Descobrindo Roma por Kareen Terenzzo
Mais um capítulo da viagem de Kareen pela Itália…
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Simplesmente Roma, de Amor
Estava lá eu embaixo de um Sol de 30 graus e na adrenalina do sistema de ônibus italiano. Ao mesmo tempo que uma ressaquinha insistia em não me deixar, dúvidas caraminholavam na minha cabeça… Se eu tivesse recebido a informação exata “seu ônibus sairá daquele ponto azul às 11h00”, mas não, a única coisa que eu sabia é que era “por ali” que o ônibus ia chegar e partir para Roma. Além disso, duas norte-americanas contavam comigo… Elas estavam tensas porque haviam perdido um ônibus que resolveu sair 10 minutos antes do horário programado… e elas não estavam lá nos 10 minutos antes.
Eu tinha resolvido ir de ônibus para Roma por dois motivos: o primeiro, porque bastava eu descer do elevador e atravessar a rua para pegar o ônibus – eu não precisaria ir até Florença e de lá pegar o trem – e o tempo de viagem era o mesmo; e em segundo lugar, viajar de ônibus eliminava a parte estressante da viagem pra mim: o maledeto bagageiro do trem!
Enquanto isso, eu traçava um plano B caso eu perdesse o ônibus… ficaria mais um dia na Toscana? Por que não? Ou iria de ônibus para Florença e de lá pegaria um trem para Roma? Quando eu já estava relaxando e me entregando a ficar mais um dia em Siena, o ônibus chegou… para alegria e conforto das norte-americanas. Mais de Siena ficaria para próxima vez.
Demorei para escrever esse post, mais que o normal porque, confesso, quando cheguei em Roma, à primeira vista, senti a cidade parecida com a minha São Paulo. Só que diferente, claro. Muita gente. Muito barulho. Muitos turistas. Nenhum charme. Pensei, OK, respira você acabou de chegar.
Segui de táxi para o hotel e fui buscando sinais. Afinidades. Nada. O hotel, uma agradável hospedaria, a poucos passos da Piazza Navona (com o melhor sinal de internet que tive acesso na Itália) pertence a um simpático casal de italianos (italianos mesmo) beirando os 70 anos, talvez mais, que não cansavam de me dizer que Elizabeth Savalla já havia se hospedado lá… “eri una ragazza”!
Logo compreendi que estava localizada em lugar bastante turístico, mas para quem quer e gosta de explorar a cidade a pé, vale a pena se hospedar numa área mais central. Corri para a Piazza Navona… e então…?!! É muito difícil quando você está em estado de graça, como eu estava desde a Liguria, chegar em um lugar e achar que você errou o endereço. Foi mais ou menos isso que senti quando olhei a Piazza Navona.
Não me dei por vencida, fiquei alguns minutos lá e continuei caminhando, sem me preocupar onde eu iria chegar e cheguei no Pantheon… Que realmente é impressionante. Mas está em “meio ao caos” – entre incansáveis flashes e um blábláblá sem fim enlouquecendo o sistema de som que não cessava de repetir em seis idiomas, talvez mais, silencio, per favore.
O Pantheon é um lugar sagrado. E é mesmo. Não só pela força arquitetônica, das suas colunas e da sua cúpula, que durante muito tempo foi a maior na Europa Ocidental, até Brunelleschi construir o Duomo de Florença, mas porque foi construído para ser um templo dedicado aos deuses romanos. Mais tarde, se tornou um templo cristão, mas logo depois, nas mãos de Adriano, um visionário, se tornou um templo ecumênico.
Além do meu diário, celular e máquina fotográfica, eu tinha também um livro como companheiro, o Férias Pagãs, de Tony Perrottet. O livro, muito divertido, trata de um estudo sobre a rota de férias (sim, o turismo) dos romanos, que segundo o autor, foram os primeiros turistas ocidentais ou os mais empolgados. Fascinado com sua própria pesquisa, o autor nos leva através da sua própria jornada em companhia da sua namorada, grávida, a conhecer a rota preferida dos romanos – de Roma a Alexandria (hoje Egito)! E paralelamente, segue nos relatando fatos históricos. Ou seja, tudo verdade.
Senti pela narrativa que ele não tinha assim… amado Roma. De fato ele fora bem crítico. Lembro até que cheguei a ter um pensamento, ainda que bem humorado, ai esse cara é muito ranzinza, e de repente, lá estava eu me identificando com ele e suas primeiras impressões sobre a cidade aberta. Me senti um pouco triste, perdida, irritada por ter deixado aquele cenário da Toscana… Até que a boa notícia chegou no whats app: alguns amigos que estavam em Siena, ficariam um dia em Roma e me convidavam para jantar. Era hora de colocar a noite de Roma à prova.
Depois de uma noite deliciosa, entre vinhos, pastas e risadas (e um garçom que fazia graça dizendo que meu italiano era perfeito), no dia seguinte, saímos a pé nos perdendo nas ruelas e vicolis até chegarmos a Piazza di Spagna! Onde comecei a entrar no clima de Roma e fui presenteada com mais um casamento para alegria dos meus registros de viagem. Os noivos até posaram para minha foto.
Seguimos passeando em direção à Roma Antiga e paramos para um drink em um lugar onde tínhamos uma vista perfeita do Coliseu. Levei alguns segundos para absorver isso… Estou em Roma, aquele é o Coliseu, e aqui tem muuuuita história. Estou diante de um ícone importante da história! Mas, diferente da Acrópole ou das ágoras em Athenas, para traçar uma comparação que considero compatível, eu não conseguia me impressionar ou me emocionar com o Coloseo. Talvez por ter sido usado para fins violentos. Talvez eu seja muito sentimental. Talvez eu estivesse na TPM. Seja lá o que fosse, eu me perguntava por que eu não consigo encontrar aquela “graça”, aquele rompante de paixão por Roma?! Minha irmã, uma das minhas melhores amigas, os turistas, todos aqui amam Roma! Tanta gente ama Roma. Woody Allen ama Roma!
Fiquei me perguntando, aonde foi mesmo que isso começou? Será que a aura de La Dolce Vita, de Fellini, persiste até hoje? Ou será por conta de toda história de conquista do império romano? Sim, porque ao caminhar pela cidade você praticamente tropeça na história, leia-se, nos sítios arqueológicos, e diga-se de passagem, um em cada esquina. Aí você entende… e provavelmente o seu pensamento será “Oh meu Deus, é tudo verdade! Aconteceu mesmo”.
Eu precisava de mais tempo. Ainda estava no clima da Toscana, das paisagens bucólicas… E estava muito quente. A mudança de tempo foi brutal, como foi a minha própria mudança de espaço.
Já tinha feito um reconhecimento prévio de Roma passando pela Piazza Navona, pelo Pantheon, pela Piazza di Spagna, e tinha uma panorâmica do complexo do Coloseo. Tomamos a direção ao rio Tibre. Ficar perto da água com certeza me faria bem. Caminhamos pela sua margem até os descolados bairros de Trastevere e Campo de Fiori. Entre lojinhas, cafés, restaurantes, igrejas escondidas, crianças comemorando a chegada das férias, pessoas conversando nas praças e um italiano e outro fazendo graça, Roma começava a se descortinar para mim.
Mas como gosto (muito) de história, não poderia, estando em Roma, deixar de conhecer os principais pontos turísticos; turísticos sim, mas cheios de conhecimento da humanidade. E no dia seguinte, fui de coração aberto. A visita ao Coliseu e ao Forum Romano, foi salva pela visita ao Monte Palatino. Precisei de muita coragem para escrever isso, mas as/os apaixonados por Roma, me perdoem, não achei a menor graça no Coliseu. Sim ele é incrível como arquitetura, como monumento. Mas não fui tocada pelo seu poder imperialista. Fiz algumas fotos, observei as pessoas realmente impressionadas, provavelmente tentando os leões e gladiadores, até as invejei um pouco, e ponto. Rapidamente corri de lá.
Eu estava bem equipada pra fazer meu passeio, uma sombrinha (romano/chinesa que comprei de um argelino), uma garrafa de água, que eu podia abastecer nas bicas que a cidade oferece (e pode confiar, a água é boa), um pacotinho de frutas secas e um saquinho de cerejas… Mas o fato de não ter nada, nenhum suporte, como uma loja, um café, monitores de apoio ao turismo me incomodou bastante. Me sentei embaixo de uma árvore (que é uma raridade na cidade) e fiz meu break antes de seguir adiante naquele dia escaldante para ver aquela parte da Ancient Roma, o Palatino, que é lindíssimo, com jardins e árvores diferentes; tudo muito… romano!!
Eu me apaixonei por esta instalação! Não conseguia parar de fotografar, e infelizmente, esqueci de fotografar a ficha técnica, mas lembro que a artista é de Nápoles
Apesar de estar a poucos passos do Coliseu, o Palatino parece, ou parecia, não fazer parte do complexo. Talvez por isso gostei tanto. Enquanto as pessoas disputavam um espaço no Coliseu, ele estava lá, tranquilo, sereno, com instalações de arte moderna que mereciam ser contempladas em total silêncio, sem pressa. Nem a sensação de caminhar pelo Forum Romano, de tantas histórias e onde Julio Cesar foi assassinado, superou a sensação da minha visita ao Palatino.
Reservei um dia todo para o Vaticano. Assim como o complexo do Coliseu, não bookei antes e tive que enfrentar “uma filinha” não sem antes ser abordada por cambistas com a promessa de me passar na frente desde que eu pagasse alguns euros a mais. Não me rendi e aguardei 40 minutos pacientemente na fila, à sombra dos muros gigantes que protegem o Estado mais rico da Itália, se não do mundo.
O museu do Vaticano é uma aula de beleza estética e organização. É tudo impecável. E sim, a Capela Sistina é impressionante mesmo, emocionante, e estar lá, onde o silêncio é respeitado e as fotos proibidas, realmente é uma experiência transcendental. Ou ao menos, foi pra mim.
Lembro que estava resistente em passar uma manhã ou uma tarde no Vaticano, mas valeu cada euro, cada passo dado pra chegar lá. Por isso venci a preguiça e o cansaço e depois de um gelato na tradicional e indicada gelateria Old England, segui até a Basílica de São Pedro, onde, independente da fé, provavelmente você terá aquele rompante de emoção; eu tive, e quando percebi, me emocionei porque estava finalmente emocionada…
Depois, era desfrutar da noite em Trastevere ou Campo de Fiori.
Uma tarde resolvi enfim conhecer a Fontana di Trevi. Vinha adiando minha ida até ela porque receava pela minha reação. E a Fontana di Trevi pra mim, era o ícone maior de Roma. Eu mal conseguia me aproximar para jogar minha moedinha ou fazer a fotinho clássica, “eu aqui, na Fontana di Trevi”. O cenário não era nada parecido com a famosa cena de Anita Ekberg na fonte observada por Marcello Mastroianni. Mas me arrisco a dizer que aquele cenário, em junho deste ano, daria uma boa cena “Felliniana” quando em meio a multidão surge um casal, que acabara de se casar, em busca de um lugar ao Sol na Fontana mais concorrida do mundo para selar aquele momento.
Eu ainda me sentia confusa e sufocada, às vezes indiferente, mas resolvi dar uma chance (a mim ou a Roma?) e estendi minha estadia em mais três dias. Cheguei a desconfiar que estava sofrendo da tal síndrome de Stendhal (que eu não sabia da existência até ser mencionada no livro que eu estava lendo)… Conhecida também como síndrome da sobredose de beleza, “é decorrente do excesso de exposição do indivíduo a obras de arte, especialmente as obras do renascimento italiano (!!!), sobretudo em espaços fechados… pode causar alucinações, confusão mental, vertigem, taquicardia, entre outros sintomas”(!). Fechei o Google e levei adiante minha decisão.
Mudei de hotel, e deixei de ir em vários lugares interessantes, ou pontos turísticos para me perder entre as ruelas de Roma e passar um fim semana sem programação, sem planejamento, sem buscar conhecimento, história, ou qualquer outra coisa. Acordava e saia para andar. Fui na lavanderia, fui a feira, comi pizza na hora do almoço, visitei uma livraria linda em um museu de arte contemporânea (totalmente vazio). Já que estava na Itália, experimentei: almocei na hora do almoço e depois fui tirar minha sesta. É uma delícia. Parei nas lojinhas interessantes, fui ver o pôr-do-sol na Piazza di Spagna, sentei embaixo das árvores a beira do Tibre para escrever algumas páginas do meu diário… Na volta das minhas andanças, por uma questão prática, para não errar o caminho, mas no fundo, mais romântica que prática, passava pela Fontana di Trevi. Durante três dias fiz isso e era como se a Fontana, já fizesse parte da minha vida.
Enquanto divagava comigo mesma sobre Roma, lembrei de um jantar em São Paulo, com duas amigas, alguns dias antes de embarcar. O motivo era minha viagem e a nova etapa da minha vida. Falávamos sobre meus planos. Na verdade elas falavam. Meu plano era ter menos planos. As pré-viagens me deixam nervosa. Receio pelas expectativas. Prefiro não tê-las. Ouvia as ideias delas sobre o que eu deveria ou poderia fazer, ficar ou não ficar, já combinavam até quando iriam me visitar em Roma. Eu, ouvia, mexia minha taça de Shiraz olhando para o nada, até que minha amiga, Ciça, comentou: “Roma é amor né?! Se você ler ao contrário… Amor Roma…Roma Amor”.
ROMA
AMOR
A R
MO
O M
R A
Saí daquele torpor e comecei a lembrar das minhas referências de Roma, começando pelo cinema, minha paixão… o clássico A Princesa e o Plebeu, o açucarado Comer Rezar Amar, os cult movies Diário de Bordo e Cidade Aberta, o caricata Para Roma com Amor, e claro, La Dolce Vita (vai lá no meu blog que tem mais vacationanimae.blogspot.com.br)
Era isso. Roma é Roma. A história do império romano e de conquistas. Grandiosa. Confusa. Agitada. Romântica. Divertida. Rica. Poderosa. Linda. Lotada. Do amor. Bastou lembrar dos meus filmes preferidos para compreender Roma. Ela estava lá, a cidade aberta, aos meus olhos. Bastava eu querer vê-la e vivê-la simplesmente como… Roma.
Por isso, quando deixei Roma para seguir viagem para Costa Amalfitana me despedi emocionada: entendi que havia mais em Roma que Roma podia me mostrar naquele começo da alta temporada. E principalmente, que eu podia enxergar… Certamente, voltaria. Mas não sem antes me despedir da Fontana, jogar minha moedinha e fazer minha foto clássica, eu na Fontana di Trevi.
- December 23, 2013
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- Kareen Terenzzo, Roma
Maria Araci
23 de December de 2013Sem fôlego com as fotos!!!!! Volto depois pra ler o texto com calma!!!!!!
kareen terenzzo
24 de December de 2013Volta sim!
Beijo grande querida, e boas festas
Ana Leite
23 de December de 2013Oi! Kareen
Você só surpreende com suas histórias e fotos maravilhosas!
Parabéns!
Bjs e abraço
Ana
Obs: Bjs para você também Consuelo rsrsr.
consueloblog
23 de December de 2013bjssss!
kareen terenzzo
24 de December de 2013Oi Ana, obrigada!!! Eu quem tenho que agradecer.
Boas festas!
Beijo, Kareen
ivani weffort
23 de December de 2013Kareem que relato interessante. que céu azul maravilhoso. Matei as saudades de quando morei em Roma!!!! fotos belíssimas.... Roma vai aos poucos se entranhando nas pessoas e quando vamos embora ela nos faz lembrar dos bons momentos vividos.
PS.> lembrei de minha mãe ao ver as abobrinhas em flor... que saudades.....
consueloblog
24 de December de 2013:-)
kareen terenzzo
24 de December de 2013Oi Ivani, que bom que você gostou! Ainda mais tendo morado em Roma rssss
Ahhhh que amor... sabe que as abobrinhas em flor são meu xodó?! Boas lembranças então :)
Beijo grande e boas festas querida
Luciene Felix Lamy
23 de December de 2013ROMA VICTOR!!! \o/
http://youtu.be/E0KMT1WvocY
PS: Post SENSACIONAL, Kareen: teremos alguns dias de calmaria para contemplar (e comentar!) cada m².
kareen terenzzo
24 de December de 2013Rsssss… Boa Lu, até eu preciso de mais tempo para contemplar
Beijos beijos e ótimas festas!
vou ver o video ;)
Luciene Felix Lamy
25 de December de 2013Amiga querida,
Na calada de uma dessas madrugadas, consegui ler tudim!
Agora precisaria de outra silenciosa madrugada para tecer meus comentários, mas como não sei se conseguirei, adianto: adoro seu jeitinho cativante de nos pegar pela mão e levar aqui e acolá.
A Roma que conheço é a Roma de uma "fessôra" de Mitologia Greco-Romana e, assim como a Roma de um Historiador, Arquiteto ou Eclesiástico, por exemplo, é de uma extraordinária e inesquecível apoteose! \o/
Mas reconheço que, afora a especificidade desse olhar, digamos que mais deslumbradamente paralisante por conta do lado "profissional", comungo de muitas das suas impressões, sobretudo quanto ao caos e os turistas, rsrs.
Adoro seus textos e fotos!
Aguardo ansiosa pela Costa Amalfitana! :)
Mil beijos,
lu.
Andrea - Curitiba
23 de December de 2013Que delicias teus textos, sempre tao bem escritos, nos levando junto em tuas estorias.....Sabe que eu senti a mesma coisa em Atenas??? A principio, eu meio que forcei a barra em ¨amar¨ a tal cidade que todos falavam tanto....E isso la se vao mais de vinte anos, epoca sem terrorismo, sem grandes assaltos, sem crise....A gente tem eh que se deixar levar, sem pressa....Parabens pelo belo texto! Bjs......
kareen terenzzo
24 de December de 2013Rsssss... Boa Lu, até eu preciso de mais tempo para contemplar
Beijos beijos e ótimas festas!
kareen terenzzo
24 de December de 2013Oi Andrea, sim, eu acredito... A gente tem que se entregar mesmo e viver o lugar.
Obrigada querida!
Um beijo grande e boas festas
Natália Andressa Baffatto
23 de December de 2013Ah, agora, sim, Roma, minha predileta!
Conheço bem esse bar em frente ao Coliseu, tomei um drink lá com minhas amigas e tive uma experiência meio louca/meio espiritual sentada ali e olhando para as sombras do Coliseu...
Quantas memórias... eu fiquei 30 dias em Roma, apenas Roma, e tive umas das experiências mais belas da minha vida. Mas me encantei já logo de cara. Sabe que o melhor momento pra conhecer a Fontana di Trevi é à noite? Me tocou de uma forma como poucas coisas me tocam.
Quando fui pra Positano, sentia falta de Roma. Quando fui pra Firenze, sentia falta de Roma. É, alguma coisa na cidade eterna eterniza meus passos.
Gostei. Compartilhe mais com nós.
Bacioni!
consueloblog
24 de December de 2013Ainda há de vir a Costiera Amalfitana!!
O que digo várias vezes aqui no blog é algo que ouvi dizer uma vez: "o importante é contemplar, não conhecer"... Malreaux. Ao invés de correr de uma cidade à outra, contemple uma, como vc fez ficando 30 dias em Roma!! Um privilégio, sem dúvida, mas o jeito certo de conhecer o italian way of life!
bjs
c
virginia maia
24 de December de 2013Aguardo,pois está nos nossos planos esse ano que está chegando!!!!!!bjs Kareem e Consuelo!!!!!!
Natália Andressa Baffatto
24 de December de 2013Assino embaixo dessa reflexão!
Acho que meu sangue italiano me obriga (e que obrigação deliciosa...) a contemplar, não apenas conhecer. Tem coisa mais apaixonante que o italian way of life?
Feliz Natal e Buone Feste, Consu!
Baci baci
DENISE LUNA
24 de December de 2013Concordo com você em gênero e grau, Consuelo. Nunca consegui ficar 1 mês direto numa cidade mas deve ser uma experiência única. Um dia, ainda vou conseguir.
Parabéns pelas fotos. Roma, realmente é um escândalo, principalmente a Fontana Di Trevi "that took my breath away"!
kareen terenzzo
24 de December de 2013Oi Natalia, que legal! Deve ter sido uma experiência incrível mesmo. Eu ei de voltar ;)
Sim, eu fui/passei pela Fontana à noite, quando voltava pra "casa" e acho que é meu lugar favorito em Roma.
Mas preciso voltar e ficar mais, contemplar, como a Consuelo disse. O que em Roma, e acredito que outros lugares do mundo, pedem uma vida inteira.
Beijo grande, boas festas pra você
virginia maia
23 de December de 2013Kareen!! Kareen!!!!Que maravilha!!!!Eu senti em Londres...o que Andrea sentiu em Athenas!!!!!!Tive que ir outra vez para Londres para amar!!!!!!Quase sentistes isso em Roma,não é????São as espectativas que fazem a gente ter essa sensação!!!!!!Apesar de toda história,tinhas que sentir isso depois da Toscana !!!!!!Mas,como sempre disse:Italia é Itália!!!!Amo!!!!!Adorei tudo que falastes!!!!!Beijo enorme para ti e Consuelo!!!!!!
consueloblog
24 de December de 2013Tem toda razão!!!! É o que sempre digo, as expectativas são o que nos tropeçam na vida! E a primeira delas são as fábulas!!! Pois o tal de "Felizes para sempre" dá um trabalhão!!!
E realmente o contraste com a Toscana tranquila, que acredito naquele momento é o q Kareen mais precisava, foi um choque!
Porém a grandiosidade de Roma impressiona, mas nem sempre seduz...
bjs
c
virginia maia
24 de December de 2013Assino em baixo!!!!!!bjs
kareen terenzzo
24 de December de 2013Rssss verdade Consuelo, bem colocado
Aliás, tem um livrinho que eu amo, de um filósofo contemporâneo, que compartilho aqui com vocês (ele fala sobre as expectativas): "A felicidade, desesperadamente", de André Comte-Sponville.
Livro de bolsa, cabeceira. Uma hora faço um post sobre o assunto.
Bjs
DENISE LUNA
26 de December de 2013Karen, o psicanalista, carioca, Manoel Thomaz Carneiro, também fala dessa "felicidade frenética" que todo mundo "tem que sentir e demonstrar" , e o que está por trás de tudo isso. Vale a pena conferir o blog dele.
Bjs cariocas
kareen terenzzo
27 de December de 2013Oi Denise, obrigada pela dica! Vou conferir. Em tempo... Quando é fim de ano aqui no Brasil, assim como no carnaval, sentimos isso na pele.
Beijo
kareen terenzzo
24 de December de 2013Oi Virginia, pois é, fiquei um pouco frustrada, mas depois entendi que aquele era o meu olhar naquele momento. Se eu tivesse que fazer um filme, ele teria essa "pegada" de emoções que tentei passar pra vocês.
Mas um dia eu volto e ponho a prova rssss
Beijos, boas festas :)
Mia
23 de December de 2013Kareen, querida.
Seus escritos, seus relatos e suas imagens estão juntos num pen drive, pois eles merecem ser guardados, sobretudo, relidos, uma, duas, várias vezes, ou sempre que o coração mandar.
Você foi um grande achado do Consueloblog.
Para você, um ano novo iluminado e repleto de realizações.
consueloblog
24 de December de 2013Mia...agora fiquei com ciúmes ;-) bis c
virginia maia
24 de December de 2013Nem pense em ter ciúmes kkkk,pois tu que nos proporciona essa coisa maravilhosa que é o Salotto!!!!! bjs querida!!!!Um "baita" Natal com teus queridos e Costanza que já está ai!!!!!Linda demais com teus filhos!!!!!Muita Paz e amor!!!!!!
kareen terenzzo
24 de December de 2013exato!!!!
até parece... você é a number 1 Consuelo!
e graças a você estou aqui...
não canso de dizer
Bjs
kareen terenzzo
24 de December de 2013Obrigada Mia!
Adorei adorei!
Uma amiga sugeriu que eu compile e faça um livro... Comecei a gostar da ideia.
Boas festas querida, beijo grande
Alexandra
26 de December de 2013Oba!! Temos dois novos livros a vista, então?....hummmm....seria demais!...um teu e outro da Consuelo.....dois olhares diferentes e encantadores.....eu queroooo!!!
Beijão.
Maria Silvia P Orlovas
23 de December de 2013Amiga Kareen,
Linda viagem, amei as fotos.
beijos e sucesso.
MS
kareen terenzzo
24 de December de 2013Obrigada Maria Silvia!
beijos e boas festas
Maria Vilma
23 de December de 2013Querida kareen,
Tenho seguido viagem na garupa dos seus textos, por suas andanças pela Itália.
Entendo as suas impressões sobre Roma, mas não foram as minhas... Eu Amei!!!
Acho que foi pela beleza do seu relato e das lindas fotos, pois fiquei deslumbrantemente encantada por Roma! Realmente, um AmoR de cidade!
Obrigada, Querida!
MaVi
consueloblog
24 de December de 2013Vc conhece RomA?... bjs c
Maria Vilma
24 de December de 2013Não pessoalmente, mas por tudo que eu conheço de fotos e relatos, vc mesma já nos mostrou algumas coisas... o vídeo que
a Lu disponibilizou acima... Impressionantes!!!
Eu entendi o sentimento da Kareen em relação a alguns monumentos... baseados em acontecimentos do passado... É muito forte mesmo... mas até isso me deixaria impressionada!
Amei RomA, inclusive, pelo relato verdadeiro dela.
Bjs!
kareen terenzzo
24 de December de 2013Oi Maria Vilma, sim, eu acredito, porque no fundo, existe esse "contraste". Roma é grandiosa. Imponente. "Majestosa". E talvez por isso mesmo eu tenha ficado meio perdida rssss.
A cidade é linda e ainda não achei as palavras para descrevê-la como gostaria. Talvez eu tenha que pegar os filmes que assisti (vou publicar no meu blog na 5a feira) e fazer um recorte, um patchwork sabe, com meu olhar final rssss.
Beijo grande, obrigada pelo carinho e boas festas!
Maria Cecília
23 de December de 2013Sigo, espero, sou paciente.
De vez em quando temos Kareen novamente.
Obrigada Consuelo, por esse presente.
consueloblog
24 de December de 2013Lindo tudo, foto e texto, n é mesmo?... bis c
kareen terenzzo
24 de December de 2013Obrigada Maria Cecília ;)
Beijo grande, boas festas
Maria Araci
23 de December de 2013Kareen: como é interessante estes sentimentos que nos invadem ao conhecer um lugar!!! A primeira vez que fui a Roma, com meu marido e uns amigos, há muito tempo, me apaixonei perdidamente!!! Ficamos em um hotel perto da Piazza Navona e todos os dias quando chegavamos à ela, era um deslumbramento!!! Ficavamos por ali admirando as fontes e as estatuas e o colorido de terracota dos prédios ao redor da praça, como se estivessemos em um teatro!!! Em uma outra vez que fomos,parece que eu havia me enganado de cidade, tudo me parecia diferente! Quero crer que as hordas de turistas estragam um pouco ou muito a percepção que a gente poderia ter dos lugares. Mas... tuas fotos me lembraram a primeira Roma que conheci, e me apaixonei por ela novamente!!!! Obrigada e continuo viajando contigo!
consueloblog
24 de December de 2013Muito bem escrito querida MA!! bis c
kareen terenzzo
24 de December de 2013Obrigada!!!! Adorei seu depoimento.
É fato o que você comentou sobre o turismo, e por isso tenho tentado cada vez mais viajar na contramão... apesar de também ser uma turista rssss.
Que bom que gostou das fotos. Isso é interessante, porque foi o post com maior número de fotos até agora (certo Consu?). E isso depois me chamou atenção porque mesmo estando, vamos dizer, "lost in translation", eu fotografei muito... Às vezes não há palavras mesmo, só o sentimento e emoção do olhar explicam
Beijo grande e boas festas ;)
Ritinha Medina
26 de December de 2013Kareen, Kareen...
Seu texto é de emocionar!!! Suas fotos tiram o fôlego!!!
(Só falta nos mostrar q canta, dança, pinta e borda tb?!)
E como é lindo perceber q ao se perder pelas ruelas e esquinas dessa sua jornada, vc se acha/encontra mantendo-se fiel à bússola do seu coração...
Bjkas,
kareen terenzzo
27 de December de 2013Oi Ritinha, obrigada!!! Ahhhh mas não bordo não rsss, até quero aprender a costurar e fazer tricô.
Sim, esse é o sentido da minha escrita... contar e compartilhar aquilo que existe de humano na minha/na nossa jornada - a fragilidade, que acaba sendo pouco exposta, e uma constante busca pelo auto-conhecimento; na maioria das vezes, vista com humor (rir de sim mesma é o melhor remédio).
Se for pra contar só o que dá certo, não seria espontânea comigo mesma
Um beijo grande e um feliz 2014
Alexandra
26 de December de 2013Kareen querida, só hoje consegui o tempo e a tranquilidade necessários para "degustar" estas belezuras de fotos e sentimentos......e olha, que maravilha!!!
Você é muito especial, menina....e veio ao lugar certo, pois a moça que tem aqueles olhos lindos (ali em cima) é especialíssima também.... Tudo lindo, tudo apaixonante e um presente precioso.
Amei!
Beijos muitos....
kareen terenzzo
27 de December de 2013Oi Alexandra, você é uma querida!
Obrigada pelas suas palavras - dóceis e de apoio!
Um beijo grande e feliz 2014 ;)
Claudia - Curitiba
26 de December de 2013Kareen! Lindas as fotos e o texto. Qdo fui a Roma também acho que tinha expectativas muito altas e confesso que a princípio fiquei meio que confusa. Meu irmão me disse antes da minha viagem: vc vai gostar de Roma e Veneza! Então cheguei a Roma e me perguntava...ué...mas meu olhar foi mudando a medida que caminhava pelas ruas, qdo me deparei com o Pantheon e dentro dele fui me rendendo e derretendo! Vaticano? Nunca pensei que ia gostar tanto de ficar lá metade do dia andando por todo aquele complexo...resumo: de Roma fomos para a Toscana e voltamos a Roma para esticar mais 4 dias com calma...foi uma delícia! E volto com certeza!
kareen terenzzo
27 de December de 2013Oi Claudia, acontece né? É que a maioria das pessoas não fala rsssss... Eu tinha muita expectativa mesmo. E estiquei a viagem e fiquei 8 dias, mas não sei, acho que Roma estava muito cheia... E embora seja uma pessoa urbana, depois da Toscana, estava num outro momento.
De todo jeito, posso dizer sobre Roma Veni, vidi, vici! Rsssss...
Bjs e bom 2014!
Obrigada pela sua presença constante
Pricila Marchese
27 de December de 2013Kaaaa minha querida, mais um capitulo delicioso, sensível, sincero e bem humorado. Não nos abandone em 2014 per favore, amore mio!!! :))))
Martha Cotta
31 de December de 2013Querida , amo Roma , já fui 8 vezes . Adoro andar descobrindo tantas maravilhas . Voce fez belíssimas fotos . Parabéns . Feliz Ano Novo . PS por favor qual hotel ficou ? Já fiquei em Hoteis e B&B em Roma e gosto de variar para conhecer outros locais .
Pitágoras Ozores Cunico
4 de May de 2017boa tarde.
Adorei as fotos.
Estou escrevendo um livro de culinária (faz um bom tempo) e fiquei deslumbrado pela foto da Flor da Abobrinha.
Vou usá-la ! Não se incomoda, não?
Pitágoras Cunico , Santos/SP
consueloblog
4 de May de 2017VC precisa pedir autorização à Kareen. Vou te colocar em contato. grata c