que adoro a Monica, a Consuelo e este Saloto. Beijos a todos!!

Natália Andressa Baffatto
Reply 4 de September de 2013

Que delícia ler uma crônica da Mônica aqui!

Legal ler que todo mundo teve esse secador, menos eu, que não tenho nem 25..rs.
Mas conhecia pelas histórias da vovó, da minha mãe... me senti privilegiada de poder acompanhar essas coisas aqui!!!

Bacioni!

elisa c.de camargo penteado
Reply 4 de September de 2013

Lindo texto! Saudades dela no Saia Justa que nem assisto mais de tão ruim que ficou,obrigada a vce tambem por nos proporciona-lo Beijos as duas.Tambem tive o secador mas so depois de casada Adorava!!!

Sonia Heloísa Ferrari Scacalossi
Reply 4 de September de 2013

Oi Consuelo A crônica da Mônica me fez lembrar qdo minha filha era adolescente,comportavada mesma maneira.Só que o secador quem tinha era eu .Presente do papai.Ele vinha dentro de uma maleta cinza.Era o máximo da modernidade.Comprado na loja Mapim na praça em frente ao Municipal. Apos a compra fomos tomar chá em algum andar da loja.quem se lembra ? Consuelo acho que vc não tinha nascido. Adorei relembrar. Bjs. MSonia

    consueloblog
    Reply 4 de September de 2013

    Lógico que tinha!!bjs c

Cássia
Reply 4 de September de 2013

Nossa,que nostalgia...cheguei a me ver no centro da cidade passeando com minha mãe!
Esse texto despertou em mim uma saudade que não passa nunca... bj

Raquel
Reply 4 de September de 2013

simplesmente lindo! :)
obrigada, Mônica!

Cláudia Prado Reis
Reply 4 de September de 2013

Muito boa!!!!
Hahahaha... Quanto tempo perdi secando meu cabelo com ele!!!!
Bjs

Heloisa Urbano
Reply 4 de September de 2013

Amei!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Andrea Ramos
Reply 4 de September de 2013

...eu tô lendo e ouvindo a voz da Mônica na minha cabeça rsssss

    consueloblog
    Reply 5 de September de 2013

    Rssss são tmbm acontece comigo!! Bjs c

Andrea Ramos
Reply 4 de September de 2013

... eu tô lendo e ouvindo a voz da Mônica na minha cabeça rssss

teresa
Reply 4 de September de 2013

Difícil não era fazer touca, era virar a maldita touca! A raiz do cabelo ficava doendo que só!!!!

    consueloblog
    Reply 5 de September de 2013

    E no meio da noite!!!

Cassiano Lopes
Reply 5 de September de 2013

Super cool! A Mónica faz falta no Saia Justa, sem desmerecer as atuais apresentadoras. Bjocas.

Eliana Romanis Diegues
Reply 5 de September de 2013

Pois não é que tive também esse secador? E nem tinha cabelo crespo, mas muito grosso, que levava um tempão para secar. Não sei que fim lhe dei.
Não fui uma adolescente bocuda, mas lutei muito por minha liberdade, já que sou filha de pais espanhóis, galegos, imagine! Era dureza ter as minhas vontades atendidas e respeitadas. Por outro lado, assim como o pai da Mônica, o meu me deixou grandes lições de filosofia de vida e espiritualidade. E minha mãe, uma mulher forte e moderna, influenciou muito a mulher em que me transformei.
Precisamos crescer e ter os nossos filhos para darmos o verdadeiro valor aos nossos pais.
Beijos, Consuelo, ando mesmo viciada em seu blog, não consigo ficar longe dele.
Vc acrescenta muito ao nossos universo feminino, sem ser fútil.
Assim como a Mônica ( que meu marido acha um charme!) respeita a nossa inteligência.
Mais dois beijos.

    consueloblog
    Reply 5 de September de 2013

    Amei ouvir isso Eliana! Obrigada e bjs! C

Melinha
Reply 5 de September de 2013

Não dá pra esquecer o primeiro secador,a primeira "vitrola" e o cachorro quente da Lojas Americanas no centro de São Paulo...
As birras e malcriações ?Melhor mudar de "prosa" . hehehe

Patsy
Reply 5 de September de 2013

ESPETACULAR... VEIO NUM MOMENTO OPORTUNO... ADOREI!

Patrícia
Reply 5 de September de 2013

Linda crônica, me deixou até com lágrimas nos olhos! Pais, eles nos conhecem mais que nós mesmos, não é?

Mônica, adoro sua inteligência! Não esqueço do livro que vc indicou uma vez no Saia Justa e fiquei com ele na cabeça até comprar, " O Mundo Pós Aniversário"...simplesmente EXTRAORDINÁRIO!!!!

Damaris Scheidt do Valle Jacintho
Reply 5 de September de 2013

Sensacional!

Claudia Bustamante
Reply 5 de September de 2013

Nossa,Consuelo,nem sei como me exprimir,adorei isso!Nao conheço a Monica,estou fora do Brasil hà muitos anos,mas adoraria conhece-la e ler mais textos dela.Uma otima idéia a de um comentario acima,um livro de cronicas da Monica.Esse texto
me fez voltar no tempo,me identifiquei enormemente;jà que fui uma "ado" muito chatinha mesmo.Nunca tive essa perola rara de secador,apesar de ter lutado sempre
esticando meus cachos.Mas vendo essa publicidade antiga me deu até vontade de
ter um.Como era bom esse tempo e como nossos problemas se resolviam facilmente...
Parabéns às duas e obrigada por me proporcionarem esse momento de reflexão e
prazer.Curti muito todos os comentarios também!bjss.

    consueloblog
    Reply 5 de September de 2013

    A Mônica antes de mais nada é um mulherão!! Mãe, esposa, profissional e sempre carregando um grande sorriso. Ela é uma grande jornalista e entende pacas de economia. Mas também liderou por anos um programa de bate papo entre mulheres chamado Saia Justa, muito divertido e inteligente. Estas crônicas, ela nos concede, aqui no Salotto de presente. Se vc colocar na busca acima à direita o nome de Mônica, encontrará mais duas ou três. Acho que vai gostar. Se quiser, também leia às da minha irma, Alessandra Blocker, sempre aqui no blog, que são ótimas também!
    bjs
    c

Solange
Reply 5 de September de 2013

Sabe ...Fui criada com tantos escrúpulos... Também fica aborrecida... Mas de um tempo para cá...joguei minha pedras para o lado....e sigo.. . Beijo para vcs....

Rosangela Bragueto
Reply 7 de September de 2013

Adoro a Monica. Tudo o que ela diz, desde o Saia Justa vai de encontro com o meu pensamento. Jornalista e profissional competente. Pena ter saído do programa.

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