O caminho para encontrar o próprio estilo… coluna para a Bontempo!

Por Consuelo Blocker

Algumas das coisas nas quais acredito: ações ensinam mais que palavras; ver bonito gera bonito! São conceitos que meus pais me passaram e que tento passar a meus filhos, de 19 e 21 anos. A pequena acaba de sair de casa e estou passando por aquele momento de transição complicada para tantas mães… Pensei até em fazer uma mini tatuagem, bem no pulso, com as iniciais deles. Quero senti-los mais próximos, como a beleza e as ações que tanto fazem parte da minha vida.

Família é tudo!

O urbano influencia meu olhar

Me pergunto se foram esses conceitos que me levaram a trabalhar com moda: beleza, proporção, expressão… Gosto de como a moda é uma forma de comportamento, de expressão. Por mais que se possa dizer que é ditada pelas revistas e estilistas – além de blogs, hoje em dia –, a moda nunca pega se não está no desejo coletivo. E para fazer parte do coletivo, tem que ser uma forma de expressão da sociedade em um determinado momento.

A beleza influencia o meu coração

Tatuagem por exemplo, ou pintar as unhas, ou cabelos coloridos. A inspiração pode vir de algum ícone do momento, mas só vai “falar” com você se for algo que faz sentido. É uma forma de expressão da sua individualidade – e se formos pensar, a moda em si só existe há pouco tempo, e a democratização da moda, há menos ainda! A moda era algo ultra elitista (imperadores e reis). Depois virou da burguesia (comerciantes). Em seguinte foi a expressão da juventude (hippies) e por fim de todos (com a acessibilidade do fast fashion)!

Desfiles são um estudo da sociedade

Sempre fui fascinada por antropologia social, ou seja, a expressão das culturas, e sempre vejo uma nova tendência como uma voz que grita mais alto. Tento entender, mesmo que não seja do meu universo. Por exemplo, as unhas pintadas, tão importantes no Brasil, nunca me fascinaram. Dá muito trabalho, e se não são perfeitas, me irritam (é, também sou meio TOC quanto ao perfeccionismo). Mas esta semana, como um bonding com minha filha, fomos fazer manicure e pedicure. Posso até ter achado feminino e sexy, mas não é meu estilo. Tentei entender, e foi bom saber. Outra coisa: tatuagem. Nunca falou comigo. Agora, porém, por um turbilhão de emoções que rasgam meu coração, sinto que tinta permanente na minha pele, próxima de onde pulsa o sangue, que faz funcionar as minhas mãos, minha forma de expressão, trará meus filhos mais próximos a mim. Ao meu trabalho, ao que produzo. Aí chego a uma conclusão: observação é uma das coisas que mais me influenciam.

A arquitetura influencia a minha mente

Estilo próprio: da moda aos ambientes

Mas o que acho mais importante é o caminho para encontrar o próprio estilo. Ele sim, pode ter influências de fora, mas deve expressar o que você tem de mais importante dentro! Nunca como hoje a individualidade foi tão importante – estar na moda é démodé! A coisa mais importante da blogosfera foi a democratização da informação de moda. Não mais o dictat de revistas e estilistas forçam um traje. Em segundos a imagem de uma garota de Estocolmo, com muito estilo mas sem uma peça assinada, está em todos os cantos do mundo influenciando eu e você!

Não existe mais bom gosto ou mau gosto, só o teu gosto. Da mesma forma que encontramos para nos expressar com palavras, nos expressamos com trajes e nos moldamos ao ambiente onde vivemos. Posso fazer um espaço todo branco, minimalista, ou todo branco como moldura às minhas coleções que trago do mundo afora, ou todo vermelho para pendurar os quadros centenários herdados por nossos pais, ou ainda multicolor para expressar a nossa energia e joie de vivre!

E temos grande orgulho dessa forma de expressão. Inchamos o peito ao observar ao nosso redor como conseguimos expressar a nossa personalidade naquele espaço que nos cerca. Adoro como os móveis personalizados e coloridos da Bontempo nos permitem fazer isso.

Que época maravilhosa para viver! Que momento incrível para presenciar!

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