Vida de Clara Luz
E a querida amiga do Salotto, Kareen Terenzzo, nos presenteia com outro seu lindo texto…
Desde criança eu ouço, a vida é cheia de ensinamentos, é só prestar atenção. O tempo passa e a gente não presta atenção e percorre vários caminhos, às vezes árduos para buscar explicação para aquilo que queremos e não temos (ou vice-versa), não entendemos ou não sabemos lidar. Ainda bem que existem os amigos e as taças de vinho pra gente desabafar… E no fim descobrimos que é nas coisas mais simples, aquelas que fazem parte do nosso dia a dia, aonde se escondem as respostas que procuramos.
Sempre fui uma curiosa pelo autoconhecimento, por terapias e tratamentos alternativos. Descobri cedo, quando adolescente, o poder de cura da homeopatia; depois vieram os antroposóficos, a radiestesia, o reiki, a acunpuntura… Há 15 anos descobri a yoga e nunca mais parei de praticar. Mas a verdade é que, foi sempre na natureza que busquei, encontrei (e encontro) respostas para as minhas caraminholas. A natureza que sempre me presenteou com o meu reencontrar… dar um boot sabe? Aquele restart que a gente precisa dar no computador vez ou outra. Foi praticando mergulho, um vôo de parapente, alguns trekkings desafiadores, até passar um simples dia na praia, em comunhão comigo mesma, tomar um banho de cachoeira, e mais recentemente, montar a cavalo.
Até que, foi por essas linhas que a vida escreve (e a gente escreve junto), em um momento que buscava algumas respostas, acabei conhecendo o Centro de Dharma, um centro de estudos, cursos e ensinamentos budistas. Com ele, veio a Fundação Lama Gangchen para Cultura de Paz, da qual me tornei voluntária há cerca de três anos, e foi este desdobramento de caminhos, que me levou para a vivência do Plantio Coletivo.
Não é necessária nenhuma preparação ou conhecimento anterior, mas sim, é importante ir de coração aberto. Porque trata-se de uma vivência pessoal mas também em grupo. As pessoas cozinham juntas, compartilham alimentos, tarefas, sentimentos e dividem o mesmo espaço, inclusive quartos e banheiros (e diga-se de passagem, são impecavelmente simples, arrumados e de bom gosto). Há poucos quilômetros de São Paulo, o sítio aonde acontece o plantio, é um lugar pode-se dizer abençoado. Dá pra sentir a atmosfera de tranquilidade, a natureza é rica e bebe-se água da torneira.
As atividades começam no sábado à tarde. As pessoas vão chegando e se organizando, dividem as tarefas e começam a preparar o jantar – uma sopa vegetariana. Dois caldeirões estão no fogo e as pessoas vão acrescentando os ingredientes do dia: abóbora, batata doce, castanhas, cebola, ervas aromáticas, vagem colhida no próprio sítio. A mim coube cortar um grande maço de capim santo que foi servido como um delicioso suco refrescante, antes de nos recolhermos às 11 da noite.
Enquanto a sopa trabalhava, os anfitriões, ou coordenadores (um casal, ela psicóloga e psicoterapeuta, ele consultor em agrofloresta e permacultor), fazem a apresentação do grupo e o tema desse plantio: como cultivar a sensopercepção. O grupo é formado por 20 ou 25 pessoas, todos estão sentados descontraidamente no chão, em futons e almofadas, mas atentos às explicações dos nossos condutores. Uma aranha passeia pelo chão, mas ninguém a mata, até que nosso coordenador a recolhe delicadamente e meio como mágica a coloca de volta na natureza (alguns suspiros de alívio, inclusive meus).
Como boa aluna, não queria perder nada e lá estava eu com meu caderninho e celular pronta para anotar tudo. De repente relaxei e pensei ora mas se estamos falando de sensopercepção, vamos sentir mais, o que isso significa, e ouvir principalmente. Ponderei, era mais importante estar ali, presente naquele momento, e não no meu caderninho.
A exposição do tema acontece, e claro, temos dúvidas ou muitas vezes nos identificamos com um ou outro trecho. Queremos respostas! Todos estão animados, querendo mais… mas famintos também. Antes do jantar assistimos um filme, um curta. E o filme compensa a espera pelo prato de sopa. Trata-se da história de uma fotógrafa cega, que volta a enxergar graças a um transplante e as consequências a partir daí no olhar… Tudo muda a partir do momento em que ela passa a ver, ou enxergar, talvez através de possíveis pré-julgamentos… Quantas vezes fazemos isso no nosso dia a dia, e não nos damos conta que estamos vendo as coisas como queremos ver e não como elas são exatamente?
Chega a hora então do jantar que acontece em um grande sala onde são servidas as refeições. O clima é leve, todos conversam e a sopa está maravilhosa. São servidos pães integrais e sem glúten (alguns feitos pelos próprios participantes) e queijos. Tudo delicioso. Alimento para o corpo e para alma.
A noite termina depois que assistimos ao filme principal que vai de encontro ao tema – um documentário sobre a importância da música no resgate da identidade de idosos em asilos nos EUA. Entre risadas, suspiros, silêncios, todos se emocionam. A vontade é passar a noite ali conversando sobre o filme, mas o dia seguinte começa cedo, e antes de nos recolhermos é servido o refrescante suco de capim santo (aquele que eu cortei!), e seguimos então para os quartos que foram divididos em grupos. Estamos em cinco mulheres no quarto e as luzes se apagam antes do relógio passar da meia-noite.
São 7 da manhã e ouço o sino tocar. Apesar de dorminhoca confessa, estou animada em começar o dia e levanto sem preguiça. Como no dia anterior, todos vão se reunindo na cozinha e na sala de refeições para preparar o café da manhã. Cada um leva sua contribuição e a mesa se mostra uma fartura só.
Chega a hora de seguir para o plantio. Caminhamos até o local onde iremos trabalhar. E esse é o momento de ativarmos nossa sensopercepção, ficando em silêncio e sentindo a natureza. ora de estar presente. O sol está forte, e nosso coordenador tem o cuidado de designar uma tarefa leve para que não soframos com tanto calor, “vocês e as plantas”, explica ele, sim porque as plantas afinal são parte integrante e principal da vivência. E naquele dia, não será um dia de plantar, mas sim de podar. Sim, podar – um capim crescido ali, outro ali e uma árvore simpática, alta, meio magrela com grande folhas. Os margaridões, segundo ele nos explica, tem folhas ricas em proteínas para o solo. Recebemos as orientações finais e com as ferramentas de poda e luvas, começamos nosso trabalho.
Dividir o espaço no mato, assim, sair cortando plantas, não é assim tão fácil como parece. Alguém poda ali, outro aqui. No começo sinto que achei um espaço e saio fazendo a poda como foi ensinado. Mas de repente encontro um galho e outro e vejo umas mudinhas, acho melhor não cortar… e esse galho está tão bonito, vai ver alguém já passou aqui e resolver deixar, e não corto. E de repente em vez de podar estou coletando coisas… um galho solto com uma coisa estranha presa nele, outro ali, só um pedaço de madeira que penso em levar de lembrança do meu primeiro plantio… chegou o momento que não sabia mais o que podar ou se queria podar. Dei voltas em círculos. Estava meio perto do nosso anfitrião e ele deve ter percebido que eu estava meio perdida e perguntou se estava tudo bem, respondi, “não sei mais o que podar. Acho que não tenho mais vontade ou estou encontrando dificuldade em podar”. Não lembro as palavras exatas, mas a resposta dele foi mais ou menos assim, que o sentido era esse, que assim como na vida, a gente tem que aprender a fazer escolhas, e cortar coisas, aprender a dizer não, sem machucar, sem ferir, mas dizer não é aprender a lidar com isso. Podar tem também o sentido de liberar espaço, ali na mata, de deixar a luz entrar. E até mesmo os galhos e folhas que foram cortados e repousavam agora sobre o chão tinham seu propósito, de adubar a terra… “a morte é abundância também”, disse ele.
Então me dei conta. Claro que era, é, difícil pra mim, tenho dois 6 na minha numerologia, meu ascendente é Câncer, anyway… Reconheço, meu ser é um ser que guarda, coleta, coleciona. Conheço poucas pessoas que têm amigos, e os mantém, há mais de 20, 30 anos. E os ingressos de cinema, dos shows, dos melhores momentos da viagem, os bilhetes de trem?! E por aí vai. Aprendi a me desfazer de roupas, sapatos e coisas de uma maneira em geral. Até de ideias e pensamentos. Mas as lembranças… o que eu vivi, como, com quem, quando… isso sempre foi difícil pra mim. E as caixinhas foram aumentando. Primeiro na casa de minha mãe, depois na minha. Fiquei um tempo em silêncio, tendo essa conversa comigo mesma… sim Kareen, você tem que reconhecer, podar aquilo que está impedindo você de crescer, ou que não faz bem, e cortar os galhos que impedem de respirar novos ares e vão se tornando um verdadeiro emaranhado na vida.
O dia termina com um delicioso almoço, também colaborativo, organizado e preparado por todos.
Nossos anfitriões coordenadores fazem o fechamento para que todos compartilhem sua vivência. É um momento de risadas, confissões, perguntas, emoção.
Hora de voltar pra casa e colocar em prática – prestar mais atenção no meus sentidos, nos meus instintos, no que faz bater meu coração com alegria – “a sensopercepção é a experiência de existir”. Há que se perceber o tempo de poda e o tempo de plantio. Cultivar e acreditar que a natureza é sábia e tem as respostas para nossas aflições e dúvidas. É só nos conectarmos.
Obrigada Kareen!! Achei lindo com qual simplicidade, enquanto que com qual força, você teve esta “epifania” que iluminou este momento da tua vida. E é lindo que todos podemos compartilhar disto!! Grazie!!
Não deixem de acessar o blog de Kareen, 2 ou 3 coisas que eu sei, AQUI e ler seus outros textos para o Consueloblog sinalizados aqui abaixo!
- February 08, 2015
- 0
- Kareen Terenzzo
Susanna
8 de February de 2015Que experiencia iluminada Kareen..... eu adoraria fazer esse retiro !
Lindas fotos e uma maneira muito gostosa de escrever,
Obrigada, bj
kareen terenzzo
8 de February de 2015Olá Susana, obrigada!
Eu acho que todas as pessoas devem fazer um retiro (não importa qual), uma vez na vida. É uma experiência enriquecedora.
Beijos, KT
Cassiano Soares Lopes
8 de February de 2015Kareen, querida... Que experiência linda! Feliz por você e agradecido por compartilhar conosco esse ensinamento. Acredito piamente na teoria da escolha e a pratico desde sempre. A vida é feita de escolhas, no matter what! E para cada escolha feita abrimos mão de outra e por aí vai. A sensação do silêncio e a conexão com a natureza é um momento singular e que nos faz perceber coisas que até então nem sabíamos que existiam. Como sempre, texto incrível e inspirador. Bjocas para você, Consu e Salotto. Bom domingo amados!!!
kareen terenzzo
8 de February de 2015Cacho, você sempre querido! Verdade, temos que fazer escolhas, e o mais difícil às vezes, aceitá-las e arcar com elas...
Beijos e obrigada pelo carinho de sempre, KT
Cassiano Lopes
9 de February de 2015You're welcome Kareen! (Adoro quando me chamam de Cacho! :-))
Mia Athayde
8 de February de 2015Kareen caríssima...
Já tive a oportunidade de comentar esse seu texto e sua experiência que agora a Consuelo dá espaço para ser compartilhado com mais um montão de gente!
Obrigada pelo contar, pelo inspirar, pelo presente, enfim.
Uma das delícias da vida é esta: dividir e fazer sorrir !
:))
bjsssss em vcs todos e um ótimo domingo queridos!
kareen terenzzo
8 de February de 2015Mia Linda! Obrigada ;)
E posso dizer que se foi uma coisa que aprendi nessa vida, e com todas vcs, o Salotto, é isso, dividir e fazer sorrir
Beijos
Alexandra
8 de February de 2015Kareen querida, que texto lindo, emocionante e revelador.
Ando numa fase difícil, confesso, de escolhas importantes, de reflexões e....por que não dizer......angústias e indecisões (me desculpem, mas nem tudo são flores, não é mesmo?)
E por conta deste momento tenho olhado mais para dentro e descoberto coisas sobre mim que não sabia, ou não queria ver. Seu texto vem de encontro com uma ideiazinha que tem martelado minha cabeça, e só tenho a agradecer pelo pontinho de luz recebido hoje.
Obrigada mesmo querida, obrigada Consulinda por abrir espaço pra tanta belezura.
Um beijo imeeeenso Salotto amado. Bom domingo!
Maria Benincasa
8 de February de 2015Ale, que sua vida logo volte a se encher de flores perfumadas!
Bjs
kareen terenzzo
8 de February de 2015Oh Alexandra querida... Sei pouco sobre vc, mas sei que vc mora aí uma alma pura. Confie nela. Todos nós temos angústias, sofremos com indecisões, mal humor rsss... Não se desculpe. Somos o que somos, e é importante acolhermos esses momentos. Eles é que farão a gente crescer e dar conta do resto.
Fico feliz de ter contribuído de alguma maneira.
Fé na tábua flor, e estamos aqui.
Beijo grande
Alexandra
9 de February de 2015Obrigada, minhas queridas Maria e Kareen!
Estou aqui, firme e forte....confiando na vontade do Pai e acreditando. Tudo é como deve ser.....precisamos é dar tempo ao tempo e manter a fé.
Devagarinho vou me botando no eixo....rsrs
Beijos mil. Boa semana!
Adrianne
9 de February de 2015E se tu olhaste para dentro, Ale, tu encontraste muita beleza. Eu falo porque sei. Tu es maravilhosa, por dentro e por fora. Aguenta firme!
Alexandra
9 de February de 2015Ohhhh Dri, minha sempre amada flor!
Maravilhosa é você, que me enxerga com a beleza que está em teus olhos.
Sua amizade é uma preciosidade viu! Não imaginas o tamanho de minha saudade....
Tô aqui, amiga.....aguentando!
Beijão no coração.
Maria Vilma
8 de February de 2015Bom domingo, Kareen, Consuelo e Salotto!!!
Kareen... mais um lindo post. Lindo texto, recheado de palavras incentivadoras
de novos olhares... Tão necessários... sobretudo, nos tempos atuais, da “ditadura”
da simultaneidade... em que somos incentivados a ouvir, olhar, interagir com tudo,
ao mesmo tempo, a nossa volta...
Isso acaba nos levando a uma deficiente, muitas vezes doente... compreensão e administração das múltiplas sensações e percepções que temos e das diversas maneiras como cada uma atua e se conecta a tudo que existe, fora e dentro de
nós...
Obrigada, pelo alerta, Karen!
Um domingo e uma semana de boas podas, para que novas e boas percepções floresçam, para e em todos nós.
Bjs, MaVi
Mari
8 de February de 2015MaVi !!meio atrasadinha mas parabéns pela Cath..muito sucesso p ela!!!!!
bjokas
Maria Benincasa
8 de February de 2015MaVi, perdi essa parte! A sua linda artista alcaçou o objetivo?? Parabéns!!! Muito sucesso pra ela!!
Bjs
Maria Vilma
9 de February de 2015Maria querida! Passou. (detalhes no post da Tânia
Sciacco...rsss).
Bjs
Maria Benincasa
9 de February de 2015Parabéns!!!!!
Maria Vilma
9 de February de 2015Obrigada, querida Mari!!!!!!!
kareen terenzzo
8 de February de 2015MaVi! Adoro seus comentários! Vc sempre vai além e complementa tudo :) Que comentário!
Obrigada obrigada!
Boa semana para todos
Beijos
Maria Vilma
9 de February de 2015Kareen... Obrigada! O meu comentário é porque no fundo,
como diz aquela antiga música: “A lição sabemos de cor.
Só nos resta aprender”.
Apesar de sabermos ou acharmos que sabemos, nos confundimos... nos perdemos...
O seu lindo texto é, além de tudo, um delicado convite
aos necessários respiros...
Carecemos, todos nós, desses respiros, Kareen.
Grata, sempre. MaVi
Marina Di Lullo
9 de February de 2015MaVi querida, esta música é tão linda...lembra Minas, Clube da Esquina, novela açucarada das seis...mil beijocas!!!
Maria Vilma
9 de February de 2015Há músicas assim... Eternas.
Ana Abate
8 de February de 2015Saudade kareen!!! Texto incrível (como sempre) e tb estou vivendo esse momento de desapego. É tāo bom! Meu lema para 2015 é "menos é mais"... Tb guardava todas as lembranças e minhas melhores amigas sāo ainda as da infância, mas, apesar do lema, continuarei a colecionar novas amizades e novas experiências, isso sim é o verdadeiro sentido da vida para mim!
Aconteceu um fato interessante que me ajudou nesse processo. Eu guardava em um albúm todas as cartas do meu marido, pai ( que já se foi) māe e amigos, lembranças, escritos que eu fazia, enfim, lembranças de toda a vida...
Num belo dia, eu coloquei na prateleira da despensa e embaixo ficava a cesta de lixo reciclável que separamos. Esse albúm caiu dentro do lixo. Quando me dei conta, a coleta ja havia recolhido e lá fui eu de lixāo em lixāo procurar minhas lembranças (rs)porém, nunca mais encontrei! Só ficaram as lembranças dos filhos pq estavam em outro albúm.
Depois disso mudei e hoje só guardo pessoas e momentos!
Bjs para todos e um especial para Consuelo!❤️
kareen terenzzo
8 de February de 2015Aninha! Saudades também! Pois é, esse tem sido meu lema também. A mochila tem que pesar menos.
Nossa, rssss, nem sei o que eu faria se fosse comigo... Lembrei agora que estou com a tal caixinha de ingressos de shows e cinemas (há meses!) no porta-malas do carro porque, quero me desfazer mas não tive coragem de jogar no lixo!!!! Kkkkkk... Gostaria de me desfazer de maneira mais elegante... aiaiaiai.
Vou reler meu próprio texto e cortar umas folhinhas ali... Já volto rsssss.
Beijos querida e obrigada!
Martha Mansinho
8 de February de 2015Kareen, texto encantado!!
O local é de luz!
Obrigada Consuelo por tornar a informação disponível!!!
Bjssss pras duas
kareen terenzzo
8 de February de 2015Oi Martha, que bom que vc gostou. Obrigada! Bjs
Sandra Matos
8 de February de 2015Lindo...
Beijos para kareen...para os amigos do Salotto.
Consu...super obrigada por toda gentileza e carinh.o
Beijos para você.
kareen terenzzo
8 de February de 2015Oi Sandra, obrigada ;) bj
ivani weffort
8 de February de 2015Kareen como sempre um texto maravilhoso, para lermos prestando atenção também nas entrelinhas. Realmente temos que podar coisas de nossa vida, o que não pode ser mudado, o que não foi bom e seguirmos sempre em frente. Obrigada!!!!
kareen terenzzo
8 de February de 2015Oi Ivani! Muito obrigada. E assim seguimos... beijos
Mari
8 de February de 2015Que texto lindo e emocionante Kareen! como de uma simples atitude podemos tirar um grande ensinamento.Alguns anos atrás tive a oportunidade de fazer esse tipo de retiro e é muuuuito bom, um encontro c a nossa essência né mesmo!?.. :)
Obrigado p compartilhar!
Bjus Consu Kareen e Salotto...
kareen terenzzo
8 de February de 2015Oi Mari, obrigada querida! Sim, vivemos na era de - tantas coisas urgências "luxos" informações - e esquecemos de prestar atenção em nós mesmos de maneira sensível mesmo, que toca nosso coração.
beijo grande
Mari
9 de February de 2015Kareen tenho umas lavandas plantadas aqui no meu jardim, e tds os dias eu olho p elas e sei q já passaram da hora de serem podadas..mas cadê a coragem !?..rsrss afff
pode ser q agora eu tome jeito.. ;)
bjs
Marina Di Lullo
8 de February de 2015Kareen, eu já estava com saudades dos seus posts. Neles, você nos mostra teu olhar interior sobre o que descobre, o que nos aproxima e me faz refletir. Ano passado pesquisei cursos de yoga e encontrei alguns, entre eles, havia o site do Vida Clara Luz, li textos da Bel Cesar e também sobre O Plantio Coletivo e achei muito interessante. Agora, você me traz a experiência que teve e transmitiu-me teu aprendizado que, para mim, ensina. A simplicidade do local aproxima ainda mais da natureza e seus momentos únicos e a questão da poda, neste mundo tão multifacetado, é essencial. Muito obrigada!!!
kareen terenzzo
8 de February de 2015Oi Marina! Ah que bom! Tenho tentado ser mais disciplinada e escrever mais rssss, mas às vezes ... foge. E depois quando escrevo, adoro, porque consegui "realizar" melhor aquilo que senti e também por poder compartilhar.
Olha que coincidência boa! O lugar realmente é especial. E a sede aqui em SP também.
Fico feliz que não só tenha gostado, como sentido, e tomado parte desse aprendizado.
Beijo grande ;)
Marina Di Lullo
8 de February de 2015Beijo grande pra você também Kareen e obrigada pela sua delicadeza em responder meu comentário. Namastê
Andrea - Curitiba
8 de February de 2015Mais um belo texto de nossa querida Kareen!! Thanks dear!!!! Bjs........
kareen terenzzo
8 de February de 2015Olá Andrea! Obrigada querida! Bj
Maria Benincasa
8 de February de 2015Kareen, que texto primoroso! Cheio de vibrações positivas! Como disse Martha, encantado mesmo! Obrigada por nos dar esse presente.
Ter a mente e o coração abertos as experiências que envolvam boas energias, podem salvar nossa vida!
Quando a Maiã era bebê, eu trabalhava em outra cidade e, pra descontar minha ausencia durante o dia, ela passava a noite inteira mamando. Isso me levou a um cansaço gigantesco e daí, para um estado de depressão. O médico me receitou medicamentos que me obrigariam a parar de amamentar e isso eu mao queria. Comigo trabalhava um farmaceutico que também trabalhava com radiestesia. Puff, esse tratamento alternativo me livrou dessa depressao!
Um bj grande aqui da roça pra Kareen, Lady Consu e todo esse Salotto querido
kareen terenzzo
8 de February de 2015Olá Maria, oh muito obrigada!
Verdade, a conexão com a gente mesma, com a nossa luz (porque todos somos seres de luz, embora alguns estejam na escuridão), é o que de melhor podemos fazer por nós. Muito interessante seu relato. Obrigada por compartilhar. Eu também já me cuidei com a radiestesia e só tenho agradeceder.
Um beijo grande procê também ;)
Andreia Mota
9 de February de 2015Querida, que lindo "ter a mente e o coração abertos as experiências que envolvam boas energias", eu penso assim também. Nossa, como eu te entendo! Amamentação foi um desafio pra mim, superado mas sinuoso e complicado, fora a tal da cobrança interior. Beijos Maria, sua filha tem um nome lindo!!! Tem algum significado?
Maria Benincasa
9 de February de 2015Oi Querida! Obrigada!
Sim, onome dela significa liberdade!!
Bjs da roça
Marina Di Lullo
9 de February de 2015Maria, que lindo o significado de Maiã, é de origem indígena? Bjs
Maria Vilma
9 de February de 2015Ê Maria... lendo o seu comentário, lembrei-me de uma música (antiga...rsss) que eu adoro,
de João Gilberto:
“Pode ser que haja uma melhor, pode ser
Pode ser que haja uma pior, muito bem
Mas igual à Maria que eu tenho
No mundo inteirinho igualzinha não tem...”
Beijos Maria!
Denise Luna
8 de February de 2015Kareen,
Que experiência edificadora.
Como é difícil e fácil lidar com o silêncio. Como precisamos dele, mas temos horror a ele nesse mundo cheio de barulhos....
Foi bom ler seu texto pq me fez parar e pensar em desacelerar um pouco.
Preciso do silêncio. Ele faz bem para a alma e nos ajuda a ouvir Deus falar.
Bjs
kareen terenzzo
8 de February de 2015Oi Denise! Fato. Muito bem dito! É fácil e difícil... Acho que mais difícil, mas precisamos dele. Sou uma tagarela, mas tem horas que realmente preciso ficar quieta. Acho que aprendi a lidar com isso por conta da yoga e da meditação, que pratico diariamente...
E verdade, nos ajuda a ouvir! Deus, nosso coração e também aos outros.
Beijo grande e obrigada pelo seu comentário
Daniela Giuliboni Coelho
9 de February de 2015Praticar o desapego não é facíl, mais é necessário........Quando conseguimos abrir mão de pessoas,coisas,sentimentos,situações e ideias a vida fica mais leve ela se renova!!!!! Querida Kareen obrigado por mais esse lindo texto!!!Bjsssss.
kareen terenzzo
9 de February de 2015Olá Daniela! Verdade. Vou tentar me lembrar sempre disso ;)
Beijo grande
Bruno
9 de February de 2015Oi, gente!
Adoro teus textos, Karen! Eles sempre me levam a auto-avaliar minha vida, minhas atitudes, percepções... Hoje pensei nas podas pelas quais passei, as quais provoquei, as que fiz... É tudo tão difícil, tão doloroso, as cicatrizes parecem não sarar nunca. Mas há males que vem para o bem. Teu texto me trouxe uma serenidade, foi tão delicado e profundo que me fez calmo, tranquilo. Tu, mesmo que delicadamente, me deu uma chacoalhada aqui revigorante.
Obrigado por tamanha delicadeza, Karen! E impulsionamento!
Consu sempre nos ajudando e nos fazendo melhores. Brigado, lindona!
Bjão, Karen, Consu, Salotto.
Boa semana a todos
kareen terenzzo
9 de February de 2015Ohhhhh Bruno! Que texto querido o seu. Obrigada! Fico feliz de compartilhar essas experiências com vocês, e saber, que isso tem sido, ou pode ser positivo na vida de cada um. O verdadeiro significado de compartilhar deve ser esse...
Vamos chacoalhar juntos, sempre e mais vezes ;)
beijos
Andreia Mota
9 de February de 2015Bom dia Salotto, Kareen e Diva!
Poxa Kareen, que experiência ímpar hein!!! Fazer as podas é muito importante para o amadurecimento, fazemos circular o bem, quando você doa você recebe em dobro, eu penso exatamente assim. Não só as podas, como também a boa adubada na terra, nos revigora e fortalece as nossas raízes, nossas origens. Isto também tem relevância, não perdermos de vista de ondem viemos, quem somos e qual o nosso papel neste mundinho de meu Deus. Um beijo com carinho e saudade dos seus textos deliciosos de ler e sentir.
ps.: Eu tenho por hábito só doar se a pessoa se comprometer a doar a mesma quantidade, é uma forma de forçar o desapego, se você não doa não vai receber e pronto. Faço isso com a minha irmã e percebo a dificuldade que ela tem em selecionar o que vai ser doado, parece que sempre é impossível doar alguma coisa. É preciso ter em mente que somos parte da engrenagem da ciranda do bem.
kareen terenzzo
9 de February de 2015Oi Andreia, super obrigada querida!
Sigamos doando, podando, recebendo... importante é abrir espaço.
beijo grande ;)
Luciene Felix Lamy
9 de February de 2015Kareen,
Nem vou me alongar na beleza do lugar, no encanto da proposta...
Mas preciso dizer: seu texto é um bálsamo, uma poda na Alma!
Parabéns, e muito obrigada, minha amiga!
Mil beijos,
lu.
PS: Esse seu Ascendente em Câncer é de um aconchego indescritível.
kareen terenzzo
9 de February de 2015Lu linda! Esse ascendente em Câncer aiaiai, eu meio vivo reclamando dele... Rssss
Um beijo grande e obrigada pelo carinho
Jovita Agra
9 de February de 2015Kareen, estou meio atrasada com o comentário, e com agenda bem corridinha para hoje, portanto salvei seu post para ler mais tarde, com muita calma, degustando mesmo. Entretanto, de antemão já dou os parabéns pois aaaaaaaaaaamo tudo o que vc escreve, aliás já estava sentindo falta de seus escritos aqui no Salotto. Bjo grande e obrigada.
kareen terenzzo
9 de February de 2015Oh Jovita querida! Obrigada! Estou em falta mesmo com "minhas escritas"... Várias coisas acontecendo, sou mestranda esse ano em comunicação social e tenho tantas coisas pra ler que está faltando tempo. Mas vou retomar!
Leia no seu tempo e espero que aprecie ;)
beijo grande
Cecilia Souza
9 de February de 2015Karren, obrigada por compartilhar conosco este momento. Mais uma vez, me pego a pensar nas coisas da vida.... Muito obrigada. Bjs no coração
kareen terenzzo
11 de February de 2015Olá Cecilia, obrigada pela leitura!
Fico feliz que tenha gostado ;)
Beijo grande