Nós mulheres conseguimos fazer tudo?!!! Teorias e reflexões!!
Lembro ainda o dia em que falei ao pai de meus filhos como naquele dia super corrido, teria que pagar o seguro do carro que vencia na data e também encontrar uma meia calça vermelha tamanho PP necessária a Allegra na sua peça de teatro… e que as duas coisas tinham exatamente a mesma enorme importância!!… Ao terminar a frase, eu mesma calei. Senti aquilo que minha grande amiga Lucia chama de “pizzada”, ou em jargão popular, epifania! Como é a vida de nós mulheres vivas e pensantes, carinhosas e responsáveis, emancipadas e… será que não??!! Será que damos conta de tudo?…
A emancipação feminina é algo do qual me orgulho, mas certamente, nos deixou com mais coisas a fazer. Falando da minha experiência pessoal, acho impossível conseguir fazer tudo. Sou uma pessoa de listas… As faço todos os dias, para cada dia e para toda a semana… É uma satisfação enorme quando cruzo cada tarefa! Mas sempre algo fica para o dia seguinte…
Meu computador precisa de um RAM enorme pois sempre tenho pelo menos três aplicações abertas contemporaneamente… mas infelizmente o meu RAM pessoal não aceita upgrades e já não lembro mais de nada, e não estou falando só de nomes… Não lembro que alguém me disse algo (mas como se NUNCA tivesse dito), e muitas vezes não lembro quem me disse algo (que milagrosamente lembro!).
A sorte das mulheres é que somos seres prontos a trabalhar no multifunction mode. Conseguimos fazer várias coisas ao mesmo tempo. Isto porque as duas partes do nosso cérebro tem conexões eficientes, ao contrário dos homens que são melhores na concentração. Sir Ken Robinson explica isto perfeitamente NESTE vídeo maravilhoso que fala de como a educação das escolas limita a criatividade. A nossa facilidade a processar variadas funções ajuda, mas também nos leva a esta condição de estresse constante por “tentarmos conseguir” fazer tudo!
A pressão é enorme: temos que ser boa filha, mãe, esposa, bonita, magra, sadia, namorar, dormir, cuidar da casa, pagar as contas, se hidratar, tomar cuidado com o sol, as rugas, as manchas, a barriga…arghhhhhhh!!
Estes dias, o carrinho com o qual minha filha se locomoveva (um destes minúsculos com motor de Vespa e chassi de plástico que pode-se guiar a partir dos 14 anos) quebrou! E eu estou tendo que levá-la para cima e para baixo em um momento que ela está cheia de coisas para fazer: auto-escola, fisioterapia, exames para admissão à universidade americana, tutoring para estes testes, festas de 18 anos e jantares… Adoro ficar mais tempo com ela, mas ao mesmo tempo o meu trabalho aqui fica prejudicado… Cada vez que começo a concentrar (que é uma tarefa “mamútica”) tenho que levantar e ir a algum lugar… Até já transformei o carro em escritório enquanto espero ela sair da fisio…
A sensação de culpa, não sei a vocês, mas a mim, me acompanha SEMPRE!! Tento, tento fazer tudo mas não dá. Até durmo pouco, aliás, acho uma perda de tempo!! Não tem mais nada que eu faça por 6 horas direto!! E neste caso, dormindo, nem é eficiente! Será que a evolução não percebeu isto?!!
Portanto, quando temos que dizer chega?!! Ou será que podemos dizer chega?!!!
Há pouco mais de um ano, saiu UM ARTIGO importante sobre este argumento. Duas grandes executivas americanas fizeram declarações opostas. Angela Ahrendts (ex CEO da Burberry e hoje Senior VP da Apple ) disse que as mulheres não são capazes de do it all (fazer tudo). A Sra. Ahrendts já recusou ir aos Oscars por não ser mais importante do que seus filhos, marido e trabalho. Ela faz exceções em vários casos para equilibrar todas as suas responsabilidades, e é desta forma que ela explica que não é possível fazer tudo. Temos que ceder em alguns casos. Ela diz querer olhar para traz sem remorso.
Suas declarações vieram como reação às de Sheryl Sandberg, COO do Facebook. Por sua vez, ela declara que os maridos devem ajudar mais nas tarefas domiciliares. No seu livro, ela conta como “preconceitos culturais enraizados em torno ao fato que homens são líderes naturais não só limita como os outros vêem a competência das mulheres, mas também afetam negativamente as expectativas das mulheres quanto a suas próprias carreiras.” Enquanto vejo muita verdade nisto, sou mais a Sra. Ahrendts, com todo o sofrimento, pressão e estresse que isto traz!
Sempre acho que vou conseguir fazer tudo… e um item da lista sempre passa para o dia seguinte…
Assisti uma peça aqui em Florença no Teatro del Sale (falo deste restaurante AQUI) que falava sobre ser mulher. Ela faz a analogia do multitasking com a equilibrista de pratos, como na foto acima. Eu chorava de rir, pois imediatamente me identifiquei!! E vocês?…
- December 09, 2014
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Maria Araci
9 de December de 2014Oh! Consuelo como te entendo!!!nesta fase da tua vida quando se tem algum filho dependente de nós a coisa não é mole!!!! Uma cunhada minha sempre dizia: hoje estou que nem a chinesa dos pratos!!!! (Acho que se referia a alguma malabarista chinesa que fazia o que a moça da tua ilustração está fazendo!!! Mas... mesmo agora, com minha idade (um pouco mais que a tua!!) estou passando por uma fase de equilibrar pratos: tenho que fazer a compra dos presentes de Natal para levar para os Estados Unidos, estou acabando três family trees que me encomendaram (e tinham que ser para AGORA!!) , fazer as postagens no blog, ir à comemorações de fim de ano, ufa!!! Não vejo a hora de caminhar na neve com minhas netas!!!! Mas viva nós!!! Mulheres que são super ativas e por isso super felizes!!!!!!
MARLA FALKEMBACH
9 de December de 2014Maria Araci !!amei teu blog, parabêns
Maria Araci
9 de December de 2014Obrigada, Marla!!! Volte sempre!!!!
consueloblog
9 de December de 2014É verdade!! Faltou mencionar a felicidade que tudo isto traz!! bjs c
maria valéria de moraes
9 de December de 2014Sensacional, também passo sufoco sempre, tento e equilibrar as tarefas e compromissos mas nunca consigo cumprir todos.
consueloblog
9 de December de 2014Welcome to the club!! bjs c
Luciene Felix Lamy
9 de December de 2014Consuelo, minha donzela,
Menina, se você, que a meu ver, é “talhada” pra coisa, imagina nós, pobres mortais!
Você aborda um tema nevrálgico: a imensa quantidade de tarefas que nos propomos a fazer, a inevitável falta de tempo para dar conta de tudo isso e, consequentemente, o sentimento de culpa que advém da frustração em se constatar que... Falhamos! Não, não houve, não há, não haverá como fazer tudo, ponto.
Essa questão permeia meu cérebro diuturnamente. É tão revelante que acabo de pensar: “A Consu jogou o novelo, preciso pegar esse “fio de Ariadne” e ver aonde vai dar. Quero pensar junto sobre isso, até porque, o tema me interessa, me afeta e muito”.
Na tentativa de estabelecer um “início” para todo esse caos, a primeira constatação que faço é que, quando solteira ou casada, mas ainda sem filhos, nada disso era tão preocupante. Como todas nós, sempre tive minhas tarefas, minhas incumbências, claro, mas a grande maioria eram coisas bobas, prosaicas que, se não pudessem ser feitas hoje, poderiam perfeitamente ficar para amanhã. Paciência.
As coisas começam realmente a ficar sérias é QUANDO nos tornamos, além de responsáveis por alguma atividade profissional que abraçamos (e quem não faz algo, mesmo que não remunerado, como 'voluntário'?), nos responsabilizamos pelo bom andamento doméstico (zelando por tudo o que a casa precisa – hajam coisas!), de nosso corpo (com os inúmeros afazeres que você listou, cabelos, pele, unhas, dentes, depilação, dieta, vestes, etc.), do cultivo de nossa relação amorosa (capítulo Valisere) e das demais relações familiares e de amigos, INCLUÍMOS também o quesito “filhos”. Menina, há como escapar do caos???
Como se não bastasse todo esse entorno “básico & clássico”, no mundo contemporâneo há ainda (graças aos avanços tecnológicos) uma série de técnicas que vamos aprendendo a dominar. O velho e bom 'curso de datilografia' ficou para traz, rsrsrs. As novidades não param de chegar e, além de dominá-las, requerem que estejamos atentas à manutenção constante, seja de post's, de imagens, de frases, de 'curtidas' e etc., e etc.
Mas, de onde surge toda essa “imposição”? Talvez do fato de não nos limitarmos mais às prosaicas tarefas d'outrora. Quer um exemplo atual de fonte de desgaste (paradoxalmente, também de prazer) aos quais nos enroscamos mais e mais?
As relações e as comunicações. Antigamente, o jornal matutino e o noticiário noturno bastavam para nos inteirar de 'tudo'. Hoje a estória é bem diferente! E nem vou me estender, pois todos vivenciam a avalanche de informações que nos bombardeia. Dá para escapar? Bem, é fundamental selecionar as fontes. Discernimento talvez seja a palavra-chave.
Nas relações, nosso círculo expandia-se mais ou menos assim: os pais, os irmãos, os amiguinhos de escola, os vizinhos os demais parentes e, mais tarde, o amor, os filhos, os demais parentes (via cônjuge), os amigos mais íntimos, os amigos mais próximos, os conhecidos. E, profissionalmente, o(a) chefe, os colegas de trabalho mais próximos, os colegas de trabalho em geral e aqueles que nos prestam serviços tais como os funcionários domésticos, o mecânico, o cabeleireiro, o dentista, o médico, etc.
E agora? Com quantas pessoas nos relacionamos? Com quantas Almas mantemos contato e, de uma forma ou de outra, nos comprometemos? Se a quantidade é – comparativamente – notoriamente assustadora, o que podemos dizer da qualidade de todas essas relações?
O que mudou? Bem, a grande maioria de nós, assim como nossas mães e nossas avós, sempre teve um corpo, uma casa, um companheiro, um ou alguns filhos, amigos, conhecidos e, sim, alguma atividade profissional (penso nos exemplos recentes de sua família, com D. Gabriella e Costanza).
Mas, seguramente elas não foram tragadas por esse monstro que, diferente de ser representado por um animal, é simbolizado por um redemoinho em alto mar: Caríbdes!
É assim que tenho me sentido, principalmente nessa época do ano: engolfada por Caríbdes!
Bem, cada caso é um caso, particular, único, pessoal e intransferível, claro. Mas eu mesma me propus o seguinte: DETOX!
Vou me empenhar e muito, para dar conta das últimas tarefas desse 2014: enviar o artigo de janeiro à redação do jornal (ainda nesta semana), confeccionar o último Post de Astrologia do ano, responder aos e-mails atrasados, organizar o Natal e Ano Novo e c'est finit! Chega! Não aguento mais!
Em janeiro, vou selecionar alguns livros e me refugiar no campo (somente mamãe, marido e filhos). Ouvir passarinhos, coar meu café, me esforçar por me manter longe da net (essa eu quero ver ;) ) e acompanhar o dia no ritmo dos tempos de d'antes: com a horinha do chá da tarde, um cochilo sobre a boia na piscina sem ter hora para nadica de nada e um bom filminho à noitinha... Um sonho!
Enquanto estiver nesse timming, farei uma lista dos objetivos aos quais me proponho atingir (selecionarei somente uns 2 ou 3 grandes) e, de resto, manter exatamente as mesmíssimas funções que nossas mães e avós mantinham (que já eram dose pra mamute!). Em 2015, quem vai escolher a música sou eu. E estou tentada a optar por outro ritmo. Quero uma melodia mais suave, mas do meu jeito (tenho o Sol na Casa 2, análoga ao segundo signo, que é Touro, o - entre outras coisas - da 'preguiça', rsrsrs).
E, por falar em ritmo, melodia, curiosamente, música é harmonia e, como nos ensinaram os antigos gregos, harmonia é saúde. Tanto física quanto psíquica.
Muito obrigada por oferecer toda a possibilidade de toda essa reflexão em seu Blog!
É imperativo que pensemos sobre a vida, nossas escolhas, nossos propósitos e ponderar sobre os grilhões aos quais nos prendemos. É fundamental manter a cabeça fora d'água, do contrário, Caríbdes nos leva.
Mil beijos, à você e todos companheiros de jornada no Salotto!
lu.
PS: Estou ansiosa por ouvir outros depoimentos e sugestões!
consueloblog
9 de December de 2014Agradeço todos os dias meu curso de datilografia!!! Rssss!!
Discernimento ou curadoria... são a chave para escolhermos a fonte que queremos seguir.
E as tuas "poucas" tarefas vc acha pouquin?...
Objetivos!! São tão constantes quanto listas na minha vida... mas sou meu pior inimigo, e entre a vontade e o fazer, adivinha quem ganha?...
Obrigada Lu, como sempre, por abrir o papo!
bjs
c
Denise Luna
9 de December de 2014Consuelo, ri MUITO, pq tb sou agradecida pelas aulas de datilografia que minha mãe e tia me obrigaram a fazer. Nunca perdi a destrezada no teclado!
Bjs
Luciene Felix Lamy
9 de December de 2014Também agradeço, Consu. E quando digo que ficou para trás é porque já não basta. Há outras "n" ferramentas a dominar.
Discernimento ou curadoria! Adorei essa: curadoria! \o/
Agora já não acho pouco, rsrsrs. Ao final e ao cabo de um ano, sou obrigada a reconhecer que esse 2014 rendeu. :)
Também sou adepta das listas! Ticá-las é a glória!
Somos mesmo nossos piores inimigos, por isso que aquela frase de Mamisa não me sai da cabeça: "Dá mais trabalho pensar que fazer". E à ela que recorro quando preciso de um "pedala Robinho".
Menina, me estendi. Mas é o que tema me pegou no "Kairós"*.
Zilhões e... Relax!
lu.
(*) Tempo oportuno, apropriado.
PS: Agora entendo quando em quase todas as colunas de Astrologia rogam para que Capricórnio relaxe mais. ;)
Denise Luna
9 de December de 2014Lu,
Como os americanos dizem: YOU ROCK!!!!!
Curioso, que ambas tocamos na avalanche de informações que recebemos diariamente e que não damos conta de assimilar. Isso tb acontece pq não crescemos com a tecnologia, portanto, torna-se mais difícil ainda acompanhar essa efervecência frenética do mundo de hoje, onde tudo muda a cada instante. Recomendo um filme que vi semana passada: Homens, Mulheres e Filhos de Jason Reitman (EUA 2014) que mostra como é essa geração nascida em plena avalanche tecnológica.
Eu, pessoalmente, me sinto privilegiada de ter nascido na geração das notícias em jornal e nos poucos canais de tv que tínhamos, pois éramos menos pressionadas de uma certa maneira.
Adorei as férias DETOX. Acho uma necessidade anual para tirar o lixo acumulado.
Bjs
Luciene Felix Lamy
9 de December de 2014Denise,
Vou conferir a película, amiga!
Quanto ao DETOX, esse é o imediato, de fim de ano.
Mas pretendo estabelecer outros mais pausados em 2015.
Algo tipo uns dias da semana sem web, essas coisas, rsrsrs.
O que eu preciso mesmo é de um sabático, mas infelizmente está fora de cogitação para 2015. Vou batalhar para ver se consigo em 2016. Já pensou, amiga? Um ano sem... Não, não é ficar sem fazer 'nadica de nada' até pq isso é impossível, mas um ano só no básico? Ui! ;)
Mil beijos, Denise!
lu.
Sonia heloisa ferrari scacalossi
10 de December de 2014Amiga Luciene. Vou me dar o direito de ter um ano sabatico em2015 Após 13anos de ritmo intenso Sera que vou gostar? Depois eu conto......bjs
Maria Araci
9 de December de 2014" Em 2015, quem vai escolher a música sou eu. E estou tentada a optar por outro ritmo. Quero uma melodia mais suave, mas do meu jeito ". Gostei disto!!!!! Pode ser um desejo, também, meu para este novo ano!!!! Obrigada Lu!!!!!!
consueloblog
10 de December de 2014E vamos criando o enredo do SAlotto!! bjsc
eduarda
9 de December de 2014Se podemos dizer chega??? DEVEMOS!!! O primeiro passo é perceber e tomar consciência ao nível dos ossos que as vestes mudaram, mas a opressão da cultura patriarcal está firme e forte e completamente introjetada. Ser estrategista para lidar com isso é fundamental, pois a luta é nas mesmas proporções do enfrentamento mítico entre Davi e o gigante.
consueloblog
9 de December de 2014Auto constatação!! bjs c
Marina Di Lullo
9 de December de 2014Eduarda, palavras fortes. Reflexão e ação constantes!
fatima
9 de December de 2014Almas gêmeas Consuelo... se é que serve de consolo.... não me lembro de mais nada tbm, pessoas, nomes ... acho que é excesso de informação, vc não acha?
é muita pressão!!! e além da cobrança para estar, sempre, com tuuuuuudo em cima, magra, alegre, bem vestida, ser bem sucedida profissionalmente, ainta tem esta bendita desta menopausa !!!! é mole???
o ano passou (passou???) e eu nem vi, de tanta correria....
não sei o q é pior, ficar para cima e para baixo com filhos adolescentes ou ser solenemente ignorada (como eu) pelos filhos mais velhos....
uma boa notícia, meu maridinho fofo demais acha q estamos é ficando velhos mesmo, e temos de ficarmos é beeeeeeem juntinhos kkkkkk como na musica do Tim Maia: " eu e vc, vc e eu.... vc e eu, eu e vc.... juntinhos"
beijo grande para você, antenada como sempre, e para o querido salotto.
Fátima V.
consueloblog
9 de December de 2014Fatima, acho q vc está com tudo equilibradinho!!
bjs
c
PS Tô com um tantão de medo do empty nest e ignoramus dos pequenos grandes!
Denise Luna
9 de December de 2014Consuelo, sobre empy nest, fala com o Prof Manoel. Aprendi TANTO com ele sobre esse tema....
Bjs
consueloblog
9 de December de 2014Boa! bjs c
Denise Luna
9 de December de 2014Bestie, você é TOP!!!!!
Bjs
Denise Luna
9 de December de 2014WOW, WOW, WOW, que texto, heim?
Consuelo, me identifiquei TANTO com você, pois eu, também, sou uma pessoa de listas… também as faço todos os dias, e também sinto satisfação enorme quando cruzo cada tarefa!
Que alívio ouvir de você (um pouco mais jovem que eu...kkk) que tem dificuldade em focar e se lembrar das coisas. Aff! Será que não é por conta dessa avalanche de informações que recebemos todos os dias? Haja massa encefálica para digerir tudo isso....
A menopausa dificulta nosso foco, mas a tecnologia e a velocidade das infos de hoje, são algo avassaladoras.
Penso como Angela Ahrendts, não dá para fazer TUDO, ninguém é de ferro! Temos que ser mais complacentes conosco (não procrastinar, mas ser menos inflexíveis com nós mesmas).
A emancipação feminina foi um progresso, mas ônus para nós próprias.
Porém, acho que temos uma parcela de culpa nesse ônus, pois temos (eu, pelo menos) dificuldade de soltar as rédeas, i.e. delegar. Às vezes me sinto como um "polvo" mas esqueço que não tenho mais dois que dois braços...
E a mídia então? Quer pior inimigo que ela? Como você bem disse:
"A pressão é enorme: temos que ser boa filha, mãe, esposa, bonita, magra, sadia, namorar, dormir, cuidar da casa, pagar as contas, se hidratar, tomar cuidado com o sol, as rugas, as manchas, a barriga…arghhhhhhh!!"
Sejamos mais complacentes conosco e façamos um pouco como as mulheres americanas que põe todo mundo da casa para ajudar!!!!
Uma pena morarmos num país latino onde a maior parte dos homens se sente ofendida ou revoltada em colaborar com tarefas domésticas e cuidar dos filhos...
Nós, mulheres, somos seres DIVINOS, tá? kkkk
Bjs, linda!
Bjs, Salotto amado!
iara
9 de December de 2014Eu tenho a força!!!!!!!!!!! rsrsrs Denise já ouvi falar que se o homem mascar chicletes e andar ao mesmo tempo, ele cai! bjs
consueloblog
9 de December de 2014É o que o Robbie diz!! rssss!! bjs c
Denise Luna
9 de December de 2014Iara, cá pra nós, como minha mãe dizia: Esses homens não são de nada!!!!!!! kkk
Eles perderam a força quando Deus arrancou uma costela de Adão! kkkk Só fazem pose, mas somos nós que damos conta do recado!!!!!!!!
Bjs
consueloblog
9 de December de 2014DE, somos nossos piores inimigos!... Eu vou ficando quieta até finalmente ESTOURAR!! E daí...culpaaaaa!
uffi círculo vicioso!!
bjs
c
Denise Luna
9 de December de 2014I´ll say, girlfriend!!!!!!!!
Abaixo o "polvo", "Traz limooooooooon" !!!!!!!!!! kkkk
Bjs, linda
Marina Di Lullo
9 de December de 2014DE, adorei vc ter se lembrado da Marilu!! Bjs
Denise Luna
9 de December de 2014kkk mas não é, Marina??
TRAZ LIMOOOOOOOOOON!!!!!!!!!!
Bjs
iara
9 de December de 2014E ainda falam que nós mulheres somos sexo frágil!! ...mas que mentira cabeluda".... bjs queridas, ainda bem que tem o bolg da Consuelo para darmos uma respiradinha!
consueloblog
9 de December de 2014RSssss! Obrigada Iara! bjs c
Andrea - Curitiba
9 de December de 2014Me lembro de minha mae contando em como era trabalhoso ser dona de casa, esposa e mae quando ela era mocinha....empregadas para dar ordens, sim, pois naquela epoca elas nao eram artigo de luxo como agora, alem de serem como da familia e morarem com as mesmas....compromissos sociais, cuidar das licoes escolares dos filhos, dar atencao aos pais, ao marido, estando em casa muito antes dos mesmos chegarem do trabalho e estarem lindas, perfumadas e com os filhos ja tendo jantado e prontos para dormirem....UFA, pensava eu, quanta coisa a ser feita quando se casa! haha....Essa era a mentalidade da epoca.....Mas sera que mudou tanto assim?? Acho que nao....Acrecentem-se algumas modernidades aqui e ali e a mulher ainda continua " assobiando e chupando cana" , como dizia o velho ditado....Quando se quer, arranja-se tempo para tudo, ao menos eh o que eu penso, eu e minha agenda, com post-its espalhados pela casa! haha....Tempo eh a gente que faz, com um pouco de sorte e organizacao...E vamos equilibrar os pratos! Bjs...
consueloblog
9 de December de 2014Dar a prioridade certa a cada coisa é uma das boas fórmulas! bjs c
Denise Luna
9 de December de 2014Adorei os posts its espalhados pela casa....kkkk
Andrea, só você!!!!!!!!!!! Ótima!!!!!!
Bjs, linda
ps: aqui no Rio está UM FORNO!!!!!!!! Aproveita o frio.
Andrea - Curitiba
9 de December de 2014Bjs De....
mariangela
9 de December de 2014Consuelo,voce e demais!blogueira,definidora dos sentimentos femininos,mae,namorada,filha,irma,sogra.....
Lembro muito do que vc escreve da vida femina,nos textos de marta medeiros.nao sei e vc a conhece.
Bjs
consueloblog
9 de December de 2014Não conheço e tô correndo lá! Obrigada!! bjs c
Ana Placido
10 de December de 2014Boa lembrança e dica, Mariangela. A Marta Medeiros é uma excelente cronista gaúcha que fala direto à alma feminina. Impossível não se identificar. Consuelo, vc vai adorar. Sugiro, pra começar, o livro "Feliz por nada". Segue um trechinho da crônica do mesmo nome pra vc. Bjos
"Benditos os que conseguem se deixar em paz. Os que não se cobram por não terem cumprido suas resoluções, que não se culpam por terem falhado, não se torturam por terem sido contraditórios, não se punem por não terem sido perfeitos. Apenas fazem o melhor que podem."
consueloblog
10 de December de 2014Tem tudo a ver com o tema do dia!! Obrigada!! Bjs
Cláudia - Curitiba
9 de December de 2014Ohhh god! Em Janeiro completo 50 anos e essa coisa de ser multitarefa, super-mãe, amiga, esposa, filha, cuidar do próprio negócio, se envolver demais com tudo...confesso: ando meio cansadinha, e como Denise mencionou acima, não sou um polvo! rsrsr
Mas sou teimosa, tento delegar e dividir mas a ansiedade quebra essa cadeia e me vejo novamente as voltas com os mesmas situações! O tal do círculo vicioso mesmo. Criamos ou assumimos mais e mais compromissos, e pior, achamos que damos conta...mas acredito que não - não precisamos dar conta!
Venho exercitando a duras penas o desapego do "deixa comigo", "eu ajudo ou faço", "me chama se precisar" , principalmente em casa! E tem tbém a menopausa...ahh, te odeio menopausa!
E meninas, podemos falar, justificar, blá, blá, blá, mas sabem aquele o ditado popular do limão e da limonada? Prá nós é pouco... fazemos logo um sorbet! rsrsrs
Bjos!
Denise Luna
9 de December de 2014Claudia, o pior é que a bandida da menopausa nos faz diminuir o foco, e daí, amiga, você vai ver o que é bom para a tosse....kkk
Mas uma coisa boa da menopausa é que com ela, vem a sabedoria e a diminuição da ansiedade dos 20-30, então desaceleramos um pouco e isso, é MUITO BOM.
O essencial, como disse nossa musa, é focar nas prioridades.
Abaixo o "polvo" !!!!!!!!!!!!!! kkkk
Bjs
Cláudia - Curitiba
9 de December de 2014Sabe Denise, apesar de "odiar" em muitos momentos a dona menopausa tenho notado alguns ganhos! As vezes me bate um "tô nem ai..." , acho que é a ansiedade se acomodando, como vc comentou.
consueloblog
9 de December de 2014Movimento Sorbet à Felicidade anti-stress! bjs c
Cláudia - Curitiba
9 de December de 2014Cláudia - Curitiba
9 de December de 2014;)
Denise Luna
9 de December de 2014Consuelo querida,
Procurei e achei esse texto belíssimo da atriz, Carolina Ferraz (hoje com 49 anos e grávida de seu segundo filho) sobre NINHO VAZIO. Espero que você se beneficie dele como eu. Bjs
MEU NINHO FICOU VAZINHO
"Quem diria... pensei que eu, uma mulher dinâmica, que trabalha muito, tem uma vida intensa, cheia de obrigações e responsabilidades, fosse passar pelo que estou passando. Na minha doce ignorância, imaginava que a famosa "síndrome do ninho vazio" fosee coisa de mulheres que não trabalhavam fora, viviam trancadas no casamento (felizes ou infelizes) e dedicavam a vida apenas a criar os filhos e gerenciar a família. Hoje penso sobre tudo isso e vejo como fui arrogante e preconceituosa, ou, talvez, tenha sido apenas humana e tentado inultilmente, como em tantas outras situações da vida, fazer de conta que temos o controle de tudo.
Quero dividir com vcs, mulheres, trabalhadoras, mães, donas de casa e, poe que não dizer, meus amigos e pais também, esse momento especial. Tenho uma filha linda, que amo profundamente. Inteligente, boa de coração, responsável, generosa, se sai bem nos estudos... Valentina merece tudo de melhor que a vida possa lhe reservar! E vejam: a vida, surpreendente como ela só, trouxe uma oportunidade irrecusável para minha filha. Confesso que fuquei muito orgulhosa. Embora nunca tenha sido a melhor da turma, é uma boa aluna, nunca ficou de recuperação (esse é o nosso combinado). No entanto, sempre foi ótima em matemática, e por isso foi aceita numa excelente escola fora do país.
Acredite, é uma daquelas escolas pequenas, cheias de pré-requisitos para aceitar alunos e muito conhecida pela qualidade de ensino. Ela ficou eufórica e eu também. Muito madura disse: "É a hora certa, mamãe. Não tenho namorado como as minhas amigas; portanto, nada me prende aqui. Vou voltar falando mais duas línguas e poderei acrescentar pontos para o futuro ser aceita em uma boa faculdade!" Encerrado esse discurso, ela então me perguntou: "Mas e vc, mãe, o que vai ser de vc quando eu me for?" Respirei fundo e disse que era tudo bobagem e que obviamente ficaria bem.
Nunca uma mentirinha me custou tão caro... Meus amigos brincam comigo, pois, desde esse dia, sempre que menciono, com orgulho, que minha filha vai estudar fora, simplesmente não consigo me controlar e meus olhos se enchem de lágrima (mais ou menos como neste minuto em que estou escrevendo). Sinto-me ridícula, mas não sei como dominar as lágrimas! Outro dia, estávamos em casa com alguns conhecidos, e eu me abria com uma grande amiga sobre como me sentia. A Valentina passou por nós e ouviu parte da conversa. "Nossa, mãe, vc fala assim sobre minha viagem com todo mundo?" Eu respondi morrendo de rir: "Com todo mundo, não, meu amor. Está mais pra qualquer um, tá valendo? Tipo: mamãe vai à feira e, se o feirante for um pouquinho mais simpático, já lasco um assunto com toda força: O senhor sabe, tenho uma filha que vai estudar fora, ando morrendo de saudades antecipadas. Por isso, veja se capricha nas alcachofras, pois ela é louca por alcachofras!" Se vou à ótica, basta ver uma cor de óculos que me faça lembrar de vc que começo: "Minha filha adora amarelo. Ela vai estudar fora e vou morrer de saudades..." Ou seja, faço de qualquer inocente um pouco mais acolhedor uma vítima perfeita para minhas lamúrias.
Perceba então, minha filha, que meu assunto é vc e sua viagem aonde quer que eu vá, com quem quer que eu fale e a qualquer momento do dia.
Temos uma relação muito especial. Vcs (com todo direito) podem achar que estou exagerando, mas gostaria de acreditar que realmente temos uma conexão muito particular. Afinal, somos eu e ela o tempo todo. Lembranças surgem a cada instante, pequenas coisas que preencheram meus dias ao longo desses 15 anos. Lembro que semore tinha balas juquinhas no carro, pois eram as preferidas dela. Quando Valentina era menor, eu, amante que sou da música eletrônica, colocava minha preferidas e dançávamos feito loucas, sacundindo os cabelos! Nós e qualquer amiguinha dela que andasse conosco pulávamos e dançávamos ao som de um bom house, e apelidaram o meu carro carinhosamente de dancing car. Imagine, um bando de pecurruchas de 8 ou 9 anos pulando e dançando loucamente. Era lindo de ver! Quantas noites não perdemosquando, dormindo juntas, ríamos uma da outra por bobagens... Ríamos tanto que ela até perdia o sono e eu me sentia a pior mãe do mundo! Sempre rimos muito juntas, graças a Deus ela é muito bem humorada.
Fiz minha parte na educação dela, mas, daqui para a frente, essa relação muda, e os pais passam a funcionar mais como um apoio, um guia...
O trabalho educativo se transforma em monitoramento participativo. Minha filha cresceu e aos poucos segue a ordem natural das coisas. Vai buscando entre erros e acertos o próprio caminho, como eu fiz, como vcs também devem ter feito. Não imagino uma maneira pior ou melhor de passar por tudo isso, mas, quando penso que esse é o fluxo natural das coisas, de certa maneira me acalmo. Por dentro, porém, estou questionando toda a minha vida. As decisões que tomei, os amores que tive, a casa em que moro, o que realmente é importante ou não! Hoje, mais madura, olho para outras mães com mais complacência, me coloco lado a lado com elas e nossas histórias.
Como ocupar um ninho vazio? Como preencher com ruídos aquele lugar que já foi tão de vida e onde hj habita o silêncio? Percebo que pouco importa quão ocupada e dinÂmica eu seja, pois no final do dia é para esse mesmo lugar que volto. O que antes era preenchido por uma menina, hoje vou ocupar com outras coisas, e aí reside o problema todo. Além da sensação de vazio absurda, sinto a obrigação moral de prenchê-lo com coisas absolutamente essenciais. Afinal, esse espaço pertencia ao meu bem mais precioso... Tenho certeza de que nada substitui nada, mas a busca é um exercício fundamental para qualquer ser humano que goste da vida como um processo contínuo e evolutivo. E sabe de uma coisa? Passado o desespero inicial, começo timidamente a achar que vou sair melhor e mais humana dessa experiência.
O fato real de ter que decidir o que realmente importa, sem espaço para frescuras ou dramas bobos, vai fazer de mim não apenas um ser humano melhor e uma mãe melhor também. Quando nos encontramos diante do inevitável, sempre percebemos uma nova maneira de ver a vida e as coisas. Perspectiva é tudo! Por isso, prometo tentar ser uma amiga mais presente, uma profissional mais criativa, me fazer mais companhia, ser uma amante mais generosa, uma pessoa mais disposta. Prometo também reclamar menos de coisas insignificantes e, se conseguir ao menos 10% disso, já terá sido incrível. Assim, quem sabe, quando for o momento da minha filha passar o que estou passando, estarei mais preparada e poderei ajudá-la com sentimentos que só a maturidade traz para nós: tranquilidade e segurança."
Por: Carolina Ferraz
consueloblog
9 de December de 2014Obrigada querida!! Vou ler assim q terminar de responder a todos, na cama provinha já de camisola!! You're a true friend! bjs c
Denise Luna
10 de December de 2014Linda!!!!!!!!!
Bjs
ps: mas tb estou me preparando para o empty nest ..... não é fácil!
Katia Holanda
9 de December de 2014Meninas gerreiras, temos que para um pouco e ver que muitas vez não conseguimos delegar ou dividir tantas tarefas, estamos sempre dizendo que damos um jeito kkk isso é muito comum entre nós mulheres ! Então que tal uma pausa para nós educarmos e deixar que os filhos e os maridos também façam a sua parte, pois tenho certeza que se nós não estivesos aqui eles saberiam como resolver muitas coisas !!!!! Nós temos um prazer muito grande em resolver tudo para os outros e nós mesmas ..,, mais de vez enquando é bom deixar o outro dar o seu jeito . E viva as mulheres
consueloblog
9 de December de 2014Viva! bjs c
Katia Holanda
9 de December de 2014Um errinho : estivéssemos
Maria Vilma
9 de December de 2014PS: ...E pronto! Depois de tudo que já foi muito bem dito... deixo um pouco da epifania poética de Clarice Lispector:
“E como nasci? Por um quase. Podia ser outra. Podia ser um homem. Felizmente
nasci mulher. E vaidosa. Prefiro que saia um bom retrato meu no jornal do que os elogios.Tenho várias caras. Uma é quase bonita, outra é quase feia. Sou um o quê?
Um quase tudo.”
Ah...! A culpa...? Esta, desconfio que nos acompanhará sempre...
Beijos, queridas “imperfeitas”... Ou melhor, quase...rsss....
MaVi
PS: 2 - Consuelo, que tal admitir apenas uma quase culpa...? Rsss... Afinal,
quanta coisa boa vc produziu nesse "caos"...!!!
Denise Luna
9 de December de 2014Isso mesmo, MaVi querida, meia culpa está de bom tamanho não só para Consuelo, mas para todas nós, pq mesmo não sendo Musas, somos mulheres muito bacanas, não é mesmo?
Bjs querida!
Maria Vilma
10 de December de 2014Nossa... Delinda, somos um quase tudo mesmo... Merecemos
condescendência, sim! Se não dos outros, pelo menos de nós mesmas.
Um grande beijo, querida!
consueloblog
9 de December de 2014Querida MaVi! Vc acha q possa ter algo a ver com a educação religiosa? Esta sensação de culpa? bjs c
Luciene Felix Lamy
9 de December de 2014Yes!
Culpa é dívida*, Consu. E, no seio judaico-cristão, já nascemos meio que "individados" (pela dádiva da própria... VIDA!). ;)
Como dizem, o bagulho é muito lôco!
Zilhões!
(*) Só se sente culpado quem se sente em dívida.
consueloblog
10 de December de 2014Tá vendo!! Bem q achei!! Obrigada! bjs c
Maria Vilma
10 de December de 2014Consuelo, eu acho que não. Pelo menos não diretamente, claramente... De qualquer modo, por isso ou por aquilo...
vc foi perfeita quando disse: “somos nossos piores
inimigos”...
O fato de desempenharmos várias tarefas... sermos
“multi”... para além de trazer muitas recompensas boas,
traz também o ônus. Ao assumirmos que podemos conciliar todos os papeis, o que é uma ilusão, ficamos péssimas,
quando constatamos que não será possível fazer tudo e
chegar lá, mega equilibradas...
A maneira que eu tenho encontrado para lidar melhor com
essa questão... é procurar entender e aceitar que eu não
tenho, nem é possível se ter, o controle de tudo. Que os sentimentos não devem ser mascarados: frustração,
desgaste, impaciência... também fazem parte do pacote.
Isso tem me ajudado a dimensionar melhor o que de bom
posso tirar das experiências e das vivências... Mesmo assim... apesar de minha filha está cada vez mais independente, amadurecendo... o que tem nos possibilitado suavizar
nossas arestas... a culpa materna ainda persiste. Embora
esteja bem mais leve... Só não sei se um dia cessará... (???).
Quanto ao que diz a Lu: “Só se sente culpado quem se sente
em dívida.”
Eu penso que todas às vezes que entramos na exigência de sermos "super-humanos"... quase sempre, contraímos
débitos com nós mesmos e ou com os outros...
Porém depois de ler todos os comentários, estou me
sentindo quase capaz de me livrar das minhas
dívidas/culpas... rsss...
consueloblog
10 de December de 2014Realmente, a união faz a força!! E os filhos crescem!! ;-)
bjs
c
Denise Luna
10 de December de 2014DEZ MaVi, mas a culpa vem muito mais pela quebra do compromisso de milhares de anos do papel de esposa, dona de casa e mãe.... Sentimos culpa não pela religião, mas pelo MEDO que nos impuseram se não cumpríssemos o nosso papel de submissas.... Afinal, esse não era o nosso dever???????
Acho que só Freud explica, viu? kkkk
Maria Vilma
10 de December de 2014Delinda, ainda recorrendo a Clarice Lispector:
"Não se preocupe em entender, viver ultrapassa qualquer entendimento."
Avante, Amiga! Um pouco de habilidade e
leveza, ajuda bastante, né...?
Luciene Felix Lamy
11 de December de 2014"Eu penso que todas às vezes que entramos na exigência de sermos “super-humanos”… quase sempre, contraímos
débitos com nós mesmos e ou com os outros…"
É isso mesmo MaVi: prometemos (e por isso nos comprometemos) demais. :)
Maria Vilma
11 de December de 2014Obrigada é a palavra apropriada, ainda que pequena para a alegria e honra
da sua presença, em nossas vidas, linda-Lu.
Marina Di Lullo
11 de December de 2014Eu também agradeço MaVi!! Bjs
Ana Laura Rabelo
9 de December de 2014Em 2008, exatamente em janeiro, depois de anos construindo uma carreira resolvi dizer chega. Eu poderia ter conseguido fazer a dança dos pratos, mesmo que alguns caíssem e se espatifassem, eu acredito que mesmo com muita dor, poderia ter dado cabo das tarefas. A principal pergunta que me fiz foi: o que você está se tornando é o que você é? Não pude responder porque me sentia muito perdida, ou melhor, havia perdido o fio que me ligava à minha essência.
Fui impelida por uma série de fatores e uma quase crise de pânico a apertar o botão de "pause". Pedi conta depois de treze anos.
A primeira coisa que fiz foi contratar uma coaching com a qual tive sessões toda semana por um ano e meio, ensaiei uma consultoria na área em que atuava(Comércio Exterior e Negócios Internacionais), finalizei um MBA que estava em curso desde 2007, e chegamos à conclusão que eu deveria ter uma "sabático".
Desta vez, a providência foi procurar uma terapia, e daí em diante tanta coisa veio à tona! A primeira e mais importante: o que fiz (parar), fiz por mim, e não por minha filha, porque isso para quem não resolve bem a decisão vira uma cobrança enorme em cima dos filhos, e esse não é meu caso. Parei por mim. Eu precisava "me" enxergar fora da empresa, buscar minha identidade, saber quem era.
A outra conclusão, é que valeu a pena por muitas razões, tanto que assumi minha condição de "do lar" sem restrições e me sinto muito confortável com ela.
Cada uma de nós tem sua história, e na busca pela felicidade é importante saber se enxergar e se colocar sem agressões a si mesma e consequentemente aos outros que amamos.
Não foi fácil. Mas valeu a pena.
Um dia de cada vez, porque de amanhã sabe Deus!
Beijos, AL
Ana Laura Rabelo
9 de December de 2014Obs.: muito bom o seu texto, e a oportunidade de reflexão!
bjs, AL
Denise Luna
9 de December de 2014AL, que lindo o que você relatou.
"Parei por mim" foi um insight bárbaro! Parabéns.
Bjs
consueloblog
9 de December de 2014Obrigada AL. Ele fica mais rico com os comentários e "scripts" diferentes. bj enorme e grata pela tua coragem! Um exemplo!
bjs
c
Ana Laura Rabelo
10 de December de 2014Consuelo minha querida, quando você coloca posts assim, reflexivos, cheios de sensibilidade, você o faz tão bem! Parabéns e muito obrigada à você, Bjos AL
consueloblog
10 de December de 2014Sempre tenho medo de ser pretenciosa. Agradeço portanto o teu catinho! Bjs c
Luciene Felix Lamy
9 de December de 2014Ana Laura, minha querida,
Amei esse seu depoimento!
Como elucidou as coisas em minh'Alma!
"A principal pergunta que me fiz foi: o que você está se tornando é o que você é?" Isso me lembrou os antigos gregos e suas máximas: "Conhece-te a ti mesmo"; "Nada em excesso"; "Torna-te o que és".
Não há fórmula geral amiga, cada um tem que descobrir a sua.
Estou feliz por você estar confortável com sua decisão.
Mil beijos,
lu.
Alexandra
9 de December de 2014Querida, sou tua fã, sabia?
Mais difícil que dar conta de tudo é se dar conta de que não somos e não precisamos ser super mulheres. Que cada um é um ser e uma alma única....com uma história a ser escrita e um caminho a seguir. E que ele seja o mais prazeroso e feliz possível.
Clapt, clapt, clapt!!! De pé.
Beijos enormes. Saudades.
Maria Vilma
10 de December de 2014Ana laura, uma bela lição. Uma história linda e corajosa...
Obrigada, por compartilhar!
Beijos, MaVi
Ana Laura Rabelo
10 de December de 2014Denise, Lu, Ale, MaVi: que bom ver que a reação de vocês nos leva a uma certa identificação. Isso é o que diferencia o Consueloblog entre tantas outras coisas. Obrigada pelo carinho! Bjos, AL
Marilia
9 de December de 2014Muito legal o post de hoje.
Que bom que nós mulheres somos semelhantes.
E você como nossa Celebridade nos faz sentirmos normais.
É pois isso que você é cada vez mais querida é encantadora!!
Beijos !!
consueloblog
9 de December de 2014Obrigada Marilia, é verdade somos parecidas! Bacana isto! bjs c
Tânia Sciacco
9 de December de 2014Querida Consuelo, amei este post, impossível não parar e comentar.
Sou uma otimista, sempre acho que vou conseguir cumprir minhas listas intermináveis!!(sou como você, minha agenda tem listas e mais listas). Cumpro uma boa parte, mas claro que o dia seguinte e o outro ficam com alguns itens do anterior e do anterior.
Sou sonhadora também, tenho consciência ;)) Hoje vai dar pra fazer tudo, é o que penso quando começo o dia.
Mas a vida é dinâmica, a vida tem vida própria, isto é fato e todos os dias ao fazer a lista não penso que vou ficar mais tempo em determinado compromisso porque me interessei além da conta pelo assunto, que acabo olhando um corredor a mais no supermercado, que resolvo parar e escrever, praticamente uma carta, em um post que me interessou... e assim vou me distanciando da lista do dia, o tempo não pára...
Já pensei, não testei ainda, em seguir igual um robozinho, tentando não desviar o foco e ver se dava tempo de cumprir todas as tarefas, hahahahah, será que dá? Será que a vida não toma outro rumo só pra mostrar que não somos senhores do tempo?
Mas a graça da vida deve ser justamente isto que vivemos.
O segredo deve ser o equilíbrio e com isto a falta de culpa em não cumprir tudo (embora perto de minhas amigas, mãe e irmãs, me considere a menos culpada, ainda não alcancei a fase da total ausência dela). Delegar algumas tarefas para os presentes em nossa vida também é ótimo!! Desde que o delegar não seja acompanhado de culpa por não dar conta.
Enfim meninas, avante, ainda tenho itens da lista pra hoje!!, bora trabalhar! Acredito muito no que a Ana Laura disse: Um dia de cada vez, o amanhã é de Deus!
Beijos a todas.
Denise Luna
9 de December de 2014Tânia, como os americanos dizem: Step by step.
Como a Bíblia diz: Basta cada dia o seu problema (Mateus 6:34).
Gota de sabedoria, não é mesmo?
Bjs
consueloblog
9 de December de 2014Ahhhh! Bem colocado! "A graça da vida"! E viva!! E sem culpa nossa ou aos outros! bjs c
Daniela Marinho
9 de December de 2014Consuelo, seu blog me seduziu completamente....rs
Gosto da vida, da cor, da luz de suas palavras, você me mostra coisas bacanas, coisas que eu não havia parado para pensar, e me faz pensar - amo filosofar comigo mesma!
Agradeço ter te encontrado, tb já não lembro como...rs
Obrigada por nos apresentar uma gama de assuntos distintos, aquilo que costumeiramente chamamos - vida.
beijo!
consueloblog
9 de December de 2014Daniela, que delícia!! Muito obrigada e volte sempre com comentários, ok? bj sc
Andreia Mota
9 de December de 2014Caramba!!!! E eu cheguei só agora, snif snif.
Somos tão diferentes fisicamente e tão iguais nas incertezas, rssssss. Essa noite meu sono durou algo em torno de 3 horas, filhos em provas, empregada avisa que não viria trabalhar nos 45 segundos do dia anterior, marido com compromissos profissionais. Que vontade de ficar invisível!!!! Rssssss. Eu falo isso, mas não teria coragem, nascemos programadas para superar, superar o despertador, o café da manhã das crianças, o que vai ser feito para o almoço, reuniões e relatórios gerenciais, trânsito, calor, roupa que vai usar, afffff. Acabei de lembrar do filme “Não sei como ela consegue”, a mulher moderna tentando dar conta do recado e talvez dando conta de quase tudo, muito engraçado. Hoje posso dizer que sou uma pessoa abençoada, meu maridão é definitivamente o meu parceiro, faz coisas que eu odeio fazer, cuida da casa e dos meninos com zelo e muito carinho, além de ser um excelente chef de cozinha. Vivo dizendo pra ele que na próxima vida (quem sabe), voltaremos marido e mulher para continuar a dar certo, hahahahah. Ele fica uma fera, rsssssss. Brincadeiras a parte, é sério o conteúdo do post de hoje, parabéns pela reflexão querida, só você para dar um toque especial no dia agitado/corrido de todos nós. E no fundo só queremos que o dia termine bem, não é? Beijos querida, amanhã é um novo dia.
PS. MaVi, Delinda, Xará, Lu, Tânia, Ana Laura, Katia e meninas do Salotto, minhas queridas! Não tiro uma vírgula do que escreveram. Beijos Powerful Girls!!
consueloblog
10 de December de 2014Hey power-lady!! Parabéns pelo equilíbrio!
bjs
c
PS Vc já notou como no filme The Incredibles a teenager transparente, o bebê um furacãozinho, o pai é forte e o menino ultra veloz e a mãe é "elástica"?!! rssss!
Maria Vilma
10 de December de 2014Hahaha... Adoooro!!!
Mas há um momento em que até o destemido, Flexa Pêra,
não suporta e desesperado, grita: "A gente já era...! A gente
já era...!!!" hahaha... É... o negócio não é moleza, não...
Nem para os incríveis...
Andreia Mota
10 de December de 2014Isso mesmo MaVi, lembrei!!!
Andreia Mota
10 de December de 2014Querida, eu vi este filme sem esta leitura dos personagens, agora vou querer ser a menina, rsssss. Bjs
Maria Vilma
10 de December de 2014Andreia, por causa da minha filha, que é fanática por desenho animado, não há um filme desses que eu não
tenha visto pelo menos umas dez vezes (sei todas
as falas dos personagens..rsss).
Na verdade, ele fala assim: " A xente xá era...! A xente
xá era...!" Isso com uma expressão tão comicamente
desesperada... que eu estou rindo muito só em
lembrar...
Ah! Toy Story e o Rei Leão 2, assisti zilhões de vezes...
hahaha...
Denise Luna
10 de December de 2014Estava mesmo estranhando sua demora nos comentários! Até pq você É essa mulher!!!!!!!
Parabéns, querida, pq dar conta de marido, 2 filhos, casa e um trabalho full time, não é coisa para qualquer um não.
Andreia MARAVILHA e de quebra, de olhos verdes....
Bjs
Andreia Mota
10 de December de 2014Beijos Delinda, a gente enverga mas não quebra, rsssss. E ainda roda os pratos sorrindo, rssssss ;)
Alexandra
9 de December de 2014Amore mio, engraçado como somos tantas e tão semelhantes.....rsrs
Costumo dizer que culpa é um dos principais itens do pacote "ser mãe".....e o pior, começo a acreditar que é impossível se livrar deste brinde indesejado.
Capricorniana como você, também sou a mulher das listas, e se não as faço não faço nada...kkk
Mas engraçado mesmo, ou pelo menos muito apropriado, é você levantar este assunto em um momento que (de novo como muitas amigas acima) me encontro entre o caos e a reflexão sobre minha atual situação. Quase entrei em parafuso por ter que deixar de lado várias coisas que eu amo fazer e me fazem um bem danado, entre elas estar aqui no Salotto amado todos os dias, meu pilates, etc, etc, etc....mas decidi parar de sofrer (o que piora tudo e não ajuda nadica de nada) e me entregar ao sabor do vento.....fazer o que?
Fato mesmo é que a cobrança é mais nossa do que de qualquer um e devemos aprender a relaxar um pouco.
Lú amada, adorei a idéia do detox.....acho que é um caminho bem viável e saudável....vou tentar.
Um grande beijo pra todo mundo. Saudades imensas vir mais aqui, sentar, tomar um cafezinho e bater um papo.
Maria Vilma
10 de December de 2014Saudades de vc e dos seus comentários tmb, minha linda!
Beijão!!!
consueloblog
10 de December de 2014Verdade e saudades querida! bjs c
Mia Athayde
10 de December de 2014Ontem eu li este post instigante, li alguns comentários mas tive que sair para um encontro .... NÃO DEU TEMPO de comentar hahahahahahaha !!!
Voltei hoje!
E todas as reflexões dessas maravilhosas e poderosas mulheres a começar pela sua, Consuelo, são relatos da alma, das experiências e carências e do inconformismo.
Será que porque nós, poucas vezes estamos totalmente na zona de conforto, somos na essência, desejosas de saber, conhecer e entender esta maluquice colorida, bagunçada e intensa que é vida das mulheres?
Não sei ....
Mas de uma coisa eu tenho certeza: ADORO SER MULHER !!!!!!!
Adoro ter filhas, enteada, amigas e parceiras.
Adoro o mundo feminino e os poderes mágicos que as mulheres têm.
Mas ..... confesso que o melhor da festa, é estar nas rodinhas de conversas do homens !!!!!!!!! Sendo sempre mulher !
:))
consueloblog
10 de December de 2014Mas é nas rodinhas dos homens que somos mais mulheres!! heheh!! bjs c
Mia Athayde
10 de December de 2014Thats why !!!!!!!! :))
Marina Di Lullo
10 de December de 2014Consu e Mia, suas sabidas!! Então é por isso que meus inseparáveis amigos na faculdade e no capuccino do Café da Sogra eram os 3 Luíses!! Um mais engraçado que o outro!! Bjs minhas queridas
Ana Christina Neves
10 de December de 2014Comecei a trabalhar muito cedo....tive filho muito cedo....assumi responsabilidades muito cedo....e agora, como disse sua mãe em um daqueles vídeos maravilhos: f... you. Só faço o que é possível, o resto...é só resto e tem que esperar.
beijos no coração
Christina
consueloblog
10 de December de 2014Sorte a tua!!! Chapeau! bjs c
teresa
10 de December de 2014Acho que a sabedoria está em incluir na lista de tarefas as pausas necessárias para nosso bem estar... desde sair do transito para tomar um café até "matar" uma sexta ou uma segunda para prolongar o fim de semana, porque não? Em vez de justificar o que não conseguimos fazer, justificamos o que queremos fazer! beijos!
consueloblog
10 de December de 2014Gostei!! Agora é ver se tenho coragem!! bjs c
teresa
10 de December de 2014É aquela nossa velha dificuldade de dizer não aos outros e acabamos dizendo não a nós mesmas...
Janisete Miller
10 de December de 2014Perfeito, Teresa! Um aprendizado e um exercício contínuos...
Daniela Giuliboni Coelho
10 de December de 2014Eu acredito que quando se tem consciência que não podemos evitar as culpas e que não dá para atender a tudo e a todos,o equilíbrio se faz necessário para que possamos ter discernimento ........ e ai tentar levar as coisas com mais leveza!!!!!bjssss a todos.
Ritinha Medina
10 de December de 2014Li tudinho com a maior atenção.
ADOREI!!!
Mas, cadê tempo prá transcrever a enxurrada de ideias e angústias q povoam o meu ser?!
Ao contrário da maioria, eu cabulei as aulas de datilografia e agora... haja catação de milhos!!!
Bjkas,
PS - Vc na lida com Allegra por aí e eu na lida com o André por aqui.
A torcida é a mesma, imensa. Só muda a latitude...
Rosa Virginia
12 de December de 2014Incrível como só mudamos de endereço...
Depois de tudo só me resta juntar a voz àquelas que não acreditam mais no mito da mulher maravilha.
Simone Carvalho
17 de December de 2014Totalmente!!!