O mito de Eros & Psyché – 1ª parte por Luciene Felix Lamy
O mito de Eros & Psyché – Qual é a condição “sine-qua-non” para o Amor?
Amigos do Consueloblog, a fim de enriquecê-los ainda mais com conhecimentos sobre a mitologia greco-romana, é com prazer que trazemos esse que é, seguramente, um dos mitos mais retratados em toda a História da Arte.
O amor vivenciado por Eros (Cupido), filho da deusa do amor e da beleza, Afrodite (Vênus) pela formosa donzela, Psyché (Alma) está eternizado em pinturas e esculturas lindíssimas por muitos artistas e será impossível não encontrá-los nos grandes museus mundo afora.
Indubitavelmente, a felicidade no amor é uma das maiores dádivas que alguém pode almejar. E há, em todo relacionamento amoroso bem sucedido, um componente imprescindível, sem o qual essa felicidade jamais pode ser plenamente alcançada.
A fim de explicitar o quão relevante é esse componente, conheçamos o mito de Eros (Cupido) e Psiquê (a Alma).
Psiquê era a mais nova de quatro irmãs. Bela, mas tão bela, que a própria deusa do amor e da beleza, Afrodite (Vênus), começou a ficar incomodada, pois vinham estrangeiros de longe conferir a beleza da jovem. Já estavam até deixando de frequentar o templo da mãe de Eros e abandonando o hábito de lhe fazer oferendas.
Enciumada, a deusa do amor e da beleza decide enviar seu filho Eros e incumbe-lhe a tarefa de flechar o coração de Psiquê para que a jovem se apaixone pelo mais reles dos mortais: um mendigo, um grotesco velho feioso, tosco, qualquer um, desde que fosse imprestável.
Mas Eros, ao avistar Psiquê apaixona-se perdidamente por ela.
O pai de Psiquê, preocupado porque já havia casado as outras três filhas e a caçula não se interessava por ninguém, foi procurar o Oráculo. Eros, passando-se por adivinho, disse-lhe que a moça deveria ser levada a um alto penhasco e lá deixada, pois era essa a vontade dos deuses.
Crente, o pobre pai, embora sofrendo muito, cumpriu à risca o mandamento do Oráculo. Adornada como uma noiva, Psiquê seguia resignada, conformada com seu destino, mas suas irmãs e seus pais choravam muito. Preparam-na, despediram-se e a deixaram no penhasco conforme a orientação recebida.
Psiquê adormeceu e Eros providenciou para que Eólo, o vento de brisa suave a arrebatasse até seu magnífico palácio. Noutras versões, assim que a jovem dormiu, depois de passar um tempo em devaneio, apenas a observando, ele mesmo a levou em seus braços.
Ao acordar, Psiquê não compreendia… Estava cercada de muito luxo: via diante de si uma enorme mesa com um vasto banquete, jardins repletos de flores, pássaros, tudo impecável e, embora jamais avistasse qualquer pessoa, só de pensar em algo, tinha seu desejo prontamente atendido. Era como se houvesse um séquito de serviçais para atendê-la.
À noite, Psiquê preparou-se para dormir em sua cama de rainha e, qual não foi sua surpresa ao, no escuro, pressentir a presença de um homem que, embora ela não visse, tratou logo de tranquilizá-la: “Calma, Psiquê, sou eu, seu marido. Só o que desejo é fazê-la feliz”.
Eros e Psiquê tiveram uma longa e maravilhosa noite de amor.
Na manhã seguinte, Psiquê percebeu que ele havia ido embora e, ansiosamente, esperou por ele ao anoitecer. E assim aconteceu, por noites e noites. Psiquê estava apaixonada, feliz, radiante. E todas as noites, ela o aguardava ansiosamente.
O tempo foi passando e Psiquê, com saudades de seus pais e de suas irmãs, implorou ao desconhecido marido para ir visitá-los. Eros decididamente disse que não, que jamais a atenderia. Mas Psiquê foi insistindo, insistindo, até que Eros a autorizou a trazer suas irmãs para visitá-la.
Sábio, pediu que não desse ouvidos às palavras de suas irmãs, alertando-a para a inveja, que mesmo entre fraternos, pode se instalar.
Ao chegar ao palácio, as irmãs ficaram boquiabertas, jamais tinham visto tanto luxo, tanta riqueza e conforto. Aproximaram-se de Psiquê e começaram a lhe incutir mil desconfianças: “Ora, Psiquê, com quem você acha que dorme?”. “Com um monstro!”, respondeu outra.
“Não tenho dúvida – afirmou a mais velha – afinal, todo esse esplendor, todo o carinho e docilidade que você relata… Nada é perfeito, só pode vir de um monstro terrível”.
“Hoje à noite, dissipe suas dúvidas”, insistiram. E assim fez a pobre Psiquê.
Após outra maravilhosa noite de amor, esperou Eros adormecer e acendeu uma vela aproximando-a do rosto do amado. Paralisada, Psiquê quase perde a respiração… Era o homem mais belo que já tinha visto!
Sem querer, da vela caiu um pingo quente sobre a face de Eros. Ele se levantou bruscamente e com as asas abertas, já de pé na gigantesca janela soltou um triste grito de dor: Tola, Psiquê! Não sabe que o AMOR não convive com a desconfiança?
Espero que tenham apreciado, amigos! E, aguardem, pois amanhã traremos mais uma pequena surpresa sobre esse apaixonado casal. Gostaria de saber do Salotto, qual dessas obras vocês mais gostaram e se já tiveram a grata satisfação de conferir alguma pessoalmente. Beijos e até logo mais!
Para ouvir a narrativa desse mito, basta clicar AQUI.
- September 05, 2015
- 3
- Luciene Felix Lamy
Ana Basaglia
5 de September de 2015Que história linda, e que bela coleção de obras de arte, representando tudo!! Obrigada pelo post!!!
luciene felix lamy
5 de September de 2015Que bom que apreciaste, Ana! Não perca as esculturas amanhã, de perder o fôlego. Zilhões!!!
E para enlevar ainda + o espírito, eis a obra "Eros & Psyché", do organista belga Cesar Franck (1800 e pouco):
https://www.youtube.com/watch?v=hpOUYVjTtY4
rosana
5 de September de 2015Linda história!
Adoro seus posts Consuelo!
bj
rosana
5 de September de 2015Luciene você arrasou!
Obras de arte maravilhosas!
Não conhecia.
bj
luciene felix lamy
6 de September de 2015Pois agora imagine a felicidade ao se deparar com elas (e as esculturas também) mundo afora, Rosana.
Há muitas outras, e certamente você já saberá identificá-las, independente do momento do mito que esteja sendo retratado. Oportunamente, relate o mito a quem estiver apreciando-as com você. Um grande beijo e ótimo feriado! lu.
Maria Benincasa
5 de September de 2015Bom dia Salloto! Bom dia Lu! Que maravilha! Historias de amor senpre me encantam! Nao vejo a hora de saber como acaba essa!!!! ❤️❤️❤️❤️A mi ha obra preferida é a de Annie Louisa!!!
Bjs e obrigada por aumentar nossa cultura!!!
Bjs da roça! Bom feriado!
luciene felix lamy
5 de September de 2015Encantam mesmo, e essa é antiga demais, por isso sempre atual.
A da inglesa Annie Louisa Robinson Swynnerton (1844 – 1933) é de 1890,está na Gallery Oldham, Inglaterra.
Sou eu que agradeço pelo interesse, amiga.
Beijos do mar e um ótimo feriado!
Carmen Nogueira
5 de September de 2015Luciene,muito obrigada !
Essa idéia de adicionar os quadros passo a passo do seu relato e´muito bacana.
E respondendo à pergunta meu quadro preferido é do Willian Adolphe Bouguereau pela leveza, puresa que me transmitiu.
Estou aguardando a continuidade do seu texto.
Bjo
luciene felix lamy
5 de September de 2015Querida Carmen,
Foi um prazer trazê-los, amiga. Difícil é selecionar as obras...
De Bouguereau, gosto de como a retratou no azul e de como o retratou no lilás: que rosto bonito!
Do francês, também já analisamos aqui, no Consueloblog, algo mais denso*.
Quanto ao desenlace do mito, ele a abandona e passa a sofrer ininterruptamente, dia e noite sem sequer alimentar-se...
A mãe (Afrodite/Vênus) não se conforma em ver o filho em tal estado e fica enfurecida mais uma vez com Psiquê.
A moça se desespera pela perda do amado, aconselha-se com Pã (o Fauno) e vai clamar por perdão à própria "sogra", que a obriga a tarefas infindáveis (lembras-te de quando a madrasta da gata borralheira, Cinderela quebra um colar de pérolas dentro da lareira e a faz recolher uma por uma dentro das cinzas? Pois é, mil tarefas assim. Mas Psiquê se empenha!). Por fim, depois de como um dia disse a Kika (Repetto) na Galleria Borghese: "comer o pão que o diabo amassou", Afrodite a perdoa e eles finalmente se casam, sob as bênçãos da deusa do Amor e da beleza, diante de todo o Olimpo. Mas inserir as obras que retratam os detalhes desses episódios tornaria os Post's ainda + extensos. Fica para uma outra oportunidade, quem sabe?
Agora preciso priorizar a localização de Saturno nos mapas e trazer o terrível e inesquecível GOYA!
Reparaste que a maioria dos artistas retratam Psiquê (a Alma) com asas de borboletas? Ela se transforma. Ela voa.
Um grande beijo e não deixe de vir conferir as esculturas desse apaixonado casal, Carmen.
Eles foram a inspiração de tantas obras, que acho que "Eros & Psyché" só perde para a própria Afrodite (Vênus). \o/
É importante que, quando num Museu, não a confundam com Danae** sendo fecundada por Zeus com uma chuva de ouro, também sempre MUITO retratada pelos artistas.
Ótimo feriado, minha querida!
(*) Mais Bouguereau: https://www.consueloblog.com/astrologia-eu-sou-o-sol-eu-sou-o-sol/
(**) Mais Danae: https://www.consueloblog.com/perseu/
Carmen Nogueira
6 de September de 2015Luciene, muito obrigada pela sua atenção e gentileza em completar este mito.
Bjo
luciene felix lamy
6 de September de 2015Sou eu quem agradece Carmen.
Confira no Post seguinte o link para as demais narrativas. Beijãozão!
Maria Benincasa
8 de September de 2015Agora sim fiquei feliz! Rsrs
Vc vai falar de Goya! Eu adoro a fase negra dele! E tb os que ele inspirou! Vou aguardar ansiosa!
Bjs da roça
Mia Athayde
5 de September de 2015Lu, que delícia de texto!
E em "quadrinhos" ou, como se fazia antigamente em publicidade, num divertido story board!
ADOREI ser apresentada ao mito de Eros e Psyché neste formato didático, lúdico, criativo e, super eficiente, professora!
Parabéns !!!!!!!!
E o meu favorito, é o trabalho de Jacopo Zucchi ... gostei das cores, dos detalhes como o cachorro, os bordados das almofadas, o entalhe da cabeceira da cama ... mas tenho uma pergunta: vc sabe o porquê do punhal na mão de Psyché?
Bjssss e muito obrigada, Lu!
luciene felix lamy
5 de September de 2015Mia, donzela,
Se o formato ajudou a fixar a estória, touché! \o/
Lindíssimo esse Jacopo! Ele é renascentista, foi discípulo de Giorgio Vasari. Jacopo foi forte em Florença e em Roma.
O punhal é porque suas irmãs a incutiram na cabeça que ela vivia com um monstro, e que era por isso que ele se recusava a mostrar-se para ela. Diziam que ele tinha presas afiadas, orelhas de asno, focinho ao invés de nariz, olhar demoníaco, essas coisas. Bem, ela foi desvendá-lo já precavida.
Um grande beijo e ótimo feriado, Mia!
PS: Forneci algumas informações na resposta para a Carmen, acima, mas está aguardando moderação.
Mar
5 de September de 2015Vou me repetir...mas o o post está divino!
Talento,bom gosto,e sensibilidade juntos nessa primeira parte do mito de Eros e Psiché.As telas belíssimas!Vou apenas dizer qual Eros eu achei mais atraente...rs O retratado por Patricia Watwood,aliás as mulheres pintaram os mais belos...pq será? :)
Obrigada e bjs mil!
luciene felix lamy
5 de September de 2015Divino porque eles são deuses, Mar!
Ah, bem sensual o corpo desse Eros, hein?
Talvez por uma maior afinidade com o que atrai no sexo oposto...
Muitíssimo grata por deixar seu comentário, amiga! Ótimo feriado!
Marina Di Lullo
5 de September de 2015Lu querida, tenho uma reproducão de Eros & Psyché crianças, em quadro, e é tão doce esta imagem e este beijo.
História linda, recheada de sacrifício, amor e redenção. Diga-me Lu, Afrodite não teria ido longe demais com sua vaidade? E qual dos deuses, além de Deméter, teria ajudado Psiquê a superar suas provas, para reconquistar Eros? Obrigada!! Beijos
luciene felix lamy
5 de September de 2015Sim, Marina querida,
Eles retratados quando crianças revelam ainda mais ternura...
Acredito que a deusa tenha sido movida pela inveja (o panteão greco-romano é humano demais). E nem precisava pois, sendo imortal não havia como Psyché a superar. Mas ela se sentiu ofuscada, fazer o quê? Bem, depois Psyché também tornou-se imortal. Além de Deméter, para desincumbir-se das árduas tarefas impostas pela sogra, a moça contou com o auxílio ninguém menos que o próprio Zeus (Júpiter), Hermes (Mercúrio) e a soberana do Reino do Hades, Perséfone (Prosérpina).
Um beijo carinhoso em seu coração, Marina. Um feriado de paz e aconchego. Mil beijos, lu.
Marina Di Lullo
6 de September de 2015Obrigada querida Lu, bem que desconfiei que Zeus estava por perto...beijo grande e bom feriado também.
Denise Luna
5 de September de 2015Lu!!!!!!!!!!!!! Cheguei agora e quando vi o seu texto e as obras de arte, fiquei eletrizada!!!!! Mas vou deixar para ler tudo amanhã, pois esse post tem que ser "sorvido e digerido" com tranquilidade e sem pressa.
Bjs e obrigada por esse presente
luciene felix lamy
6 de September de 2015Sim, Denise!
Com tranquilidade e sem pressa*, assim como o amor.
Ainda bem que é feriado, amiga. Obrigada por teres comentado! Zilhões!!!
(*) Além de total e absoluta confiança.
Sueli
6 de September de 2015Adorei, parabéns!
O que mais gostei foi o Anne Louisa pela dramaticidade das asas...
luciene felix lamy
6 de September de 2015Oh, Sueli,
Que bom que apreciaste, donzela!
Sim, muito belas com toda essa abundância de penas em lilás. Mas os detalhes das asas na escultura de Antonio Canova (Post seguinte)... O que é aquilo? E em mármore! Dê uma olhada, irás adorar. Mil beijos, lu.
Erika
6 de September de 2015Gostei muito da primeira obra "Psyché ainda menina, por William Sergeant Kendall " mas William Adolphe Bouguereau e John William Waterhouse sempre me encantam.
luciene felix lamy
6 de September de 2015Ah, Erika,
Essa ninfeta de William Sergeant kendall (do grego nymphé, significando botão de rosa, menina adolescente, noiva, púbere, velada) é realmente sublime e está no Museu de Arte Metropolitana de Nova Iorque.
Com Bouguereau, Alma Tadema e Waterhouse é assim: quem gosta de um, certamente gosta dos outros.
Mil beijos e grata por ter comentado, amiga! Bom feriado! lu.
Norma Cardoso
6 de September de 2015O 'mito' foi passado lindament, Lu. Escolher entre as imagens selecionadas, com tanto cuidado, a mais bela. é função para Páris. já que cada uma traz em seu bojo uma delicadeza, um detalhe, que a faz, sob esse ângulo sobrepor as demais (inclusive a arte digital de Mumiah é linda!). Agora, o ponto alto para mim. foi o término da sua narrativa (postcast). As pessoas no estúdio estavam com a respiração em suspenso e isso Flor, equivale a aplausos de pé ... Obrigada! Bjo Nac
luciene felix lamy
6 de September de 2015Norma. querida,
Que alegria ler seu comentário, amiga.
O que vale mesmo é conseguir transmitir a paideia (pedagogia), principalmente se eu puder levá-la aos que não dispõe de recursos para acessá-la. Estou prestes a realizar um sonho. Assim que der certo, o Salotto será o primeiro a saber. Mil beijos e bom feriado.
Carol R.
7 de September de 2015Lu
parabéns pelo post, adorei saber um pouco mais do mito de Eros e Psyché
bjs e saudades.
luciene felix lamy
8 de September de 2015Carol, minha donzela,
Que forma linda de se falar da importância da confiança no Amor, não é?
Não há museu (de porte) que não conte com alguma(s) obras retratando esse apaixonado casal.
Mil beijos, saudades... lu.
Andreia Mota
8 de September de 2015Querida Maestra Lu, perdoe-me a demora, mas a danada da internet lá em casa é de banda lenta, risos. Eu queria ver todas as imagens para entender a trajetória do tema abordado. A noite de amor entre Eros e Psyché foi arrebatadora, em algumas imagens o braço sobre a cabeça indica à disposição do prazer, querendo sexo e implorando para ser consumido, ambos foram retratados deixando perceber a fragilidade do corpo humano*. Que pena que esse amor não vingou, ou melhor, não resistiu as desconfianças!!! Minha imagens predileta foi a da Patricia Watwood, perfeita. Beijo grande e obrigada pelos ensinamentos.
*Livro O corpo fala: a linguagem silenciosa da comunicação não-verbal
Denise Luna
8 de September de 2015Amiga, você analisa direitinho, heim? Danadinha......
Bjs e saudades!
luciene felix lamy
8 de September de 2015Andreia,
Menina, que noite, hein? Ela foi fisgada (a Alma, refém do corpo)! E já o havia encantado bem antes (o Amor, refém da Alma).
Esse mito relata tantas coisas atemporais: o "feitiço" que se volta contra o "feiticeiro", ou melhor, a feiticeira, já que o tiro de Afrodite saiu pela culatra, rsrsrs. A ardilosidade da qual o Amor (Eros) é capaz para alcançar seus intentos; A inveja sobre quem desfruta de riquezas, luxo e conforto, além de ser feliz e amado(a); O risco de deixar-se influenciar pelas palavras incutidas por terceiros; O preço a se pagar pelo rompimento de um "pacto"; o longo calvário em busca da redenção, etc.
Esse mito é extremamente sensual, carregado (óbvio) de EROTISMO.
O Eros de Patricia Watwood é, de fato, muito sensual. UAU!!! Ela tem apenas 43 anos e suas pinceladas (com uma boa pitada de realismo) tem feito muito sucesso mundo a fora, confira o site dela aqui: http://www.patriciawatwood.com/
Sou eu quem agradece pela audiência, amiga. Mil beijos, lu.
Cassiano Cacho Soares Lopes
8 de September de 2015Lucy in the sky with diamonds, tô apaixonado por essa história! Nunca tinha visto nenhuma dessas obras e serei injusto em escolher apenas uma delas, pois todas tem uma identidade sedutora... Posto incrível! Bjocas, Cassi.
luciene felix lamy
8 de September de 2015Cassi, amigo querido,
Ah, se é difícil para você, imagine para mim, que tive que deixar algumas de fora...
Em Roma, na Vila Farnesina*, Rafael Sanzio decorou toda uma gigantesca sala exclusivamente em homenagem ao casal.
Vale a pena conferir a Sala de Psyché. De cair o queixo! Mil beijos, lu.
(*) Palazzo de Giulia Farnese, amante do papa espanhol Alexandre VI.
Fabi
8 de September de 2015Luciene,
Post muito bem escrito e produzido!!!
Por mais posts assim por aqui Consuelo...
Abraços.
luciene felix lamy
9 de September de 2015Olá, Fabi,
Fico felix da vida que tenhas apreciado, amiga!
Mensalmente, um Post novo aqui, no Consueloblog. \o/ Confira os já publicados:
PRIMEIRA TEMPORADA - 2014 (11 episódios)
Post inaugural (As doze missões de cada signo astrológico);
Segundo post (análise da Santa Ceia - Cenáculo de Leonardo Da Vinci, em Milão);
Terceiro post (símbolos planetários);
Quarto post (rolezinho pela Europa e como fazer SEU mapa);
Quinto post (Asc./Desc. e análise da obra "O casal Arnolfini", de Van Eyck);
Sexto post (2ª e 8ª Casas e análise da obra "Uma dança para o tempo", de Nicolas Poussin);
Sétimo post (3ª e 9ª Casas e análise de "A escola de Atenas", de Rafael Sanzio, no Vaticano);
Oitavo Post (4ª e 10ª Casas e análise de alguns Vanitas e mapa de Chanel);
Nono Post (5ª e 11ª Casas e análise de Baco & Ariadne - Amor a 1ª vista, de Ticiano Vecelio);
Décimo Post (6ª e 12ª Casas e análise da obra "Provérbios flamengos", de Bruegel);
Décimo 1º Post (SOL nos signos e O julgamento de Orestes - pelo crime de matricídio, de Bouguereau);
SEGUNDA TEMPORADA - 2015
1º Post: LUA nos signos e "Adoração dos Magos", de Giotto di Bondone;
2º Post: Mercúrio nos signos e análise da "Primavera", de Sandro Botticelli;
3º Post: Especial sobre análise de "O nascimento de Vênus" e + Sandro Botticelli;
4º Post: Vênus nos signos e análise de "Amor Sagrado e Profano", do veneziano Ticiano Vecelio;
5º Post: Marte nos signos e análise de "Anunciação", de Leonardo Da Vinci, que está na Uffizi, Florença;
6° Post: Especial de "Dia dos Namorados": "Marte desarmado por Vênus", de Jacques-Louis David;
7º Post: Especial: Perseu - Loggia dei Lanzi (Piazza della Signorina);
8º Post: Júpiter nos signos e Michelangelo Buonarroti por Giorgio Vasari;
9° Post: Especial: O mito de "Eros & Psyché" nas Artes (Partes I e II);
10° Post: Saturno nos signos e análise de "Saturno engolindo seus filhos", de Goya, PRÓXIMO!
Espero que aprecies, Fabi Um grande beijo, lu.
Luciana
12 de September de 2015Fantástico seu post!
As telas são belissimas...obrigada pela generosidade em dividi-lo conosco!
Beijo carinhoso...
Celia Costa
17 de September de 2015Luciene, eu já tinha ouvido sua narração anos atrás e fiquei maravilhada com a emoção que você nos transmite, principalmente no final ! Foi ótimo relembrar ! E que obras de arte maravilhosas. Obrigada por compartilhar !